she was screaming.
And a foreign student said to me --
was it really true there are elephants and lions too
in Piccadilly Circus?
L'a aspira os salamaleques da praxe, pede desculpa pelo abuso e pergunta-me onde 'e que eu tinha comprado o meu casaco.
Ruborizei ligeiramente, mas vinguei-me do mapa cor-de-rosa.
Expliquei-lhe que era da Chevignon mas tinha-o comprado em Portugal, dadas as boas relacoes que mantemos com a moda francesa.
O culto do Menino Deus! Deus é o Deus Menino. Lá está num altar da minha igreja, e tem o mundo na mão. Para quê? Para brincar com ele.
Teixeira de Pascoaes, O Bailado.
Menino Jesus com papagaio, c. 1470- Madeira, Staatlische Graatlische Sammlung, Munich.
[teve de ser assim porque a bovinidade blasfema não gosta de brincadeiras com coisa sagradas e já me cortou o pio]
«Tomemos agora a origem e antiguidade da pintura, já que dissemos que coisa era. Os egípcios (segundo screue Caio Plinio)afirmão ser d'elles achada esta arte enfindos annos antes que viesse a Grecia; mas é manifesto que elles pregão o que é falso. Os gregos dizem alguns que foi achada dos cicciones; alguns dos corithos; mas todos acordão que foi achada de sombra de homem rodeada com um risco. E assi foi a primeira pintura, que quem screuia começou a fazer acaso, sendo muito minimo, rodeando com um traço a sombra de sua mão na parede.»
Francisco de Holanda, Da Pintura Antiga, 1548
Cueva de Las Manos (Argentina)
{E o efeito de acelerador da poluição também não}
«Este é o caminho, e não o caminho mesquinho do insulto a um povo (os chineses) que esta no caminho do desenvolvimento com milhões de pessoas a sair da pobreza extrema. E isto é muito bom.
A China está a tirar populaça da pobreza a velocidades nunca vistas»
Operários felizes pela oportunidade de poderem trabalhar, com todas as regalias, numa moderna instalação fabril de algodão poluído.
Resultado lúdico da fibra, para as crianças de todo o mundo
Pandas em biquini e hábito de freira, pela pechincha de R$60.
Como diria a cartilha leninista: “o Comunismo é o poder dos Sovietes mais a electrificação de todo o território”.
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Fotografia do cigano tirada daqui
Lido numa caixinha de comentários:
>> a minha família veio de uma "aldeia ecológica" na Beira Baixa... Não percebo, portanto, por que é que os meus pais e os meus tios fugiram de lá para a poluição de Lisboa, da França e dos EUA.
>> A aldeia era ecológica, é verdade... mas era ecológica porque era pobre.
>> A historia mostra-nos que a democracia (tal como a ecologia) é um desporto dos ricos.
Acrescento:
Um outro militante anti-ecológico, indignado com tanto insulto aos pobrezinhos do planeta, acabou de me garantir que até na floresta da Nova Guiné os papuas já morrem por falta de Panadol, em virtude do factor inibitivo do baixo teor de C02 nas fossas nasais dos representantes da indústria farmacêutica.
L'oiseau cuit ne le fait plus.
Raymond Queneau, Le Journal intime de Sally Mara
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A minha amiga Sally Mara teve hoje a ideia apardalada de se inscrever num curso de crise financeira para criancinhas, leccionado por um grupo de escoteiros.
Amigo de Mafarrico: isto é a gozar ou a sério? não te podem acusar de violar segredo de justiça com isto?
Mafarrico: Claro que não.
Claro que não.
;)
Será que o Miguel Sousa Tavares, que tanto insultou no Expresso os anónimos "Chico-espertos" dos "falsos blogues" que lançam conversas aldrabadas das escutas da Face Oculta, também tenciona denunciar à PGR as caixas de comentários dos jornais em versão online?
Neste caso, basta seguir o link do I e encontrar-se a historieta toda, com algumas risadas “diabólicas” em apartes do mafarrico brincalhão.
