Your Life or your lupines!


- Well I've managed to find you four very nice silver spoons Mr Jenkins.
Male Peasant- Who do you think you are giving us poor this rubbish?
Female Peasant- Bloody silver. Won't have it in the house.And those candlesticks you got us last week were only sixteen carat.
Male Peasant- Yes, why don't you go out and steal something nice like some Venetian silver.
Female Peasant- Or a Velasquez for the outside loo.




A moral é o grande luxo deste mundo a que ricos e poderosos se podem dar. Chegar ao topo, subir ainda um pouco mais e correr toda porcaria a pontapé

[um luxo reservado a homens de barba-rija bafejados pela natureza]

Só tenho a dizer que estarei sempre do lado dos desagradáveis e antipáticos que se lembram de chatear por coisa nenhuma.

Força George!. Não há nada melhor para evitar a auto-indulgência que perder-se tempo em guerrinhas chatas deste tipo

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Adenda 31/01: 21.51
Hey George. É com tiradas destas que rapidamente um vilão passa a canastrão.

Vasco Pulido Valente no Espectro!

[como se sabe sou totalmente insuspeita ... cóf...cóf...cóf...]



À Miro pour tout et le reste
À Julien et Vincent qui sont nés de même temps
Que ces animaux de papier
À Fréderic et a Carmen qui ne verra jamais
rien de tout cela











guarda-chuva de Jean Solé [Animaleries]



Finalmente nevou sobre Lisboa!

não deu para descer o Chiado de trenó, como sempre imaginei, mas ainda foram uns flocos bem bonitos



Os rapazes aproveitam para limpar os cantos à casa


Até já

[Lucy Casson, cleaners]





ou como a Constança também chegou à nova cartilha maoista







ou o regresso da triciclinho feliz!

É claro, caro Paulo, que nunca imaginámos uma misantropia destas...


















Honoré Daumier, Misantropie, L'imagination, 1833

(em continuação)


Giambattista della Porta acentua o lado bizarro nas ilustrações que acompanham o tratado e insinua-se por áreas em que a humanidade se expande para outros reinos A pesquisa de semelhanças cósmicas leva-o a procurar semelhanças no próprio reino vegetal, afastando-se assim da legitimação moralizadora em que ainda se podiam incluir os zoomorfismos.

São os olhos, as sobrancelhas, que se comparam a ramos e raízes, como se toda a geração estivesse sujeita aos mesmos princípios indecifráveis, caminhando para a possibilidade do homúnculo liberto das grilhetas adamitas. O corpo e o natureza fundem-se; ramificam-se os dedos das mãos do mesmo modo que as raízes de uma planta; arqueiam-se sobrancelhas como o corpo de um roedor; todos os detalhes e partes da antureza tornam-se metáforas recíprocas, examinadas como se de uma enciclopédia das formas se tratasse. No De Humana Physiognomia (1586) os paralelos transformam-se numa autêntica taxionomia iconográfica.Os dentes humanos fazem lembrar os “dentes” na casca de um ananás, nas sementes de um fruto ou na raiz de uma flor. As expressões faciais conjugam-se com um catálogo do reino vegetal e incluem receitas à base de ervanária aplicada a cada órgão do corpo

Esta cartografia da face e da alma, ainda esteve sob censura por parte da Igreja, a quem nunca agradaram as artes mágicas, mas escapou ao Índex com o bom argumento que os traços humanos apenas atestam predisposições e que o livre-arbítrio da consciência permanecia.

A convivência destas tradições materialistas com a ortodoxia religiosa prossegue de forma mais pacífica que muitas vezes se supõe. Em pleno século XVII o erudito médico Sir Thomas Browne (1605-82) na Religio medici (1635) continua a afirmar que certos caracteres na nossa face que transportam o moto das nossas almas, discordando que tal se deva à influência planetária pois pensa que apenas exprime o temperamento.

