O Pedro Arroja, de tanto falar em estrangeiro, mesmo sem ter dado nome a aeroporto, já conseguiu internacionalizar-se no espaço etéreo.
porco doutor, misericórdia de cadeiral de Ciudad Rodrigo, 1498-1503Atenção, que a descoberta desta nossa mascote anti-semita, que ofusca o Galo de Barcelos, não foi obra de algum dos 500 judeus ou marranos autóctones.
Deve-se a uma intelectual pró-sionista franciú, que também sabe ler estrangeiro.

E muito cuidadinho a quem mantiver a ligação ao Portugal Contemporâneo; a moça e, quiçá, a Mossad, estão atentas:

«What is amazing is not so much that such blatantly anti-Semitic ravings are still being published, but that well respected Portuguese fellow bloggers have added Portugal Contemporâneo to their blog-rolls.»

As bagunças multiculturais que valem a pena são estas



«Nela [região de Cabo de Monte] há uma casta de monos que não há em outra Guiné, chamados “Daris”, sem rabos, e se não tivessem cabelos podia-se dizer que eram humanos, como nós; porque nas feições há pouca diferença. macaco cozinheiro, cadeiral do mosteiro de San Jerónimo, Yuste, ínícios séc. xvi
Andam em pé e alguns que se tomam depois de se fazerem à casa vão catar água ao rio em uma vasilha, e a trazem à cabeça; mas têm tal qualidade que em chegando à porta da pousada lhe dão de acudir depressa e tomar-lhe a vasilha da cabeça; e não fazendo isto eles mesmos as deixam cair no chão, e se põe a chorar com grandes gritos. Malham nos pilões dos negros os mantimentos como uma pessoa. São baixos de corpo, grossos, de boas pernas e braços. São amigos da conversação das moças, e se acham algumas desencaminhadas e sós, as apanham, e levam consigo, e lhes fazem muito mimo a seu modo».


André Alvares Almada, Tratado Breve dos Rios da Guiné, Lisboa (c. 1494), ed. L. Silveira, Lisboa,1946, p. 49
Ver: António Luís Ferronha,Mariana Bettencourt, Rui Loureiro, A fauna Exótica dos Descobrimentos, Lisboa, Edições Elo, 1993

O efeito dissuasor da mega-operação de resgate de reféns tem vindo a mostrar os seus frutos.












Os ladrões voltaram aos bons hábitos e têm apenas feito assaltos quotidianos a bancos.



(...)
Este mesmo Rui Pereira que agora aplaude pressurosamente e com amplo aplauso geral, esta operação executiva de morte de sequestradores, à ordem de um comando policial, avalizada por ele próprio, é o mesmo ministro que liderou a reforma dos códigos penais e a Unidade de Missão que disso se encarregou.


Nesta altura, o balanço efectuado por várias entidades oficiais,( vários responsáveis do MP e a PGR, por exemplo), é denunciador de um estado de Direito, em Portugal, onde os criminosos de alta e baixa densidade (como é o caso destes dois punks da banditagem amadora), têm ampla liberdade de movimentos, porque os requisitos para a prisão preventiva estão tão restringidos que nem se percebe que este assaltante sequestrador que sobreviveu, possa de alguma forma ficar em prisão preventiva. As penas e as exigências quanto aos requisitos de prova, foram tão aprimorados que qualquer advogado de meia tijela, anula um julgamento ou uma prova recolhida em Inquérito, se nisso se empenhar.


Neste aspecto, gravíssimo para um Estado de Direito que se preze e ao contrário do que afirmam, sempre para o garantir, pode Rui Pereira limpar as mãos à parede, como aliás, já foi aconselhado, na prática dos argumentos que lhe apresentou pessoalmente, por um dos autores de comentários às leis penais- Costa Andrade.


O sentimento de impunidade da banditagem de pequena e média dimensão é tal que os pequenos punks do assalto a carros e da prática reiterada de car-jacking, home-jacking e outros exercícios , já nem se dão ao cuidado de ter cuidado com a polícia. Já-que- isto- está – assim- vamos- lá- experimentar-um- pequeno- assalto- que-no fim de contas-pouco ou nada- nos acontece. É este o sentimento geral e evidente e que só não nota quem não quer notar.
As notícias diárias, no Correio da Manhã e no 24 Horas, já nem espantam o transeunte que toma conhecimento, na rua, de mais assaltos violentos, de mais assaltos a bancos, de mais assaltos com gangs e outras malfeitorias que não preocupam muito os Ruis Pereiras, enquanto as estatísticas oficiais, contradisserem numericamente a realidade por todos vivida.


