é --> ISTO <--













  • Acrescento: Aproveite e leia a actualização da página da Wikipédia com a salgalhada biográfica do "n'amalembra" do PM, antes que a Onorata a mande apagar.

A não perder- a tragicomédia da nossa madame sans-culotte-"Foram-me outra vez ao Dreyfinhos!"









Neste nº do DN

1º acto- Ai Zolito, vê lá se te mexes e acusas qualquer coisa, que a mim já me doem as costas.















O blogue segue dentro de momentos com anáguas de Vénus mais perfumadas.










cartas rogatórias e o tudo o mais, bem explicadinho pelo José

«Anda por aí a notícia da Visão de amanhã, sobre uma suposta carta rogatória do Reino Unido para as nossas autoridades.
É preciso que se diga que uma carta rogatória, vinda do estrangeiro, nomeadamente o Reino Unido que nem assinou protocolos de facilidade, nesse aspecto, com o nosso país, passa em primeiro lugar pelo gabinete de...Alberto Costa. Ou seja, o Governo conhece antes de ninguém o teor da rogatória. Depois, envia para a Autoridade que é a PGR. Depois...
Logo, é estranho que já se conheça o teor de uma rogatória que ainda nem estará no processo crime que corre termos por cá.
Mas vamos supor que até está e que diz o que a Visão diz. Isso significa que várias pessoas andaram a aldrabar, o que parece estar na moda: até agora não havia rogatória; não havia nem há suspeitos; não se fizeram diligências por causa de rogatória alguma. Esta versão, se for verdadeira é grave, porque além de aldrabice, não precisava de ser comunicada sequer. Quem o fez, se for assim, vai ter que explicar...se lhe perguntarem, claro.
Outra coisa:

Segundo a Visão, os ingleses querem saber as contas do primeiro-ministro. Como isso? É fácil de saber. Toda a gente sabe se quiser, porque estão na Rede, disponíveis à distância de alguns cliques. Aliás, não há hipótese de se o PM ter outras contas sem as declarar. É obrigatório...e não se vê como possa ter outras...pelo que a investigação penal, é mais do que certo que irá por aqui.
E não é por aqui que deve ir? O Código de Processo penal que temos a isso obriga. E quem o fez sabe que assim é.

Querem ver as contas? Aqui estão: (...)»

ler o resto, juntamente com as interrogações acerca da galinha gorda por pouco dinheiro e do silêncio dos partidos.

«O connoisseur pode ser definido como um historiador de arte lacónico, e o historiador da arte como um connoiseur loquaz».

Erwin Panofsky, O significado das Artes Visuais (1955)

(…) “por incrível que pareça, o futuro que corria à nossa frente, agora vem a correr atrás de nós!” (…)

e conheça esta lei ainda em estudo.





`O sarracino, `o sarracino,
bello guaglione!
O sarracino, o sarracino,
tutte 'e femmene fa suspira'...
E' bello 'e faccia
è bello 'e core,
sape fa 'ammore!
E' malandrino,
è tentatore,
si 'o guardate ve fa 'nnammurà.
E na bionda s'avvelena,
e na bruna se ne more...

Graças ao Google Earth, o Museu do Prado teve a brilhante ideia de filmar alguns quadros por satélite, sendo agora possível visualiza-los nos mais ínfimos detalhes.
Como não podia deixar de ser, o primeiro a ser devassado foi o Jardim das Delícias de Hieronymus Bosch, pintado entre 1503 e 1504.

Aqui fica um “insert” no painel da Criação.
Entre Adão e Eva num Paraíso fantástico em que a Árvore da Vida é um dragoeiro, como os que os portugueses trouxeram das ilhas atlânticas e do qual extraíam o chamado sangue-de-drago, utilizado como fármaco e tintura.