A importância da ilustração figurativa é decisiva, razão pela qual os próprios médicos conseguiam maior aprovação das teorias pela capacidade de ilustrarem os seus tratados. No caso destas experiências em torno das marcas fisionómicas os caminhos entrecruzam-se e vão caminhar a par até muito tarde.






















Lavater tanto recebe esta herança por via de Giambattista como usa os desenvolvimentos que Charles le Brun, pintor de corte de Luís XV e ditador das belas artes conservadoras da corte havia desenvolvido.
O talento de desenhador está bem patente no refinamento que imprime nestes desvios por trabalhos “menores” que só vieram a ser publicados postumamente em 1698, como "método para aprender a desenhar as paixões”.

A ilustração torna-se decisiva para a divulgação destes estudos, motivo pelo qual deparamos com trocas entre artistas e “fisiólogos”. No entanto nem todos seguem as taxionomias e desenhos espartilhados.
Foi o que aconteceu com Rubens, igualmente atraído por estas derivações em torno da bestialização da alma humana. Nos esboços que executou em Itália e que acabou por inserir no Tratado da figura humana há toda uma interiorização da força bestial, em fisionomias inquietas e agitadas, cuja potência se exterioriza numa espécie de “terriblitá” mais próxima de Miguel Angelo que dos catálogos analíticos dos restantes fisionomistas.
Não terá sido por acaso que foi nele que Masson veio beber as influências, quando as experiências surrealistas se voltaram de novo para estas tradições mais “underground” da arte.
Paralelamente também se tinha dado uma bifurcação artística entre esta "cartografia" de marcas astrológicas do carácter humano e as derivações “bárbaras” e satíricas, mais próximas da etimologia das momices do deus grego.
Com efeito, assite-se a uma evolução da própria noção de riso medieval- grotesco e escancarado- para a um gozo mais subtil, a partir do renascimento.





Artisticamente os zoomorfismos vão dando lugar a exageros caricaturais das próprias feições, tornando-as bestiais sem necessitarem de perder a intrínseca natureza humana. Leonardo da Vinci praticou-o à margem, neste caso sem qualquer intuito para-científico, apenas como um refinamento do humor dando origem à caricatura.

Simplesmente a caricatura era um desregramento facial, uma bestialização do ser humano por excessos que monstruosos em que perde a sua humanidade sem no entanto reflectir qualquer particularidade cósmica ou psicológica passível de organização sistémica.




O problema não será detectado por um cientista mas por um pintor satírico. Hogarth, (1697-1764) deu seguimento à fisionomia e no tratado de estética- Analysis of Beauty (1753), não só aconselha os artistas a estudarem os trabalhos de Le Brun como tentou (ainda que sem grandes resultados) separar os traços de carácter das caricaturas, de modo a que estes não fossem tomados por troça.
Hogarth teve uma verdadeira obsessão por esta diferenciação, a que no entanto nunca conseguiu dar forma convincente. Um ano antes de morrer ainda andava à volta do assunto, a propósito dos desenhos dos prepotentes juízes da série The Bench. Queixava-se que não lhe entendiam as marcações de carácter, insistindo em confundi-las com a caricatura, tal como as suas pinturas e gravuras satíricas também eram consideradas uma arte de segunda.

Importa salientar a mudança progressiva do uso de um bestiário moralizado para uma posterior ideia de mundo como animal vivo- que tem equivalência artística nas bizarrias de um Arcimboldo, como o tem nas ligações éticas e físicas de um Giordano Bruno ou de um Hobbes-, a que se vai seguir a interiorização no eu psíquico que com Descartes se afasta definitivamente do mundo das associações mágicas.




















