Recordando Jeff Koons em Versailles, no salão de Mercúrio (2009)

Na "The Vanitty of Allegory", de Douglas Gordon, Jeff Koons descreve a escultura como sendo "a arte a deixar o reino do artista, quando o artista perde o controle da arte. É definido basicamente por dois extremos; um seria Luís XIV: quando se coloque a arte nas mãos da aristocracia ou na da monarquia, a arte torna-se reflexo do ego e decorativa. Por outro lado, no outro extremo da escala, estaria Bob Hope: se dermos a arte às massas, a arte torna-se reflexo do ego das massas e também decorativa".

Douglas Gordon, The Vanity of Allegory



«Paris da Arte!... Mostruário geral do Grand Magasin du Monde ... Manicómio colossal de génios, ladrões e mulheres... Grande feira de ciganos, de cavalos e de saloios...»

Almada Negreiros

Só pecou por defeito- agora é assim em Londres, Nova Iorque, Miami e até Veneza.

Meatus Subterraneus


«Um grande remoinho no Pólo Norte absorve as águas do mar para um túnel, através do qual elas são finalmente regurgitadas no Pólo Sul»

Athanasius Kircher, Mundus Subterraneus (1665)

imagem: daqui

Qual troika, qual caines, qual carapuça. É desta que estamos salvos.

O Rui a. acaba de garantir que o nosso problema tem sido andarmos a ser enganados por falsos neotontos, do género latagão chicagense ou assim.

Mas isso é tudo porque desconhecemos que o genuíno neotontismo; o da Bayer, é pequenino. Um verdadeiro microtontismo, ao gosto de cada um.

Portanto, alguém que trate de receber condignamente e com vestes apropriadas, estes tiroleses que andaram a eleger o governo mas era para disfarçar.
Um mero pretexto para devolvermos tudo às bases habsburgas, algures clandestinas, nas cavas da serra de Sintra.

Para que conste:

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa anda a tirar os bens aos velhos, incluindo as casas.

E chegam ao ponto de lhes entregarem declarações para autorização de criação de bases de dados e acesso aos pertences de doentes de Alzheimer.

Para o efeito, usam uma almofadinha para a impressão digital e a tanga de pedido da declaração ao médico de família, em como a pessoa já não consegue fazer a assinatura correcta (mas, mesmo demente, pode ter um dedo lúcido que entenda o que lá vem escrito).

O isco é tão básico que não vai mais longe que incluírem na declaração a possível oferta futura, caso saia na tômbola, o acesso a cartão de doente que até dá descontos nas farmácias.

O resultado serve para esta mentira global: tiram aos velhos autóctones para depois darem aos imigrantes e casta de minoria com protecção especial, em nome da boa da solidariedade do Estado Social.