Este pathos e este ambiente deletério na sociedade, foi criado objectiva e reiteradamente pelos Ruis Pereiras que assentam lições nas faculdades de Direito e depois as vertem em letra de lei, nos códigos penais e de processo, com ideias peregrinas que só podem resultar em laxismo de comportamentos sociais. Os acontecimentos na Quinta da Fonte e noutros lados, fogem ao alcance dos snipers do GOE, mas têm um reflexo social muito mais profundo. Nesses casos, Rui Pereira está no Brasil, ausente da realidade vivida por cá.
Agora, o politicamente correcto,veiculado por um director da PSP que não sabe distinguir o verbo manipular do verbo manietar, é iludir a nacionalidade dos assaltantes. “São pessoas como eu e você”, disse o dito cujo. Pois são. E que foram condenados à morte, por execução do verbo neutralizar. Talvez ainda vão a tempo de conjugar o verbo prevenir. Vão sempre a tempo, aliás. Desde que tenham inteligência suficiente para tal e se eximam ao ridículo de aplaudir operações militares contra dois punks. Falhadas, ainda por cima, nos objectivos de neutralização definitiva. (...)


A ler na íntegra, na GL
(Um texto destes- objectivo, informativo e acutilante é que não se lê em mais lado nenhum; a começar pelos jornais).

a propósito do "caso", mandada pelo José, numa caixinha do Blasfémias, ao som do Zappa:

«Nada disso. Bastava lerem o Correio da Manhã, mais vezes. Ou o 24 Horas. Ficavam a saber que em Portugal, qualquer crime compensa. Menos o de sequestro, com reféns. Esse, dá direito a pena de morte».


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Acrescento (9/8)

A seguir, persistente série de desmontagem feita pelo João Miranda no
Blasfémias



Aqui ficam as bananas, roubadas à Cris




Yes, we have no bananas
We have-a no bananas today.
Just try those coconuts
Those all-nuts and doghnuts
There ain't many nuts like they.
We'll sell you two kinds of red herring,
Dark brown, and ball-bearing.
But yes, we have no bananas
We have no bananas today





A acompanhar, de preferência ao fim da tarde, com o resto da receita bem azulinha



Quando um português assaltava um banco, até lhe bastava levar banana a fazer de pistola.



Essa é que é a nossa tradição de assalto bancário- banana embrulhada em jornal, apontada ao caixa e a fazer voz grossa: "olhe que isto não é uma banana!".

Era assim que se assaltava em Portugal, nos bons velhos tempos.

Claro que aí o ladrão não tinha culpa de o caixa lhe oferecer uma porrada de dinheiro, em troca de uma peça de fruta...


Vite!

Por falar em minorias e rodas da fortuna, aqui fica um macaquinho marrano, de barrete e escapulário, que já praticava rumpologia apóstata, muito antes do Rambo .
misericórdia do cadeiral da catedral de Leon, c. 1467-1481( Juan de Malines)






Ai, adonai, ai, ai, que é desta que o Nuno Guerreiro faz queixa a Israel e ainda nos bombardeiam o estamine.





O programa do acampamento para a junventude bloquista não deixa causa sem massagem. De palestras para opção mais alternativa com brinquedos sexuais, passando pelos bio-combustíveis, minorias, racismo, luta anti-autoritarismo ou treino de drogas e pichagens de rua, há workshops para tudo. Mas lindo, lindo, deve ser o momento doTeatro do Oprimido, seguido de comício.

Pela nossa parte, deixamos aqui uma ligeira antecipação deste estrepitoso veraneio fracturante nas berças.
Atente-se à parábola: o labrego é branco,escanrracha-se todo e a cabra que o carregue; já o negro pode ser rico, mas vai a pé; afaga, mas não comprime o animal.

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programa via
Blasfémias

Acrescento: Reparei agora que o hino é da autoria do Jaquinzinho.
Tem jeitinho, sim senhor...