As trocas de influências entre a arte e a ciência continuaram na obra de Lavater e atingiram um dos momentos mais importantes quando, Theódore Géricault acompanhou os estudos de Georget, precursor da psicanálise, captando na tela as primeiras tipologias de doenças mentais. Com este passo separava-se a caricatura monstruosa como marca de Deus para assinalar o desvio maligno, da patologia humana passível de entendimento e cura.
Contudo, o velho Tratado de Lavater não estava esquecido. No apogeu do nazismo recuperam-se estas “cartografias” da alma, frenologias e metroscopias congéneres, no intuito de se criarem definitivas taxionomias de raças.






















O corpo teórico da Ciência, tal como o da Arte, nunca foi neutro mas os cruzamentos operados atestam como o percurso de institucionalização da primeira também equivalem à desmontagem do satus quo da segunda. Na charneira encontra-se a valorização do grande iceberg escondido- as pulsões automáticas que constituem o Eu- capazes de o universalizar dispensando na Arte o génio-criador e dando origem na Ciência a "novos magos". A psicologia moderna também ganhou em precisão tanto quanto perdeu em ambição cósmica- os remendos dos novos "psico-oráculos" deixaram de aspirar a harmonias que vão muito mais além do mundo do emprego ou do apartamento.

imagens:
1, 2, 3-Giambatista della Porta (Sócrates, homem-leão e Policiano com rinoceronte de Durer, 1602)
4, 5, 6, Della Porta, De Humana Physiognomia
7 Johann Casper Lavater, “raiva”do Essays on Physiognomy, 1792, gravura de J.Hogg, segundo Chodowiedki
8- James Parsons, mulher desdenhosa, de Crounian -Lectures on Muscular Motion, 1745
9, 10- Charles le Brun, esboços fisionómicos de c. 1727
11- Rubens, Homens leoninos, c.1605-1608
12, Masson, segundo desenho de Rubens, Le Monde, 1981
13- Leonardo Da Vinci, esboços fisionómicos- detalhe (Louvre, Cabinets des Dessins)
14- Hogarth, Caracteres, caricaturas, 1743
15, 16, Théodore Gericault, louca e louco, 1821-22
17- Litografia de Ambroise Tardieu para E. Esquirol, Des maladies mentales, Atlas, Paris, 1838
18- Ataque demoníaco, A. Delahaye e E. Lecrosnier, gravura para Études Cliniques sur la Grande Hystérie ou Hystéro-Épilepsie. do Dr. Paul Richer, 1885


consultar:Jurgis BALTRUSAITIS, Aberrations. Essai sur la légende des formes. Perspectives dépravées, Flammarion, Paris, 1995

Barbara Maria STAFFORD, Boddy Cristicism, Imaging the unseen in Enlightenment Art and Medicine, The MTF Press, Cambridge, Massachusetts, London, 1992



















[e que mais falta vai fazer onde menos parece...]

exclamava o estilista: “alguma coisa de novo está a acontecer”


É capaz de ter sido a conjuntura astrológica a responsável por tanta novidade duma assentada. Desde o saudoso pai do satélite a outros símbolos da Pátria, não faltaram esperanças e as mais diversas expectativas: na vida para além dos partidos, na alegria da juventude mp3, no futuro radioso, no casamento harmonioso dos contrários que se completam, e até na mediática sobreposição do primeiro à declaração do grande segundo. Mas o momento alto e verdadeiramente épico da noite foi inteirinho para a força daquela triunfal derrota de 5,3%.

Mais à cautela - se não der epopeia, evite-se o reload. Ou como disse a outra popular: ao menos que não fuja.

Nem sempre gordura é formosura. Hoje fui roubada pelo Jójó, personagem bem entroncado e de ventre volumoso. Durante uns bons 20 minutos assisti à metamorfose do Jójó. Depois de ter sido despejado de carteiras, óculos com graduação, sem graduação e de sol, isqueiros, porta-chaves, cachecóis, vários tipos de luvas, telemóveis e até uma agenda que ele garantiu ser diário pessoal, o Jójó foi à vida magrinho e leve, com a traquitana num saco e eu fiquei de mãos a abanar. Como aquele parzinho de “relações públicas da ordem” me disse- o Jójó estava limpo e quanto ao outro que se pirou, ele garante que não o conhece...