Chegou-se a pensar que havia influência directa na iconografia, mas não. O mais provável é Bosch ter conhecido representações em gravura, como as de Martin Schongauer e Dürer, assim como no Liber Chronicarum de Hartmann Schedel (numa ilustração da Queda Adâmica), publicado em 1430.

O sentido em que Bosch o usa tem sido interpretado como mais uma alusão a um pré-anúncio de Paixão- com o sangue de Cristo e o tema da Eucaristia glosado pelo dragoeiro em cujo tronco se enrolam gavinhas com cachos de uvas pendentes.

No entanto, a inclusão de pequenos dragões alados a tentarem abocanhar os frutos, realçam o duplo sentido deste Peridexion- tal como o gato que abocanha o rato e o coelho-fornicador que os rodeiam- o demónio insinua-se nos detalhes, pronto para disputar as alminhas à Criação.

  • consultar: Laurinda Dixon, Bosch, Phaidon Press Inc, 2003

«As mulheres são belas e os homens muito agradáveis».

Foi nestes termos que o conde de la Pérouse caracterizou os desaparecidos habitantes da Ilha da Páscoa. Cem anos mais tarde, a população já estava praticamente extinta.


O delicioso livro de Chauvet, acerca destas ilhas fantásticas, está todo digitalizado.

Há coisas que nunca estão fora de moda, quando se trata dos famosos progressos civilizacionais em tempos de guerra.

Aqui fica uma reposição de há três anos, apenas com ligeiras adaptações.






Para quem preferira o estilo pacifista de convívio com o infiel, o cipriota Hussein Chalayans sempre oferece alternativas mais arejadas que o nosso cardeal




A Sta Luciana ca passa e spassa
scialle´e lusse pettebesse,
pena semmana ma faticasse,
po´a fermasse e le dicesse,
io nun ve cerco niente,
ma dateme ‘o permesso,
ve do ni vase’ncoppa
'o scialle’e lusse,
'mann ritte ‘o pate e´ ´nziste,
'mann ritte´o frate e`tuoste,
tene’o zio ch`e`cape n´esta,
e` c`e' sta poco 'a pazzia,
ma io che c``e pozzo fa
chella me piage...








O Dragão já está tratar-lhes do pêlo.

Clister preliminar:
« (…)Quer dizer, a IDF, no conceito maradónico, faz a guerra não certamente ao Hamas, porque nesse caso o Hamas ver-se-ia forçado a participar no higiénico acontecimento, mas a terceiros ou incertos; e o Hamas faz o terrorismo, não à IDF, essa beldade fogosa, mas a quaisquer outros. Ora, não sendo muito plausível que a IDF faça a guerra sozinha (o que indiciaria uma espécie de onanismo bélico particularmente alucinado), a quem é que a IDF faz a guerra? E a quem, exactamente, além do maradoninha, da Helena Matos, do Pacheco Coiso e de mais não sei quantos papagaios louros, é que o Hamas faz o terrorismo?Bem, assim à vista desarmada, tudo indica que o Hamas faça terrorismo, no mínimo, aos civis israelitas. Imbuída do mesmo espírito, a IDF faz guerra aos civis palestinianos. Mais ou menos segundo a máxima: "ai é, estão a atirar pedras e foguetes aos nossos? Então vamos atirar mísseis e bombas aos vossos!" Cada qual atira aquilo que tem e mais não é obrigado. A IDF tem mais e melhor e por isso exerce uma guerra nas condignas e industriais condições de higiene, devidamente autorizada pela ASAE global; o Hamas, impossibilitado de aceder à indústria por falta de meios e de equipamento de ultra-pasteurização da violência, dedica-se à venda ambulante e ao artesanato, enfim, faz terrorismo. Mata ilegalmente; estropia por contrafacção.
Está a acompanhar-me?... (…)»

A seguir, na íntegra, no Dragoscópio

* A ilustração mal empalhada foi escolha do musaranho.
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Acrescento- (17-1)


Mais outro que levou uma estocada
Os sub-animais cujo suplício os animais tanto gostam"

Ora aqui está uma boa pergunta.

