mon cul est bon
mais je suis un monstre
there's small choice in rotten apples
and thereby hangs a tale
antes risos que prantos escrever, sendo certo que rir é próprio do homem [Rabelais]
Reflechissez pour moi. Je reflechirai pour vous
Ou est la Bete
c'est encore ma voix que vous allez entendre et que, derriere l'ecran, c'est moi qui conte le conte
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Nota: como a edição é da responsabilidade da Nova Vega, espera-se que as vítimas dos calotes da (velha) Vega também sejam recordadas.
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Nota: não se indica bibliografia para não haver o azar de sair algum "excrável Finkelstein cuja obra é de leitura obrigatória para qualquer neo-nazi que se preze"...
aqui fica uma aproximação
JORGE NESBITT-MANUEL CALDEIRA
mais, aqui ao lado
Por falar neles (nos comunas ehehe) o meu “compadre” também tem uns bons desenhos e andava a fazer caixinha há uma data de tempo.
[a dos “comunas” foi uma torpe e reles provocação]
Resumido por Bruce Handy:
"An unhappy German circus clown is sent to a concentration camp and forced to become a sort of genocidal Pied-Piper, entertaining Jewish children as he leads them to the gas chambers. The story is meant to be played as drama. By all accounts, no one sings "You'll Never Walk Alone", and Tony Orlando does not appear".
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Acrescento [11-4]
À laia de conclusão:
Se não nos desentendemos pela ausência de actos, há sempre possibilidade de se inventarem desentendimentos pelas palavras. Quase em português mas muito pouco em “bom português”, o Lutz diagnosticou-me: “raiva e ressentimento”.
Uma amável e inteligente síntese psicanalítica que deveria ser levada a efeito sempre que alguém cai na esparrela dos "diálogos" e do pretenso interesse na compreensão das ideias.
Raiva- (substantivo feminino)= doença grave que ataca os cães e os gatos (e atinge, por vezes, o homem) carcterizada por acessos furiosos seguidos de paralisia, conhecida também por hidrofobia.
- fúria louca
- ódio
Ressentimento- (substantivo masculino)= lembrança dolorosa de uma ofensa recebida
- melindre
-rancor.
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Durante a Guerra muitas famílias de judeus alemães refugiaram-se no nosso país. Foram acolhidas na nossa sociedade, apadrinhadas por outras famílias portuguesas em laços familiares e protecções várias e integradas nos mais diversos tipos de empregos. Não há memória que se lhes tenha alvitrado qualquer cerimónia pública de reconhecimento.
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Acrescento #2: [12-4]
Nunca devia ter deixado esta questão aqui no blogue, nem a brincar, mas agora já é tarde e andam para aí uma série de ligações.
Como a confusão é grande, fica apenas aqui um esclarecimento.
1- Nunca pretendi intrometer-me na ideia da convocatória. Tem uma autoria, tanto quanto saiba apenas com divulgação na blogosfera. Apresentou-se com carácter judaico em forma de homenagem de pesar, com o nº simbólico (ou utópico) de 4 mil velas na Praça do Rossio. Sobre essas particularidades nunca me pronunciaria. Por uma simples razão- quem tomou a iniciativa não tem de a colocar a votos (muito menos virtuais).
2- Nunca defendi que quem adere ou não adere precisa de se justificar. Apenas considerei que as pessoas que entraram em “debate” histórico e outros transversais sobre o assunto deveriam justificar os seus argumentos, em vez de contabilizarem prós e contras de toda a espécie ou fiscalizarem as supostas más intenções dos outros.
3- O cerne dos meus argumentos centrava-se e centra-se na discordância de um hiato de quinhentos anos de dívida em aberto que esta homenagem pretenderia saldar. Do mesmo modo, manifestei desacordo na defesa de exemplaridades terapêuticas de supostos ressentimentos anti-judaicos que existam no presente ou imaginários atritos que possam vir a existir no futuro.
4- Por último e como principal tónica, a minha oposição teve como alvo um pensamento que defende a transformação deste tipo de homenagens em deveres oficiosos e nacionais, “desmistificadores” de uma qualquer História “branqueada” a que seria necessário pôr termo.
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nota #2: [8.4]
Por descuido, não tínhamos dado a devida atenção ao execrável combate que se desenrola entre um conhecido fassista e um debutante necrófilo anti-nazi.
Exemplos destes fazem-nos pensar que a blogosfera está a precisar urgentemente de um provedor temerário que tenha a coragem de lhes introduzir uma boa e higiénica providência cautelar.
..."Andam pela net de breu à procura"... (como disse o psicopata anti-nazi que nesse aspecto até teve razão)
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esclarecimento de última hora [2.04]
Beeemm... afinal parece que a coisa não se concretizou... O musaranho regressou um tanto embatucado e partiu logo em viagem para espairecer. Ainda falou em qualquer coisa que "o ambiente do think-tank" lhe recordava umas histórias de infância e coisa e tal...mas não quis adiantar mais. Eu ia jurar que até nem tem mal nenhum, porque ele devia estar a lembrar-se destas cenas da vida animal que têm a sua explicação científica, mas pronto.
Por um lado até foi melhor assim. Estes musaranhos são pequeninos mas de uma ferocidade terrível. Ainda esbarrava na revista com um de espécie paralela e lá ficava o país com um estratega de orelha ratada. E isso é que era muito mau para a reputação internacional.
De qualquer modo há contratos em que também é bom ser-se supersticioso com a data