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É isto que Carlos Fiolhais escreve hoje no Público-


«(...) É o caso da palavra "derrapagem", que voltou a ser usada esta semana, em que se anunciou a abertura próxima da linha do metro que passa pelo Terreiro do Paço, em Lisboa, e em que se inaugura a Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima. Ambas as obras "derraparam"!
Em Portugal é normal que as obras derrapem. Todas derrapam. As grandes obras, então, derrapam muito. E não há nada a fazer, tanto faz ser obra sacra como profana, nem a Virgem nem o Governo conseguem evitar o pior (...)
»

E continua a salgalhada citando os casos da Ota, do TGV, do túnel do Rossio, para concluir com admoestações às contas das obras públicas:

«E preocupa-me também a aparente impunidade dos responsáveis (que os deve haver) pelos prejuízos. O Tribunal de Contas não devia ver em tempo útil as contas das grandes obras públicas? Ou será que em Portugal não se fazem contas, mas sim e tão-só faz-de-contas? »

Professor universitário [ Carlos Fiolhais]
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Para quem não saiba, a nova basílica de Fátima foi paga com dinheiro próprio, sem que o Estado fosse chamado ao caso.