Uma padaria é isto que aqui vêem.

salva portuguesa oitocentista, colecção particular, detalhe
Sem semelhanças com normalizações salíferas da ASAE, mas bem mais parecidas com corporativismos proteccionistas do Estado Novo de inspiração medieva.
Esta tem a particularidade de incluir marranos. O que não é de admirar, dado que foram os judeus os primeiros a criá-las.judeus com círuclo amarelo, Worms, séc. XVI

E incluiu marrano com referências bem divertidas. Uma delas é mera tradição de vestuário - vê-se pelo formato da touca da padeira, idêntica às usadas pelas minorias, na Idade Média.


Mas a outra é mais subtil e aparece num desenho da chaminé do forno- tem pata.





Pata ou ganso-kosher, mais propriamente, pela brincadeira satírica que era conhecida desde a Idade Média- um judeu, como não comia porco, andava sempre agarrado à boa da pata que cuidava para a engorda. O pato ou ganso dos mitos dos barnacles- nem carne, nem peixe- bicho kosher e integral muito útil para alimentar o corpo e a alma.
misericórdia de cadeiral da catedral de Plasencia, séc. XV- judeu a abraçar um pato bem anafado
O que fazem por lá, é outra questão, tanto mais que toda a representação se passe numa casa do Norte da Europa, modelo possivelmente de gravura que o nosso ourives do Porto desencantou e que permanece desconhecido.

Pode dar-se o caso dele se ter lembrado das fiscalizações do 13º pão da dúzia, por causa das velhas trafulhices, ou pode andar por ali pãozinho mais ázimo, de Pessach disfarçado e a historieta ser outra.

Para se responder a estas e outras questões temos de voltar aos selvagens. Aos selvagens da tradição da ourivesaria- neste caso, ao selvagem do centro desta bela salva setecentista, de que começámos a falar aqui.

Until there, good night

O Euroliberal e restantes terroristas-enraba-cabras que se cuidem;

Russ Meyer, Faster! Pussycat, kill! kill!


















consta que a passionária Helena Matos & sus muchach@s estão decidid@s a furar o interdito aos repórteres e vão mesmo de autocarro LGBT-ateu para a faixa de Gaza.


mariage-a-la-mode, Hilliam Hogarth, 1745


A propósito ou não, também me apetece contar a história dos esqueletos no armário que deve ser da autoria do Hogarth.
A descoberta deve-se a Judy Egerton que escreveu um textinho bem engraçado que passo a resumir.
Como se sabe, o Hogarth era danado para apanhar os tiques dos novos-ricos afrancesados e ainda mais para imprimir aquele sentido de colapso tragicómico de todos os personagens, tão artificiais que nunca conseguiam esconder as marcas da decadência, em particular do grande mal da época - a sífilis.

Na série Mariage a-la-mode, que trata de um casamento arranjado por interesses recíprocos- o dinheiro em falta por parte do pai do noivo tão brasonado quando badalhoco, e o satus em falta que o da noiva conseguia por esta forma de suposta ascensão social.

É claro que o casório vai acabar em desgraça, começando pelas traições recíprocas, passando por assassinato e prisão, até acabar na morte da desgraçada da moça burguesa, feita condessa à pressa.

A história dos esqueletos aparece no 3º quadro da série- The Inspection- quando o visconde, acompanhado de uma prostituta, vai ao médico reclamar pela falta de resultado das pílulas para sífilis que este lhes havia receitado.

O médico é mais outro fanfarrão- um “quack doctor”, como lhes chamavam- por muito que doure as pílulas (uma delas estrategicamente colocada entre os genitais do desafortunado sifilítico) e apresente o seu tratado em cima da mesa (aberto nas extravagantes invenções de “endireita” do Monsieur de La Pillule), ele próprio testemunha nas deformações físicas a ruína da doença, efeito de “dois minutos com Vénus que resultavam em 2 anos com mercúrio”. Aquelas pernas bambas, como já o haviam referido outros estudiosos, e a facies de buldogue não enganam- a doença já lá estava entranhada e tudo o resto não passam de vaidades de curta duração- a vanitas da caveira assim o glosa.