A guerra do Vietname começou com umas centenas de conselheiros militares, depois da "descolonização" do Norte. Kennedy, que hesitava em envolver a América directamente na defesa do Sul, aumentou esse número modesto para 4000 ou 5000. Quando Kennedy morreu, Lyndon Johnson decidiu apoiar esses conselheiros com um pequeno contingente de tropa regular (entre 20.000 e 30.000). Também ele não pensava em mais do que uma operação limitada e numa retirada rápida. Tinha de cumprir o programa da great society, ou seja, de fazer aceitar as reformas da saúde, da educação e das relações rácicas, que fizeram a América moderna, e não queria uma distracção na Ásia. A lógica foi a mesma desde o princípio: criar um poder local forte e democrático e treinar e equipar um exército indígena, que o sustentasse. Essa fantasia acabou com meio milhão de americanos no terreno e a invasão do Camboja e do Laos. Pior ainda numa fuga humilhante.
Barak Obama recebeu anteontem em Oslo o Prémio Nobel da Paz. Na semana em que mandou mais 30.000 homens para o Afeganistão, na semana da maior série de atentados no Iraque pretensamente autónomo (127 mortos, 448 feridos) e na semana em que o regime iraniano se prepara para esmagar a oposição liberal. A lógica de Obama é a lógica de Johnson: criar um poder local forte e democrático (Jonhson teve Thieu, Obama tem Karzai) e um exército capaz de o proteger. Como no Vietname, o Afeganistão inteiro odeia o poder servil e corruptíssimo estabelecido pelo ocupante e a hipótese de exército que o serve. E, como no Vietname, o conflito já alastrou para o Paquistão, que é hoje a verdadeira base do Al-Qaeda e de parte dos taliban e começa a ser submergido pelo radicalismo islâmico. Vai a América marchar para outra tragédia com a arrogância do passado? Provavelmente. Mas com duas grandes diferenças. Primeira, o armamento nuclear do Paquistão. Segunda, a hostilidade da Índia, que não é o Camboja nem o Laos.
Por que consentiu Obama, apesar da oposição do vice-presidente, dos chefes do Estado-Maior Conjunto e de quase toda a Europa, em entrar num caminho que o levará necessariamente a reforçar os reforços, sem esperança, nem propósito? Porque o belicismo e o mito da invencibilidade da América não lhe permitem abandonar uma "causa", proclamada patriótica e, mais do que isso, como ele repetiu em Oslo, exemplar, humanitária e justa. Um Presidente, mesmo que se chame Obama, não nega a ideologia do império. Até quando o império se desagrega e ele põe em perigo a reforma doméstica e um segundo mandato. Para não falar da paz no mundo.
Vasco Pulido Valente- Público de hoje.
Douglas Gordon- Beteween Light and Darkness (After William Blake), 1999.
Instalação de video com ecrã, som, vídeos a preto e branco e cores, 1h. 47m, repetida e 2h. 35m- dimensões variáveis. Instalação vista no Stedelij Van Abbemuseum, Eindhoven, 1999 e no The Museum of Modern Art de Nova Iorque.
Castelo de Vide: cruzeiro existente no cemitério
Fotografia Arquivo do Norte Alentejano
«Se a guerra traz prosperidade é só a UE e os EUA declararem-se guerra mutuamente, marcando um encontro de super-frotas a meio do atlântico e depois, afundam as frotas sem que vidas humanas se percam. Só vantagens sem a desvantagem das mortes, e a economia “ganharia”.»CN numa caixinha de comentários.
Um burro
Eu encontrei, um dia, a pastar sobre um prado
Um burro magro, esguio e triste e abandonado...
Ele tinha o quer que é de anacoreta ascético
E na sua fronte triste um doce olhar profético...
Um inspirado olhar, profundo e visionário
Que vê tudo através da noite do Calvário...
Que, além da realidade, avista o Ideal !
Olhar inconsciente, olhar irracional
Ou como a luz do luar ou como a luz do dia
Que avistam um perfume e vêem toda a harmonia...
