O Portugal dos pequeninos está bem vivo e os prepotentes anõezinhos ainda se julgam gigantes entre a criadagem anónima feita para os servir e venerar.

Na blogosfera as sacrossantas castas não fogem à regra - continuam na pose de intocáveis, sem se darem conta que a sonância do nome não é suficiente para disfarçar o sabor da zurrapa.

Agora que lhes democratizaram o púlpito resta-lhes a canseira inglória de se julgarem únicos na mesma pista em que saltitam cópias tão indistintamente postiças.


Vale a pena reler estes implacáveis textos que o nosso Dragão em tempos lhes dedicou
........................................

nota: o "problema dos anónimos" é apenas este. Ainda lhes continua a fazer impressão que o povo anónimo se atreva a interpelá-los - a eles, ungidos e a todo o Poder que por natureza lhes foi outorgado. Afinal de contas bem sabem que falar, fala-se com os pares, ou consigo próprio - com os "outros" só se for para ajudar à manutenção da carreira


12 comentários:

Anónimo disse...

Não será tanto assim.

Até gostam de ouvir uma anónima quando diz:

"a tua é muito grande!"

Especialmente quando os identificados lhes dizem que são 5cm.

Anónimo disse...

CLAP CLAP CLAP!

Parabéns pelo post!

Anónimo disse...

"E vinda de liberais igualmente provincianos"

Na mouche cara ZAZIE...
E eu assumo que o que vou escrever a seguir também pode ser classificado de provinciano mas...

se há coisa que me faz espécie são os arautos do liberalismo que continuam a sua vida de funcionários públicos (não estou atacar os funcionários públicos) estou a salientar uma incongruência entre a teoria e a vida prática. Nem estou a atacar o liberalismo, mais tarde ou mais cedo concluir-se-á que só são sustentáveis no longo prazo, sociedades que promovem a criação de riqueza apelando à criatividade, ingenuidade, flexibilidade e autonomia dos seus cidadãos, longe das grilhetas do estado.

Diógenes

josé disse...

Por mim, já vi o que tinha a ver.E não vou lá mais comentar, ao Blasfémias

É um problema de carácter quando um indivíduo que se assina como CAA e que conheço de um encontro no café Blasfémias, onde me apresentei e lhe falei, perguntando-lhe inclusivamente o que fazia o João Miranda - e rindo-me pela resposta- venha agora dizer que sou anónimo.
Além de o ter defendido do vitupério de leitores do blog, por causa de um insulto soez que fez a uma senhora, vem agora insultar-me também a mim, pondo-se com medições de gaitas, afirmando-se o maior...

Basta. Como é um problema de carácter, sério, parece-me bem, irá fatalmente manifestar-se a seguir. É só esperar para ver.
Por mim, não quero.

zazie disse...

acho que faz muito bem. Eu própria já me incomodei o suficiente com a coisa.
Agora teve o desplante de entrar em diálogo com um outro qualquer que assinou "olhe este" e tomá-lo por si.
Disse-lhe para ter vergonha na cara.

É lamentável. Um espectáculo triste e lamentável. às vezes custa a crer até onde a vaidade insana pode levar uma pessoa.

Mas o hajapachorra já disse tudo o que havia a dizer sobre o assunto. Aconselhou-o a usar o anonimato porque a família não tem culpa ":O)))

josé disse...

Então tome a minha palavra de honra:

Não fui lá comentar e nunca lá comentei anonimamente, nem com outro nome que não este.
E por isso nem quero ir lá ver.

Não me agradam essas pixotices.

zazie disse...

faz bem. Mas não deixa de ser uma manifestação de estupidez. No mínimo. Estupidez e paranóia pura e dura ":O)))

há quem se estatele redondamente no chão e em vez de se levantar e sair à socapa insista ainda em espernear nessa posição

eduardo disse...

Estava por perto e resolvi passar aqui. Gostei, sobremaneira, de te ver com as mãos nas ancas, tal Brites de Almeida, a desancar em fortes e feios.

Mas isso já te conhecia.
Só que melhoraste no fermento.

Tem uma boa semana.

Anónimo disse...

Sou eu o "olha este", além de outros quinhentos pseudónimos / acrónimos / nomes... o que quiser. Divirto-me com isso.

Vi uma vez, em Moçambique, um branco dar um estalo num preto.
Depois apurou-se que o branco era um soldadito raso, que estava apenas a aproveitar a oportunidade rara de julgar alguém “abaixo” dele, e por uma vez não ser ele o humilhado.
O preto era, por acaso, o recém-chegado Médico Militar ainda desconhecido.
A caixeira da loja, (onde assisti a esta cena, e que também desconhecia a identidade do preto), ainda esboçou um “chega para lá” ao preto.

Aí vi a cara do “preto” e jamais esquecerei a sua expressão.

A partir daí, sempre que vejo alguém a armar-se em “branco” a tentar bater no que pensa ser “um preto”, as minhas células irritam-se todas e fico fora de mim.

É o que está a passar-se com o CAA.

Só escrevi este comentário para me auto-convencer de que “o branco é um zé ninguém e está apenas a aproveitar a oportunidade rara de julgar alguém “abaixo” dele”.
E que nem merece que eu me irrite.

Anónimo disse...

No meu comentário anterior acabei por não dizer o que é evidente: eu não sou o José, nem nunca tentei que me confundissem com ele, nem com ninguém.

Nos meus múltiplos pseudónimos tive sempre o cuidado de não tomar nenhuma outra identidade existente. Aliás se alguém se der ao cuidado de comparar os estilos, notará algumas semelhanças:
Ambos temos especial sensibilidade à injustiça; ambos escrevemos sem erros ortográficos.

Mas as semelhanças, creio, acabam aqui.

O José tem uma escrita elegante e suave.
Eu escrevo truculentamente, com um pau na mão.
“Besta, cretino, imbecil” são palavras que eu nunca li do José. Pelo contrário eu abuso delas.
O José escreve educadamente e argumenta com cuidado, enquanto eu só me preocupo em atingir o alvo com o máximo de destruição possível. Frequentemente uso o canhão para matar mosquitos.

Ao contrário do José, que afinal toda a gente parece conhecer, eu não cedo no meu anonimato. Idiotamente aliás, como já o disse num comentário anterior: sou mesmo “anónimo” no sentido em que o meu nome completo não diz nada a ninguém, fora da minha família e das poucas dúzias de amigos.

Só um autêntico gebo, ou mal intencionado, como o CAA faria confusão.

zazie disse...

uma pessoa que é capaz de afirmar que por outra se lhe apresentar em encontro promovido pelo blogue, logo ali interpretou o gesto como "um branqueamento grosseiro de um anonimato que se quer continuar par mais eficazmente se fazer o serviço" não há-de bater bem...

e ainda por cima disse-o para o primeiro que lhe apareceu à frente com um qualquer nick diferente alegando que é o mesmo que conhece ao vivo e que anda a disfarçar-se...


":O?

tenham medo, muito medo...

zazie disse...

melhor, que desconhece que conhece ao vivo mas que é capaz de adivinhar em qualquer nick suspeito no mundo virtual...

nobody expects...

":O+