O detalhe que tem escapado está mais escondido. A decorar o “consultório” este pseudo erudito tem um autêntico gabinete de curiosidades estapafúrdias- do tradicional corcodilo pendurado no tecto, com ovo de avestruz suspenso, aos monstinhos nascituros, nada falta. Até sobra- sobram mocassins; um chapéu de índio canadiano; um pente esquimó; banqueta dos mesmos confins e mais uma série de excentricidades em que se destaca um cabeça com fémur por trás a par de um corno de nerval, tão ameaçador quanto a varinha que furibundo visconde agita na mão.

A grande irreverência acontece em baixo abaixo- enfiados no armário, estão um esqueleto no assédio a um escorchado sob o olhar esbugalhado de uma peruca de “queer” pendurada num cabide, que mais parece doação de cabeça inteira de outro “pinguim apinocado” que morreu de espanto ao assistir à cena.

Judy Egerton confirma que a expressão “skeleton in the cupboard” só aparece no Oxford Dictionary em 1845, ainda que acrescente em nota que devia ser conhecida antes- O quadro de Hogarth data de 1745. Como notou o arguto do nosso amigo Antónimo - o mesmo é capaz de ter acontecido com a ilustração da palavra “queer”. Na sátira aos efeminados afrancesados, ao estilo mais “macarroni” de cabeleira (1761), chama-lhe ele- o “Queerinthian” e o uso da palavra como sinónimo de homossexual só é conhecida no século XIX.

Se os pinguins queer já estavam a “sair do armário” e faziam carreira social que hoje em dia é mato, as consequências das dívidas, que os favores burgueses fazem pagar ao corpo, guardavam-se bem escondidas, não fosse o negócio estragar o engano dourado da pílula.

  • Consultar: Judy Egerton, Hogarth’s Marriage a-la-mode, London, National Gallery Publications, 1997.




O gourmet da escrita está cada vez mais apetitoso. Até se desculpa o estranho desaparecimento dos memés do template.

O desgraçado fetichista; não lhe bastam as ninfetas do Honório, tinha logo de entrar o ano na trincadela ao rebanho.
“:OP



Enquanto não temos notícias do resultado do faro do musaranho coxo, na arriscada missão de captura do terrorista virtual, aqui fica uma cantiguinha dedicada ao Don Francisco Long Play .




É a ver se ele canta, já que deu abrigo à urdidura lá nas caixinhas esquerdalhas.


E depois, nestas coisas de agentes duplos nunca se sabe- aqueles 47% garantidos de sangue kosher, por lado paterno, também são muito suspeitos…




Está visto que tanto alerta amarelo em clima e ameno e brandos costumes tinha de dar bode.

E quem diz bode, diz hiena ou coisa assim, desde que não entre porco.

Então não é que a nossa valente jornalista Helena Matos, que heroicamente arrisca o camuflado pela causa da Mossad, foi ameaçada por um perigoso terrorista virtual que dá pelo nome de Euroliberal?...

Pela nossa parte pode contar com toda a solidariedade em prol da liberdade de agit prop jornaleira e vamos mais longe - a sub-comandanta Paulinha Bonaparte promete capturar, vivo ou morto, esse famigerado anti-pencudo.

Por aqui não se brinca em serviço - o musaranho coxo já segui para a Terra Santa como batedor olfactivo.




Não há pachorra para tanto histerismo à custa do friozinho, num país que tem o melhor clima do mundo.

Há-de ser fruto da decadência da Nacinha*- tugas de estufa que até envergonham a memória dos valentes que venceram os medos Oceano. Agora assustam-se com as paranóias lançadas pelos media.