Olhar que só descobre o que o Universo sente;
Olhar feito pra ver o Espírito somente...
Que numa lágrima só vê bendita dor,
Numa pedra uma alma e num lírio um amor.
Divino olhar que nos parece amortecido.
Como um astro remoto a nada reduzido.
Porque brilha no Além, no azul distanciamento,
Onde tudo é paixão, beleza e sentimento!...
O seu corpo era alto, humano e muito ossudo.
Corpo de sábio definhado em longo estudo.
E o seu belo perfil, no ar, se desenhava
E o Sonho, como a luz, seu corpo aureolava...
E ao vê-lo eu meditei, ó Deus, numa alma triste
Que sofre a eterna dar de tudo quanto existe...
Numa alma misteriosa, oculta e incompreendida,
que conhece o princípio e o vago fim da Vida...
Que atingiu o Absoluto e a pura consciência
De tudo — desde a Forma ao resplendor da Essência...
Que vive na visão eterna da Verdade,
E que vai toda amor, toda paz e humildade,
Sob açoites cruéis e duras chicotadas,
Pela horrorosa mão da Estupidez vibradas,
Em busca do Martírio, a caminho da cruz,
Para morrer salvando, assim como Jesus!.,,
Teixeira de Pascoaes
E o corpo virginal de raística donzela...
Há-de fundir no mesmo beijo cristalino
Os lábios da mulher e a chaga dolorida;
Tudo o que é deste mundo e tudo o que é divino,
Tudo o que encerra em si o hálito da Vida!
É preciso que saiba o homem conhecer,
No seu íntimo ideal, as cousas que murmuram...
Ê preciso subir aos astros e descer
Ao fundo duma flor, onde outros sóis fulguram!
Preciso é ouvir a voz de todo o lábio mudo
E ver o que há de luz em cada sombra triste.
É preciso amar tudo e compreender tudo.
Só neste sábio amor a Perfeição existe!
Devemos estudar, cheios de comoção,
A rosa que murchou ao fogo duma mágoa...
Que vá precipitar-se o nosso coração
Nesse abismo sem fim que há numa gota d'água!
É preciso sentir, sofrer todo o martírio.
De cada cousa obscura o espírito alcançar...
Conversar com a luz, conviver com um lírio,
Nossos lábios unir aos lábios do Luar!...
É preciso viver, Senhor, todas as vidas,
Das árvor's entender a sua língua estranha...
Ser o sangue auroreal de todas as feridas,
Ser estrela, ser luz, ser nuvem, ser montanha!
Cada alma há-de sentir em si todas as almas,
Cada ser viverá a vida universal...
A vida duma estrela em doces noites calmas
E, num magoado Outono, a vida d'ermo vai'!...
A alma viverá na oculta consciência
Que brilha numa flor e nas nuvens da serra...
Nossa alma há-de viver na criadora essência
Que na árvore do Azul pôs este fruto — a Terra!...
E a nossa alma será um infinito lar,
Donde todo o Universo, em chamas de fulgor,
O próprio coração de Deus há-de alcançar.
Irradiando a Justiça, a Verdade e o Amor!...
Só então, meus irmãos, tereis a Felicidade
Teixeira de Pascoaes
Neocons/Self-Htaing=duas faces da mesma moeda.
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- Ha’aretz Says U.S. Officials Face ‘Pro-Israel’ Background Check
- By Stephen M. Walt
- “There is an amazing story in Ha’aretz today on the “pro-Israel” litmus test that determines who is permitted to serve in the United States government. Here’s the sort of lede you’re not likely to read in the New York Times or Washington Post.”
- The story goes on to rehearse what happened to Chas Freeman (whose appointment was derailed by the Israel lobby because he voiced a few mild criticisms of Israel's behavior) and reports that similar complaints are now being raised against the appointment of former Senator Chuck Hagel. Even more bizarrely, the Zionist Organization of America and other rightwing Jewish groups are complaining about the appointment of Hannah Rosenthal to direct the Office to Combat and Monitor Anti-Semitism. Why? Apparently she's been involved with J Street and other "leftwing" organizations that ZOA et al deem insufficiently ardent in their support for the Jewish state, and has suggested that progressive forces need to be more vocal in advancing the peace process.
