Billi, Scotti, Fanfulla, Reder, Valentini, Merli, Rizzo, Pistoni, Furia, Sbarra, Carini, Terzo, Vinelli, Fumagalli,Zerbinati, 14 Colombaioni, I Martana, Maggio, Janigro, Maunsell, Peverello, Sorrentino, Valdemaro, Bevilacqua, troupe Maya Morin, Lina Alberti, Alvaro Vitali, Gasparino; Alex, Bario, Père Loriot, Ludo, Charlie Rivel, Nino, Pierre Etaix, Victor Fratellini, Annie Fratellini, Baptiste Rémy, Tristani Rémy, Pipo, Rhum, Buglioni.








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«O que pensar disto? Será que a religião à portuguesa tem de ser a religião da Titi do Raposão, que Eça descreve em A Relíquia?»

Pergunta Desidério, preocupadíssimo com a falta de cientismo de religião lusitana.
A seguir, lamenta-se daqueles ataques positivistas dos colegas que querem apalpar e cheirar o divino, numa quixotesca busca da Verdade, quando ele, como explicou nos comentários, é mais é chouriço e vinho.

«E assim a alternativa é um ateísmo ignaro ou a crendice da Titi do Raposão, que vê a religião apenas como uma espécie de masturbação espiritual, em que cada qual fala da fenomenologia da sua crendice, como se fosse a coisa mais interessante do universo».

Por fim, acaba com uma declaração esperançosa, mas um pouco lenta, acreditando que lá virá o dia em que, de mãos dadas e sem temerem as correntes de ar, vão todos livrar-se destas crenças, em prol das aberturas de espírito.

«Estar disposto a abandonar as nossas crenças mais queridas é a condição de possibilidade da genuína procura da verdade».

Esperemos que não mumifique sentado. Até lá, enquanto a Verdade não aparece, há sempre uma Titi disposta a arrebitar relíquias, que nem o Raposão a desdenharia.
.......................
[imagem adaptada
daqui]










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There's a cabin in the southland
Where I long to go,
Little cabin in the cotton,
Where the cotton grows.

There's a cabin in the cotton,
Far away but not forgotten,
And in every recollection,
That's where my affection strays.

I got a feeling so sentimental
And I see a smile so gentle,
When I think of old Virginnie
And my pickaninny days.

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via

para a Frioleiras
























menina com banho de ouro,(cerâmica), 2007
Kim Simmonson, Finlândia

Recebida na caixa de comentários, aqui fica o link para a petição que também apoiamos.


PETIÇÃO EM PROL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE CRIMES SEXUAIS

Para estabelecimento de medidas sociais, administrativas, legais e judiciais, que realizem o dever de protecção do Estado em relação às crianças confiadas à guarda de instituições, assim como as que assegurem o respeito pelas necessidades especiais da criança vítima de crimes sexuais, testemunha em processo penal.
Assine e divulgue










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SIGNORA LUNA

Perse nel cielo
lungo la notte del mio cammino
sono 2 luci
che mi accompagnan dovunque sto
una nel sole
per quanto il sole
mi copre d'oro
una nel nero
per quando il gelo
mi vuole a se'
signora luna che mi accompagni
per tutto il mondo
puoi tu spiegarmi
dov'è la strada che porta a me
.................
Senhora da Boa Viagem, Convento dos Capuchos, Sintra (monte da lua)




"The accused was holding the bike and moving his hips back and forth as if to simulate sex."


Graças ao nosso amigo Tim deparámos com mais um avanço nas conquistas da família LGBT e variantes quejandas no reino animal ou electrodoméstico- neste caso, em versão de bicycle repairman. Por isso já sabe, se tiver um furo na estrada e não quiser arriscar a denúncia de velocipedofobia, é melhor levar a bicicleta às costas que chamar o técnico.
Nunca se sabe a que podem levar os gostos mecânicos. Pelo menos aguarde-se que a lei dê enquadramento ao caso. É que a perspectiva de se poder ter descendência sátira na garagem, com rodinha e selim, sem descontar para o IRS, há-de ser mais injusta que filho varão no estendal da roupa, impedido de licença camarária.

«Preâmbulo

Uma ficção histórica (um romance), como a história, interpreta o passado. Ao contrário da história, pode inventar um passado, onde as fontes são omissas ou parciais. Pode deformar coerentemente o passado (dentro de limites), atribuindo, por exemplo, uma mentalidade moderna a personagens da Antiguidade ou da Idade Média. O que não pode é desconhecer e falsificar o passado ou dar dele versões falsas, simplificadoras ou propagandísticas. Convém, por isso, no caso do Rio das Flores, partir deste ponto elementar. Tanto mais que Sousa Tavares anuncia na badana que o livro assenta num "minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica"».