* Neologismo da autoria do Dragão .

Isto de andar às voltas com selvagens não é pêra doce. Desta vez, algo me diz que apanhei um Papa…
detalhe da salva setecentista- col. particular Quero dizer, ele é que agarra o demónio bravio mas aquele nome não engana- um Silvestre é como um Doctor Jekill e um Mister Hyde- umas vezes caçador, outras bem verdinho e caçado…
Um dia destes conto a história, que a salva é tuga mas não o será por muito tempo- nestas coisas o vil metal soa mais alto; não basta tocar campainhas para as encadear.

Pigliate 'na pastiglia


Io cammino ogne notte,
io cammino sbarianno,
io nun tengo maje suonno,
nun chiudo maje ll'uocchie
e nun bevo cafè.

Va' te cócca, siente a me!
Va' te cócca, siente a me!

Na perziana ca sbatte,
nu lampione ca luce
e nu 'mbriaco ca dice,
bussanno a na porta:
"Mm'arape, Cuncè' !"
'A tre mise nun dormo cchiù,
na vucchella vurría scurdá.
Gente, diciteme comm'aggi''a fá.

Pígliate na pastiglia!
Pígliate na pastiglia,
siente a me!

Pe' mme fá addurmí,
pe' mme fá scurdá
il mio dolce amor.

Pígliate na pastiglia!
Pígliate na pastiglia,
siente a me!

Pe' mme fá sentí
come un gran pasciá
e mm'inebria il cuor.

Dint''e vvetrine 'e tutt''e farmaciste,
la vecchia camomilla ha dato il posto
alle palline 'e glicerofosfato,
bromotelevisionato,
grammi zero, zero, tre.
Ah!

Pígliate na pastiglia,
siente a me!

Dint''o scuro na gatta,
mastecanno na sarda,
doce doce mme guarda,
mme guarda, se struscia,
miagola e fa:

Siente a me, vatte a cuccá!
Siente a me, vatte a cuccá!

Só' nu ciuccio 'e carretta
carrecato d'ammore
ca se tira stu core,
stu core ca cerca la felicitá.
'A tre mise nun dormo cchiù,
na vucchella vurría scurdá.
Gente, diciteme comm'aggi''a fá.

Dint''e vvetrine 'e tutt''e farmaciste,
la vecchia camomilla ha dato il posto
alle palline 'e glicerofosfato,
bromotelevisionato,
diddittí, bicarbonato,
borotalco e seme 'e lino,
cataplasma e semolino,
na custata â fiorentina,
mortadella e duje panine
cu nu miezu litro 'e vino,
nu caffé con caffeina,
grammi zero, zero, tre.
Ah!

Pígliate na pastiglia,
siente a me!

Estamos no tempo do Mundo às Avessas, em sentido simbólico e literal, pelo que vem a propósito recordar os que deixam as vergonhas à mostra quando se dobram aos favores mundanos.

Já falámos deles, a propósito da Pecúnia e do peculato que a acompanha e também das ofertas de pitos, das tradições pagãs, dos ritos carnavalescos da renovação das estações.
Este é mais herético e iconograficamente invulgar.
Aparece num riquíssimo turíbulo bizantino em forma de basílica. Enquanto nas portas de acesso ao perfume sagrado, estão vigilantes a Prudência- Fronesis e a Força da persistência na Fé-Andreia, em baixo corre a marginalia das tentações do mundo.
Entre grifos, centauros, à semelhança do caso do cadeiral de Oviedo, o desavergonhado de Bizâncio, que tem sido tomado por um querubim, também se enfia no cesto, mas o que oferece à sereia que o ladeia não são bochechas angélicas, mas o aroma largado pelo traseiro.
  • incensório do século XII, proveniente de Constantinopla
    Basílica de S. Marcos de Veneza, inv. Nº 109, Exposição- Byzantium, Royal Academy of Arts, London

neve pela manha