- One has to feel a certain sympathy for Ms. Rosenthal, who is forced to defend her own appointment by telling an interviewer:
- I love Israel. I have lived in Israel. I go back and visit every chance I can. I consider it part of my heart. And because I love it so much, I want to see it safe and secure and free and democratic and living safely."
Crucifixo com dente de ouro, do implante que poderia completar a dentição de um jovem do século XVIII, cujo crânio foi substituído por outro de platina incrustada a diamantes- obra mais cara alguma vez paga a um artista (50 milhões de libras).
O implante crucificado ficou para o dealer.
Então não é que a desenvergonhada teve o desplante de mimar aquel@ cavalheir@ e mais uns delicados espectadores do Bulhão com impropérios como “louco varrido”, “paranóico”, “palonço”, “palerminha”, “desorelha e não atrapalhes”, “estúpido que nem uma porta”, “coño”,”imbecil napoleónico”, "mentalidade de grunho mais retardado que o mais primitivo canibal reformado que ainda exista.”
De facto, caríssimas e caríssimos leitores, pela minha parte, nem sei como me vou atrever a ficar frente ao monitor, sem temer que sobre para mim alguma rasteira de napoleão de hospício ou mordidela na perninha de pau, por canibal reformado neste antro etéreo de marmanjolas de estufa.
Eu sou a zazie, desde pelo menos os tempos do site do David Lynch- no ano de 2000. E continuei com este nick no Pastilhas, verdadeiro antecessor da blogosfera, criado pelo Miguel Esteves Cardoso e, no qual, todas as pessoas tinham até local próprio para escolherem o nick ao se inscreverem.
Desde aí vários bloggers me conheceram ao vivo e, nem sequer o meu nick é absolutamente clandestino para muita gente- incluindo a nível profissional.
Ou seja- o que aqui é escrito é da zazie- o que é oferecido, idem, e apenas em relação às fontes e citações bibliográficas dos outros tenho sempre preocupação de as referir.
Mas, a paranóia pode atingir as raias da imbecilidade; e a cretinice julgar que vinga, apenas por saber que tem megafone mais poderoso que este fraco estamine.
Aconteceu hoje, de novo, no com o "carapau de corrida" que há muito me persegue e que tem manhas demasiado imbecis para quem se diz liberal- o JCD do Blasfémias Neste caso a anormalidade foi de tal ordem que me ultrapassa a intenção.
No post que ele escreveu a referir a estúpida nomeação da directora da Cinemateca eu deixei vários comentários, na generalidade concordando como, aliás,é possível confirmar pelo postal que antecede este.
Apenas referi, no meio da conversa (comentário 18) que, até ao próprio Pedro Mexia pouco currículo se lhe conhecia como historiador de cinema, tirando a tradução dos aforismos do Bresson (leia-se as palavras textuais no anexo do "print screen"). E acrescentei que o "director natural" teria sido o José Manuel Costa, que dedicara uma vida à Cinemateca mas cujo perfil possivelmente menos mediático teria votado ao esquecimento.
Pois esta mera passagem foi censurada e apagada pelo JCD. Não imagino com que motivo- ele lá o saberá.
Quando dei por isso, fiz notar em comentários e avisei que estava a exagerar. Ele, cobardemente apaga-me tudo o resto que continuei a dizer, volta a colocar o comentário censurado online e, a partir daí, para se justificar lança o boato que me tinha censurado por eu ter dito palavrões e ser peixeira.
Pois bem, desafiei-o a provar que assim tinha sido, colocando os ditos comentários de novo online, para que quem quisesse visse. E dei-lhe tempo suficiente e a minha palavra em como bastava reconhecer que estava a mentir, pedir-me desculpa, que o assunto morria ali.