O rigor de uma crítica literária que se torna uma lição de História. No Público de hoje, VPV e o último “seriado” de Miguel Sousa Tavares.








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«Quem tiver lido história ou literatura espanhola, ou conhecer alguma oratória política ou alguma colecção de jornalismo ou de ensaios, sabe que a "guerra de independência" ocupa um grande lugar na imagem heróica do país. Deste lado da fronteira, a "guerra da independência"
recebeu o nome inócuo e neutro de "guerra peninsular" e foi quase universalmente
esquecida. Há cem anos, num momento perturbado ("ditadura" de João Franco, assassinato de D. Carlos, acessão de D. Manuel) ainda a Monarquia tentou comemorar a resistência ao invasor (e ao ocupante) com uma certa dignidade: o Exército encomendou livros, houve conferências, D. Manuel presidiu a uma reconstituição da batalha do Buçaco. Em 2007, só a imprensa, durante uma semana, se lembrou do assunto e, em balanço, sem gastar muito espaço.
Ninguém já conhece o monumento à guerra peninsular como tal (é anonimamente o "monumento - ou a estátua - de Entrecampos"). Ninguém ouviu falar num dos maiores livros da língua, publicado pela última vez por volta de 1980 e hoje completamente esgotado: a História Geral da Invasão dos Franceses em Portugal, de José Acúrsio das Neves. Como também não se encontra o El-Rei Junot, de Raul Brandão, e já não se lê Arnaldo Gama - o Sargento-Mor de Vilar e o Segredo do Abade - ou A Caçada do Malhadeiro, de Ficalho. E pouca gente se lembra da descrição dos tumultos do Porto contra os "jacobinos" no princípio do romance de Camilo Onde está a felicidade?. Verdade que não apareceu por aqui nenhum Goya, nem os Fuzilamentos do 2 de Maio, nem Os Desastres da Guerra. De qualquer maneira, a ignorância da "guerra da independência", despromovida a "peninsular", é triste. Por que sucedeu isto? Por causa da subordinação cultural de Portugal à França e ao mito da França como "libertadora da humanidade" (que não se adaptava bem à razia de Bonaparte). E por causa do republicanismo, que nunca desculpou à Igreja, ao "Antigo Regime" e própria Monarquia liberal a defesa do país contra a "revolução", mesmo sob a forma do império napoleónico. O homem da época passou a ser Gomes Freire de Andrade, um traidor que lutou até ao fim pelo inimigo. Quando por aí a inconsciência política resolve apelar ao patriotismo, nunca me esqueço da omissão e distorção da nossa guerra da independência contra a França. O Portugal moderno nasceu torto. Como, de resto, se viu no PREC».

Vasco Pulido Valente, Público,sexta-feira, 23 de Novembro de 2007



«O mosteiro é um céu terrestre, assim devemos todos ser como anjos» S. João Clímaco (séc. VII) [Escada Celeste]

























Simão do Deserto Castelseprio Santa Maria foris portas
sec VIII-IX


«O deserto é o lugar de uma experiência suprema, uma prova que conduz o homem para além de si mesmo, em direcção ao Anjo ou à Besta, para o Diabo ou para Deus»



Jacques Lacarrière, Les hommes ivres de Dieu, Paris, Fayard, 1975.

O princípio da Hésychia consiste em afastar-se de todo o ruído, porque o ruído perturba as profundezas da alma.













O anti-clímaco de Schiele- arte nas margens, o discípulo- Klimt- impele eros para a violência de tanatos

Egon Schiele, Eremitas, 1912




Konstantin Smilga, 2003




LATER AFTERNOON BLOGS

5000983222 - 10 minutes week (for a livin’)

A vaca com muito viço dá com o corno no toutiço

(ditado popular)

*

Boa noite!















O que é uma galinha, o que um porco, o que é um chinês?

Precisamente porque não há resposta consensual para nenhuma destas perguntas é que convém evitar as generalizações





Cortesia Vogue Italia, The Greatest Show on Earth; fotógrafo: Steven Meisel; modelo: Karen Elson




























Glutão a aliviar-se na Escandinávia










Olaus Magnus, Carta Marina, 1534
gulon



Se os grifos podem aparecer em Faro, onde está a admiração dos barnacles poderem aparecer na Irlanda, para ajudar na pedagogia mariana a judeus?

Pois para o Geraldo de Wales não havia dúvidas. Viajando pelas paragens das míticas terras irlandesas, o clérigo historiador observou o fenómeno bem dentro de água.