Bem me tinha avisado um conhecido do Jójó: "Ó dona, se tivesse BI ainda combinávamos preço e dava um salto ao Intendente, agora por causa de papelada, um telemóvel dessa geração e uns óculos, pode chamar a polícia..."

Como explicava o bispo John Wilkins no ensaio de filosofia da linguagem, o reino animal divide-se em criaturas imperfeitas (invertebrados) e criaturas perfeitas que por sua vez se subdividem em peixes, pássaros e bestas.

Contra o que afirmaram alguns velhos heréticos e ateístas mais modernos, Wilkins garantia também que toda a bicharada podia ser facilmente acomodada na Arca De Noé, pois o número andava muito exagerado. Ao todo, entre alimárias e passarada, não haveria mais de três centenas.

Era um optimista, este Wilkins



Para evitar esforços de evangelização, tenho a declarar que nestas eleições eu sou monárquica e o musaranho menor de idade (biológica- a mental já se sabia).



Long live the little king!

o alvo eléctrico
Por meio de um complexos sistema eléctrico permitia uma boa e segura prática de tiro.
Louis Payot, La cible électrique du capitaine Chevalier, gravura em madeira, La Nature, Paris, Masson, 1903



Original do capitão Chevalier, 1900, ferro, 160x30x43 cm, Colecção Gastinne Renette, Paris



"Fotografia da voz", Dr Marage- Poyet, La Nature, Paris, Masson, 1908- máquina para estudar a vibração das vogais

A aguasfurtadas, revista de literatura, música e artes visuais, é uma edição do Núcleo de Jornalismo Académico do Porto e o resultado de muito trabalho. O número 8 acaba de sair. Inclui poemas de Affonso Romano de Sant'Anna (um dos grandes poetas brasileiros vivos), Margarida Ferra e João Luís Barreto Guimarães. Inclui também uma tradução inédita de The Book of Ahania, de William Blake, da responsabilidade de Manuel Portela, e as primeiras traduções para português da poeta iraniana Forugh Farrokhzad e do poeta de língua ladina Moshe Ha-Elion. Contos de Paulinho Assunção, Valério Romão, António Tavares Lopes e a estreia surpreendente de um jovem promissor: Lourenço Bray. Uma peça de teatro inédita de Regina Guimarães e Saguenail e um extraordinário ensaio de Jorge Mantas sobre Marcel Proust. Isto tudo para além de múltiplos trabalhos em diferentes áreas das artes visuais e ainda um CD com obras de compositores portugueses contemporâneos. O CD acolhe ainda as primeiras gravações da rubrica Ostra (Antena 2), de Pedro Coelho.







Pedidos directos da aguasfurtadas para:
jup@jup.pt
ou
aguasfurtadas
Rua Miguel Bombarda, 187
4050-381 Porto

muito bem recordado e endereçado pelo José









O melhor é reservar já lugar que aquilo ainda vai dar happening....

o Inferno de Dante d'après Gustave Doré, agora restaurado ao som dos Tangerine Dream









clique



Não vale a pena disfarçar que não se deu por nada. Ele está de volta e ali ao lado temos música para o receber.

Don Francisco Long Play forever!

"La mariposa es el cartero mensajero de las cosas sólidas. Se duerme de pronto sobre una camisa”

Remedios Varo

bravo, José!

Que o seu longo cachimbo predileto
No ambiente espalhava pouco antes...

Se me lembra, porém, que essa doçura,
Efeito da inocência em que anda envolta,
Me foge, como um sonho, ou nuvem solta,
Ao ferir-lhe um só beijo a face pura (...)




O Portugal dos pequeninos está bem vivo e os prepotentes anõezinhos ainda se julgam gigantes entre a criadagem anónima feita para os servir e venerar.

