Padrão ouro-porta-misérias




















Também contamos lançar modelos estilo FMI e outros conta-esperanças mais cainesianos para contrabalançar os radicais austríacos.

zazie e musaranho coxo

Mais um grande post do José:
«Em Janeiro de 1972 a revista Observador que então se publicava em Portugal, símbolo do marcelismo, publicou uma extensa reportagem sobre a nossa economia de então. Percorrer as páginas da revista e ler o que lá se escreve é um sacrifício porque a ideia-força que lá vem é a de um país em construção e com uma pujança económica em expansão e coerência, apesar do nosso atraso de então, comparativamente a outros países europeus.
Não obstante, o espírito da época era de confiança. E assim era porque a taxa de crescimento do nosso PIB, na altura, era de 6,3 % nos cinco anos de 1964 a 1969. Números destes, actualmente só no Brasil e China e pouco mais. (...)»

A ler na íntegra no Portadaloja
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Acrescento: este foi apenas o primeiro. Vá e leia o que se segue









“Bush’s tax cuts for the rich fail to create more employment and aggravate the national deficit".

E a gente a acreditar que era o carcanhol aliviado de imposto dos riquinhos que andava a transformar os pobrezinhos em atlas de investimento.







Os "revoltosos" que aderem à Greve Geral são os mesmos que elegem os trafulhas que nos desgovernam e que são capazes de voltar a votar neles.








e a sua palavra, até aos confins do mundo.
Salmos, 19,5


«Nec mora, inter saxosam convallem haud grandem homunculum videt, aduncis naribus, fronte cornibus asperata, cuius extrema pars corporis in caprarum pedes desinebat. Ad hoc Antonius spectaculum, scutum fidei et loricam spei, ut bonus praeliator arripuit: nihilominus memoratum animal, palmarum fructus eidem ad viaticum, quasi pacis obsides, offerebat. Quo cognito, gradum pressit Antonius, et quisnam esset interrogans, hoc ab eo responsum accepit: «Mortalis ego sum, et unus ex accolis eremi, quos vario delusa errore Gentilitas, Faunos, Satyrosque, et Incubos vocans colit. Legatione fungor gregis mei.
Precamur ut pro nobis communem Dominum depreceris, quem in salutem mundi olim venisse cognouimus: et in universam terram exiitsonus eius.»
Hier. Vit. Paul. 8 (PL 23:23a–b)



Encontro de Santo Antão com um hipocentauro do deserto, descrito por S. Jerónimo, na vida de S. Paulo:
«Antão viu no vale de rochedos um homem de pequena estatura, com um nariz recurvado, cifres a saírem-lhe da testa, a parte inferior do corpo terminando em pés de bode. Ao vê-lo, Antão, como um bom soldado, agarrou o escudo da fé e o peitoral da esperança, mas este animal trouxe-lhe frutos da palmeira para comer na viagem, como penhoras de paz. Quando se deu conta disto, Antão parou e ao perguntar-lhe quem era, recebeu esta resposta dele: “Eu sou uma criatura mortal, um dos habitantes do deserto aos quais os pagãos, devido a vários erros, chamam faunos, sátiros, e espíritos malignos. Estou a agir como um enviado da minha tribo. Nós pedimos-lhe para orar por nós ao Senhor que nós temos em comum, pois sabemos que ele veio uma vez pela salvação do mundo, e a sua palavra ecoou pela terra inteira.»

Vit. Paul. 8,(PL 23:23a-b), citado por Merrills, A. H. (Andrew H.),“Monks, Monsters, and Barbarians: Re-Defining the African Periphery in Late Antiquity”, in Journal of Early Christian Studies - Volume 12, Number 2, Summer 2004, pp. 217-244 (tradução nossa)

Imagem:Sano di Pietro, o Encontro de Santo Antão e S. Paulo, c. 1430/1435 (detalhe, fotografia de
Paulo Ordoveza )