«Existem pássaros chamados “Barnacles" [barnacoe] que, de uma maravilhosa forma não natural, a Natureza produz; são parecidos com gansos selvagens mas mais pequenos. Como nascem em forma de bocados de goma agarrados aos pedaços de madeira, são lavados pelas vagas. Depois, juntam-se em molhos de conchas, de modo que a pendurem os bicos como espuma agarrada à madeira e assim, num lento processo, vão adquirindo cobertura de penas e mergulham nas águas ou esvoaçam no ar livre... Eu próprio já observei com os meus olhos durante mais de mil minutos estes corpúsculos desta espécie de pássaros»

De seguida conta como os bispos irlandeses recomendavam a carne dos gansos vegetais, dada a pureza macrobiótica do animal e aproveita para doutrinar os judeus numa alegoria com a imaculada virgindade de Maria.

A primeira geração de homem que não veio de comunhão carnal - Adão e a segunda de macho sem fêmea [Eva] v.s judeus, não a negam na veneração da lei. A terceira, derivada de cruzamento de homem e mulher, a vulgar, aprovam-na e afirmam-na com a vossa barba dura. Mas a quarta, na qual a salvação é possível, de mulher sem homem, é aquela que odeiam com mais malícia, para vossa própria destruição.
O rubor da tinta, desgraçados, o vermelhão, ao menos volta para a natureza. Ela é o argumento para a fé e para a nossa convicção, pois produz todos os dias animais que não são macho nem fêmea.


É claro que não há doutrina a que não se dê uso. Para a versão judaica dos gansos kosher, conhecidos pelos rabinos desde o século XII, fazer upload aqui
................

Gerald of Wales, Topographia Hiberniae, v. 47, ed.. Joseph Jacobs, The Jews of Angevin England: Documents and Records (Londres, 1893), p. 92-93.

imagem:British Library, Harley MS 4751(Harley Bestiary), Inglaterra, (Salisbury ?), c 1230-1240

ver também
carneiros vegetais

Até que enfim que alguém se lembra desta pouca vergonha jacobina:

Fieis depositários do legado de Hipócrates, por dever de ofício, os médicos portugueses encarnam agora Antígona, por dever de consciência. Instados pelo presidente da comissão liquidatária do Serviço Nacional de Saúde, o ministro Correia de Campos, na sequência de um parecer da Procuradoria Geral da República que ordenava a “reposição da legalidade” no seu Código Deontológico, a Ordem dos Médicos responde como Antígona a Creonte: não! Não se obedece à lei humana se ela contraria a lei divina. É este o princípio basilar da objecção de consciência.

(...)
É um velho desígnio republicano: educar e modernizar. No fundo, partem do mesmo prisma que deu origem a Hitler, Mussolini e Estaline – a visão de uma sociedade agostiniana, homogénea, compassada, onde a cúpula, na forma do Estado moderno, dita a uniformização de pensamento e de comportamentos. Na versão do PS de Sócrates, isto significa tecnologia para os olhos e clonagem politicamente correcta. Sempre através da positivação da lei, transformada em ideologia do partido do poder


[Seguir o link para ler texto na íntegra]







75 quilos escritos numa noite com a ajuda do demo.





clicar









Codex Gigas - "Biblia do Diabo",inícios séc. XIII, da autoria de monge boémio, roubada pelo exército sueco na guerra dos 30 anos.

O Tim tem uma história muito engraçada de uma latagona e de um pastor alemão mas não quer contar...


Só para a semana o Cocanha conta levantar âncora. Até lá, recomenda-se o regresso das geniais labaredas do Dragão e, para passatempo de non-sense, o seriado de bodes promovido pelo excelso encapuchado Timshel.








[A proibição à proibição cyborg do “ódio às batatas fritas” mantém-se em vigor]


cabra do Picasso (1950)


......................
Adenda: Como não podia deixar de ser, o Dragão já tratou da diatribe do "bode e da bolsa" com a ironia que mais ninguém consegue.
Setenta vezes sete
(...)
«
-"Justiça é um conceito muito volúvel e abstracto, meu caro. Digamos antes que se cumprem desígnios do Senhor Deus de Israel: a eles compete-lhes serem massacrados; a mim compete-me calcular e cobrar as indemnizações. Por eles eu já não posso fazer nada, mas eles ainda podem fazer muito por mim.
E como o gentio pasmasse, o hebreu colmatou, sibilino:
-"Então, porque te assombras? São as Termópilas à nossa maneira: uns sacrificam-se em holocausto para que outros lucrem e floresçam."
(...)
»