Seguem-se excertos do Deuteronómio e uma invasão de bravos anti-anti-semitas indignados - os mesmos que não reconhecem civilidade a quem não tenha o bom hábito de apelidar de perigosos terroristas e fanáticos que querem destruir "a nossa Civilização" todas as pessoas que pratiquem a religião islâmica.
Vale pena ir lá, ao Insurgente e ler esta inesperada iconoclastia do Filipe Abrantes.
«Eu como já disse não sou anti-semita, nem deixo de ser aliás. Não faz nenhum sentido ser contra um povo inteiro, pois cada indivíduo é único. Isso não deve impedir gente lúcida de reparar em tendências de comportamentos em certos povos. Não é crime ainda, certo? Pronto.
Acho no entanto ridícula a mania de verem anti-semitas em toda a parte, mesmo onde eles não existem. Repare: eu sou português, quero bem saber o que se passa no médio oriente. E se quer descansar a sua fúria anti-anti-semita, posso assegurar-lhe que se os judeus e os palestinianos se aniquilassem numa guerra não me aquecia nem arrefecia. Quero lá saber dos judeus e dos árabes.
(...)
Ser anti-semita pressupõe querer atacar ou mesmo matar judeus? Já lhe disse que me estou a marimbar para o povo eleito. Apesar de não deixar de reprovar certas atitudes do Estado de Israel.
(...)
Só quis assinalar que os textos dos judeus são pelo menos tão violentos como os dos muçulmanos. Apesar de ser uma coisa óbvia, parece esquecida por vezes.
(...)
Se Portugal fizesse guerra com Israel eu denunciava-o por comportamentos anti-patrióticos e por suspeitas de deslealdade.»
Comentário por filipeabrantes — Dezembro 4, 2009 @ 14:19