O sonso não o fez e ainda teve o desplante de se vangloriar que o meu desmentido não ia valer de nada pois só devo ter 3 leitores. Como o Blasfémias tem milhares deles- o rumor soa mais alto.
Não sei. Sei apenas que a verdade é que é como o azeite e, para que não haja dúvidas, aqui fica o print screen de tudo o que foi dito e apagado , para fazer valer um reles boato.
..........
Acrescento- 20:32h
O pantomineiro continua a farsa, editando-me o comentário 18 e cortando-lhe passagens, para depois insistir na rábula dos "palavrões".
Seja como for, a palhaçada já mete dó e apenas me apetece dizer que o Pedro Mexia não só nem precisa destes sabujos para nada, como não merecia ser usado por tão pouco.
Fica aqui novo print-screen do que foi dito e apagado.
Era assim que o saudoso João César Monteiro tratava a nova directora da Cinemateca.
Lembrámo-nos ao mesmo tempo, mas o FNV escreveu primeiro.
Seguem-se excertos do Deuteronómio e uma invasão de bravos anti-anti-semitas indignados - os mesmos que não reconhecem civilidade a quem não tenha o bom hábito de apelidar de perigosos terroristas e fanáticos que querem destruir "a nossa Civilização" todas as pessoas que pratiquem a religião islâmica.
Vale pena ir lá, ao Insurgente e ler esta inesperada iconoclastia do Filipe Abrantes.
«Eu como já disse não sou anti-semita, nem deixo de ser aliás. Não faz nenhum sentido ser contra um povo inteiro, pois cada indivíduo é único. Isso não deve impedir gente lúcida de reparar em tendências de comportamentos em certos povos. Não é crime ainda, certo? Pronto.
Acho no entanto ridícula a mania de verem anti-semitas em toda a parte, mesmo onde eles não existem. Repare: eu sou português, quero bem saber o que se passa no médio oriente. E se quer descansar a sua fúria anti-anti-semita, posso assegurar-lhe que se os judeus e os palestinianos se aniquilassem numa guerra não me aquecia nem arrefecia. Quero lá saber dos judeus e dos árabes.
(...)
Ser anti-semita pressupõe querer atacar ou mesmo matar judeus? Já lhe disse que me estou a marimbar para o povo eleito. Apesar de não deixar de reprovar certas atitudes do Estado de Israel.
(...)
Só quis assinalar que os textos dos judeus são pelo menos tão violentos como os dos muçulmanos. Apesar de ser uma coisa óbvia, parece esquecida por vezes.
(...)
Se Portugal fizesse guerra com Israel eu denunciava-o por comportamentos anti-patrióticos e por suspeitas de deslealdade.»
Comentário por filipeabrantes — Dezembro 4, 2009 @ 14:19
Hoje, coitado, passou o dia de gatas nas caves a bloquear nicks e a apagar tudo (e mais alguma coisa dos colegas )por não gostar que o contrariem naquele racismo suiço, que é da mesma qualidade da boa poluição do Eixo do Bem- quando não mata, engorda.
Ainda por cima, como todos sabemos, ele e a kamarada passionária são uns calimeros incompreendidos. Afinal tudo isto, e mais a exportação da democracia à bomba, sempre foi por bem. Os malucos dos minaretes é que não passam de uns bárbaros ingratos.
(Run Joe!) Eh, de man at de door
(Run Joe!) De man won't let me go
(Run Joe!) Run as fast as you can
(Run Joe!) De police holdin' me han'
One pill makes you larger, and one pill makes you small
And the ones that mother gives you, don't do anything at all
Go ask Alice, when she's ten feet tall
And if you go chasing rabbits, and you know you're going to fall
Tell 'em a hookah-smoking caterpillar has given you the call
And call Alice, when she was just small
When the men on the chessboard get up and tell you where to go
And you've just had some kind of mushroom, and your mind is moving low
Go ask Alice, I think she'll know
When logic and proportion have fallen sloppy dead
And the white knight is talking backwards
And the red queen's off with her head
Remember what the dormouse said
Feed your head, feed your head