Na blogosfera as sacrossantas castas não fogem à regra - continuam na pose de intocáveis, sem se darem conta que a sonância do nome não é suficiente para disfarçar o sabor da zurrapa.

Agora que lhes democratizaram o púlpito resta-lhes a canseira inglória de se julgarem únicos na mesma pista em que saltitam cópias tão indistintamente postiças.


Vale a pena reler estes implacáveis textos que o nosso Dragão em tempos lhes dedicou
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nota: o "problema dos anónimos" é apenas este. Ainda lhes continua a fazer impressão que o povo anónimo se atreva a interpelá-los - a eles, ungidos e a todo o Poder que por natureza lhes foi outorgado. Afinal de contas bem sabem que falar, fala-se com os pares, ou consigo próprio - com os "outros" só se for para ajudar à manutenção da carreira


O Cocanha tem a honra de entregar o grande galardão “dedinhos de rodapé” ao caríssimo pirata blogger aNtónio pelos serviços prestados à velha demanda de um rodapé para o nosso blogue.


O facto de entretanto termos achado que o dito rodapé é capaz de não servir para nada, não deve ser motivo para desvalorizar a pronta e eficaz ajuda deste nosso amigo.
Passaremos, pois, a incluir um talentoso rodapé-cocanha- espiritual, gratuito e temporaria-ou-definitivamente inútil, nascido deste imprevisto.


zazie e musaranho coxo

patrão fora, dia santo na loja














ou bem que há moralidade, ou então que se arranjem juízes e procuradores mais apropriados















aproveitemos um pouco para uma anti-campanha de bairro















Lucy Casson, “Nozzle”, lata e outros materiais, 24x18 cm

mas ficámos sem net, sem telefone e as os anéis e jóias não ajudam a navegar


esperemos que a situação se resolva rapidamente. Até lá o piloto-automático está disponível para tomar conta do blogue e, se for preciso, das suas fãs


Estimados leitores do Cocanha, venho aqui para informar que a tal história da Zazie acerca a falta de janela no peito está a ser publicada pelos excelsos cientistas do Conta Natura .

É claro que eu não ponho lá os pés que isto de biólogos e ratos já se sabe no que dá e eu não nasci para mártir. Mas vocês podem ir à confiança- o Vasco é um velho compincha e há-de controlar a curiosidade por algumas miudezas em bom estado que imagine dentro das vossas carcaças.

É assim a vida, uns acham-se com dotes para nos ler a alma, outros vão-nos logo ao lombo.

Boa sorte. Aventurem-se pela Ciência mas ainda assim deixem os cartões em casa; o seguro morreu de velho...

Enquanto as fisionomias correm por podíamos ver aqui outras momices. Que tal uns entremezes e mascaradas?













Giuseppe Arcimboldo, projecto de máscara de Dragão, pena, tinta azul e aguarela sobre papel, 29x19 cm, Gabinetto Disegni e Stampe degli Uffizi, Florença

"Jeanne tinha, da Vida, aquele sentido em que atendemos pouco. Ela sacrificou a sua vida para salvar o sentido dessa vida."

Robert Bresson








passinhos curtos, rápidos, obstinados


passinhos de pombas
libertas das cinzas



confiadas às nuvens

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continuar aqui

A não perder mais esta baforada hilariante do nosso Dragão

You know I love you oh my darling you know I love to tell you it
You know I’d die for you my sweetheart I hesitate to stir the shit
I know you’re kind I know you’re generous and on you’re shoulder there’s no chip
Its just a small thing oh my darling your very presence makes me sick
Your compassion is unequalled I’m worthy not your boots to lick
You are an angel pure and simple for you’re presence I’m not fit
You really do deserve a husband who’s young and kind and rich
You’re so witty and so charming you put to shame those country hicks
It’s just a small thing oh my darling you’re very presence makes me sick