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5.10.12

Bom seria que fechassem a barraca

Os primos das choças- todo um programa que deu frutos (r)

(e mais primos)


«Havia os Canteiros, as Choças, as Barracas, as Vendas e a Alta-Venda(...). Os Chefes da Choça eram Mestres da Barraca, o desta Mestre da Venda.
(...)

Na Carbonária encontravam-se Primos de todas as classes sociais: médicos, engenheiros, advogados, professores de todos os ramos de ensino, estudantes, oficiais superiores do Exército e da Armada, sargentos, alguns administradores do concelho, funcionários públicos de todas as categorias e de todos os ministérios, proprietários, lavradores, comerciantes, lojistas, empregados no comércio, actores, operários, cocheiros, condutores e guarda-freios dos eléctricos, empregados dos caminhos de ferro, alguns agentes e guardas da polícia, etc. Havia de tudo na Carbonária».

António Ventura, A Carbonária em Portugal, Biblioteca Museu República e Resistência, 1999.


Fotografias
1- Alta Venda.
2-PS 89- Rui Ochôa, "A Era Sampaio", Revista Única- Expresso 16-01-2010- surripiada no
portadaloja

Adenda:






Às avessas- nem de encomenda se conseguia uma simbólica mais certeira.




4 comentários:

  1. Querida Amiga
    a Carbonária era uma organização clandestina ligada por laços pessoais à Loja Montanha (gente saudosa da revolução francesa), aquela 'que pariu o rato -largo'

    o eng. António Maria Cardoso, além de dirigente supremo, era o elemento de ligação.
    fui amigo do Sr João Creswell de Sousa, seu chefe de gabinete em 28 maio de 1926.
    perante Sousa Dias e outros militares extremistas o carbonário não deixou a tropa sair à rua quando Gomes da Costa estava acampado em Sacavém.
    frente a muita insistência levantou-se da cadeira e terá dito: ocupem-na e participem numa guerra civil.

    nunca nenhum jornalista quis entrevistar o Sr João, único obreiro do gol reconhecido pelo grande oriente de França durante o anterior e melhor fascismo

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  2. Olá Fluribundus,

    V. sabe cada história mais engraçada e desconhecida.

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  3. Querida Amiga
    apesar da falta de saúde participei em tudo o que pude e consegui chegar a velho (81 mal passados como os bifes).
    fiz o que devia na altura própria com a maior discrição possível. nunca pretendi ser conhecido.

    nos almoços de 4ª f na sociedade de Geografia recolhi as memórias de vários maçons da geração do meu pai.

    o Sr João era um depósito inesgotável de histórias. pagou do seu bolso uma revolução de 27 e teve de fugir para Sevilha.

    num jantar maçónico um velho maçon contou que na noite de 12 para 13 de outubro de 1917 subiu a serra com o ex-padre joão soares para cortarem a azinheira do milagre. esqueceram-se que havia mais árvores na Cova da Iria.

    contar-lhe -ei outras se o desejar.
    até lhe podia emprestar os meus diários temáticos antes de os depositar no meu espólio da BNP

    Saúde e Fraternidade

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  4. Eles iam cortar a azinheira'

    ehehehe

    Disso é que não falam os jacobinos que se fartam de publicar livros acerca de "Fátima desmascarada".

    Pois faz bem em deixar o espólio à BN que há coisas que os que ficam nem entendem e perdem.

    Beijoca

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