Litograifa de Calvert Litho. Co., 1890.



Zippos Circus













































Jans tot Sint Geertgen, 1480







Já anda por aí mais uma reivindicação social: "O direito do Estado à privacidade".

Esperemos, ao menos, que nesses momentos tão íntimos do dito cujo, haja condimento à francesa e não escape mancha.

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Acrescento (13/12)

Afinal percebe-se bem esta reivindicação que paira no ar. O Estado precisa mesmo de protecção e seria de uma grande indelicadeza saber-se que até há banqueiro a fazer espionagem com protecção de Primeiro Ministro.

O próprio presidente já tinha assegurado que por cá o recato está garantido pela suavidade dos nossos jornalistas. O que é verdade, honra lhes seja feita.

Qualquer pessoa pode assegurar que assim é. São um túmulo. E muito se esforçam e colaboram nestes bons princípios.
Ao lado de políticos e comentadores oficiais responsáveis, têm-se desdobrado na rede, nos jornais e na tv, a denunciar a falta de maneiras dos coscuvilheiros, que tantos amargos de boca costuma trazer, quando não se garante este direito tão elementar da privacidade de Estado.

Pelas barbas do profeta, felizmente que há jornalistas por quem se pode pôr as mãos no fogo, sem precisar de cuidar barbas de molho.



Então não é que o JMF revelou agora as profundas inquietações e desconfianças que já tinha do Assange desde há mais de três anos.

Finalmente! Há revelações que mais vale tarde do que nunca.
E conseguiu explicar como lhe detectou bem as intenções ocultas, subconscientes e até as inconscientes mais preversas.

Era o fim da democracia. Mas topou-o ele a tempo de contribuir para caçada, bastando seguir o rasto de a quem poderia servir objectivamente. De caminho, evitou-se a concretização da famigerada ameaça que o anarquista/terrorista fizera- o bom do "governo invisível" ia à vida e o visível do Bem, a seguir.


Por cá, não precisamos de nos preocupar; enquanto a escola de JMF estiver vigilante, o jornalismo português está livre destes perigos e a blogosfera também - nem que seja preciso pedir uma ajuda de zé pereira.

Cientificamente munidos do método freno-lógico à portuguesa, não há anarquia, nem bossa de fonte anónima que escape à triagem.
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imagem:
George Cruikshank, Bumpology, 1826.

Grande Gabriel Silva!





















Não se pode fugir à natureza
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Aditamento (11-12)
O comentário com mais piada à anormalidade do JMF veio da e-ko:

Alguns quilham-se apenas por não pertencerem à espionagem proibida, criminosa mas oficial.


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Imagem retirada do magnífico espólio do
The Visual Telling Stories
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Acrescento; para não me repetir, estive a comentar esta historieta aqui .






Apesar de ter conseguido o mais pacato anonimato sem grande esforço* e sem roubar nada a ninguém, conseguiram desencantar-me para me convidarem a ser arguente de um plágio da minha tese.


Acho que está na altura de usar a fama e o musaranho o proveito.
Vou aproveitar o fim-de-semana para lhe orientar um resumo do plágio e ele é que ainda vai a Doutor antes do júri.



maradona



Mais memórias esquecidas, recordadas pelo José.

São posts destes que envergonham todos esses jornalistas e cronistas que nem à Hemeroteca se dão ao trabalho de ir, apesar de não trabalharem à borla.



Foi há dois anos que me lembrei do monstro.
Como era previsível demorou até se sentir cá em baixo.

Fellini, La nave va




"O simulacro nunca é o que oculta a verdade - é a verdade que oculta que não existe. O simulacro é verdadeiro".
Eclesiastes


Ah, e também não houve "banqueiros voadores". As mãozinhas invisíveis trataram do amparo.

As ocorrências mágicas do Virgílio Ferreira.



























Na Galeria Módulo- amostra de um trabalho que há-de ficar na História da Fotografia (e não é exagero nenhum nem publicidade paga).

  • Inauguração 4/12/10, das 18h às 20h
  • Horário: terça a sábado, excepto feriados, das 15h às 20h, até 8/01/11

  • Dia 11, das 14h30 às 16h, Masterclass no Teatro Municipal S. Luís, integrada no festival internacional de video, performance e tecnologias - Inshadow

  • Mais informações:

  • www.virgilioferreira.com

O João Miranda a estragar o status quo à tribo.





Mas, o que desconhecia, é que os grandes saqueadores, desde os tempos imemoriais, fomos nós.

O bacano do anti-comuna explica e dá uma lição de história à independentista morcão :







«Não. Não podemos. O povo dinamarquês é dos mais honestos do mundo, em especial as suas élites. Em Portugal o Estado é tendencialmente corrupto, os políticos corruptos. Tem a ver muito com o passado histórico português, onde as élites enriqueciam, não a trabalhar, mas a roubar, saquer e pilhar outros povos e territórios. Desde a fundação de Portugal que as élites enriquecem a roubar e pilhar os demais. Primeiro os mouros na própria meseta ibérica, depois os africanos, depois os asiáticos e amerindios, depois as colónias, até que acaba o Império português e as élites começam a roubar, pilhar e saquear o próprio povo português. Com Lisboa como centro desta rapina que se opera através do Estado e seu controlo»



Portanto, atendendo à data e, apesar do fardo dinástico, Viva Portugal!

Vá lá uma pessoa compreender os neotontos.












Então não eram eles todos scoobydoos pela liberdade de expressão por causa das caricaturas blasfemas? E agora, ai Jesus que até a Sarinha garante que a Interpol sabe das poucas-vergonhas e quer calá-lo por isso...

Quem terão sido as mastronças que se queixaram de serem violadas por um tipo destes?