Pelas barbas do profeta, só coisas que m’apoquentam- os rotweillers, mais os rotos de casório de arraial e as raças nazis-sionistas criadas pela ONU.


Brueghel the Younger, Tulip Mania, c. 1640

Esta foi das primeiras- deu-lhes para hipotecar tudo pela transacção das túlipas e o resultado foi brilhante. Como anedota conta-se que o culpado da bolha foi um marinheiro que confundiu o bolbo da túlipa com uma cebola e o comeu.
Foi crime tamanho no património do ouro das túlipas que deu direito a ir parar à cadeia.

No quadro do Brueghel mais novo, a macacada especulativa reparte as tarefas da bolsa e a loucura e um deles, à falta de liquidez do mercado depois do crash, mija-lhes em cima.

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Nota. a historieta vem contada no Mises Institute, o que não deixa de ter piada, pois os nossos neo-tontos à americana, chamam comuna a quem falta ao respeito a estas coisinhas.

Para eles , o problema é a existência desse malfadado "Estado Social" que obriga a pagar impostos para sustentar os achaques de pelintras e parasitas e ainda consegue subverter os grandes ideais liberais, que também se aproveitam do encosto.
Sem essa inutilidade que está a "arrasar" uma Civilização, no reino da macacada era só saúde, como a História o comprova.




«O economista não tem ideias, nem conhecimentos, para desenvolver projectos empresariais, para puxar pela actividade económica empresarial... falta-lhes o savoir faire das variáveis que aportam receita, a produção.

Assim sendo, dedicam-se a cortar tudo, independentemente do que quer que seja; vivem num mundo aparte, fora da realidade... defendem cortes salariais tão abruptos que poriam em causa toda a economia de um país, incluindo os bancos. Cortes de 30% é de uma dimensão tão absurda que arrisco em afirmar que geraria um incumprimento generalizado e legitimado pela circunstância. Ninguém pagaria a ninguém, e os bancos seriam os primeiros a sofrer as consequências e o fisco.

Por outro lado, defendem despedimentos em massa. Pensam eles, que as pessoas são objectos que se atiram pela janela ou para o 'velhão'. Não pensam, porque se pensassem veriam que aqueles engrossam os subsidio-dependentes completamente improdutivos e são os marginais de amanhã. Mais a mais, não temos economia produtiva que absorva desempregados e porquê? porque eles não sabem mais.

Mas só lhes ocorre o corte, o abate, de preferência em larga escala. E enquanto (não) pensam, as oportunidades passam-lhes ao lado.
Estão tão entretidos a a olhar o pôr-do-sol que esquecem de virar-se e ver o sol nascente. Na realidade de costas nunca o verão.»

RB (Ricciardi)

É isso mesmo. São enxerto de bruxo com peixeiro que faz a venda com manga-de-apalca, para não se sujar muito.



De que vai falar o Presidente esta noite.

O José, respondeu aqui.


«Vai explicar que na Páscoa em que se soube que o actual primeiro-ministro concluiu uma licenciatura na Independente, ao Domingo, deveria ter posto um ponto final nas aldrabices e mostrado que os valores a preservar não são os que esse inenarrável mentiroso defende.


Vai explicar que manteve o Dias Loureiro no Conselho de Estado porque foi dos poucos amigos que convidou para os casamentos dos filhos.


E vai explicar que nunca aceitaria um tostão desse indivíduo que não fosse devido.
E ainda que o caso BPN nada tem a ver com a sua política de privatizações da banca.


Vai explicar ainda que os sucessivos escândalos que apanharam este inenarrável primeiro-ministro mentiroso pouco ou nada lhe dizem por causa das tácticas eleitorais e da famosa estabilidade dos pântanos.


Vai ainda dizer que não obrigou o actual PGR a demitir-se porque se o fizesse arrastaria um escândalo maior com o tal inenarrável mentiroso.


Vai finalmente admitir, por causa disso tudo, que é co-autor ou pelo menos cúmplice das políticas destes últimos cinco anos.

E em consequência vai anunciar que nunca pensou que chegaria a uma tamanha pouco-vergonha que a qualquer pessoa decente obrigaria a reflectir e abandonar a política.»

O que vale é que ainda temos um Presidente com a noção das grandes questões que devem preocupar a Nação.

























A família aspirador aguarda ansiosa pelas consequências igualitárias que os ideais decadentistas burgueses, importados do Imperialismo americano, ainda conseguem fazer valer.


De pé, famélicos da terra!
Viva a Classe Operária!
Que mil Barbies floresçam no seio das massas!!!
e mais nenéns sejam depositados pelas cegonhas alternativas

Como se já não nos bastasse a procriação do mesmo género à pinguim, ou família aspirador, agora temos as amas ornitorrincas que embalam entidades abstractas, chamadas Estado.
Há-de ser na tentativa de dali saírem os filhinhos magrinhos e cheios de genica que vão salvar a Pátria, depois de se livrarem dos impostos e dos empatas que os pagam.






«Três quartos da despesa do Estado resultam de vencimentos da função pública e de despesas sociais. Não há como fugir a isto. Temos de cortar aqui. A sociedade não pode continuar a ser roubada fiscalmente. É ultrajante continuar a pagar impostos para um Estado que recusa emagrecer»

Henrique Raposo.




Dedicado a uns bravos self-made-men que acham montes de vergonhoso fulanizar as grandes questões teóricas que equacionam.

Foi preciso um comuna místico e artístico para dar uma corrida a um tavarish de embrulho, perfumado a enxofre jacobino.

Viva o Papa
Viva o Caravaggio
E viva o Carlos Vidal


E agora, um remake que em tempos dediquei ao "senhor dêem-lhe bifes", quando também teve a caridade de incentivar o voo picado a uma mosquinha que lhe rondava a sopa.

Don Francisko Long Play




You must be carefull, my compadre,
you must be very carefull if you going south,
becouse in mountain Siera Madre
is very best for you to shut your dirty mouth.

O, there are banditos mucco danger,
they want your money and your horse.
You are a gringo, I mean, You are a stranger,
but you know everything of course

about famous and very popular
Don Francisco Long Play.

From Rio Grande to Guadalahara, and all along the Mexican bay,
there are trumpetas, and there are guitaras
always with Don Francisco Long Play.
O, he has nothing but his old sombrero, for senoritas this is OK.

They drink to fight with his pistolero with bullet long play.
They drink to fight with his pistolero with bullet long play.

He was a friend of Pancho Willa,
but never interested in revolusion.
No, cigarilos and tequila,
and prety ladies, o he was a big padron.

School teacher, young Rosita Flores,
once found this hombre in her bed.
She get new name, Rosa Deflores,
but she is satisfied and glad.

You are always wellcome and mucco popular
Don Francisco Long Play.

From Rio Grande to Guadalahara, and all along the Mexican bay,
there are trumpetas, and there are guitaras
always with Don Francisco Long Play.
O, he has nothing but his old sombrero, for senoritas this is OK.

And if you fight with his pistolero with bullet long play.
And if you fight with his pistolero with bullet long play.

Hey, amigo, I won't give you a lessons, I mean, you are a big men
and you know everything of course, but, listen to me:

If you want to be a real gentleman, just take it easy, take it
easy amigo, and very slowly.

Hey amigo, you know, you are not a children, all those banditos,
they were nothing, only he was a big muccaco.

From Rio Grande to Gvadalahara...

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Peço desculpa ao leninista em questão pela reprise mas, como diria o Max Ernst, o sombrero faz o homem.
E eu acrescento- para novelas revolucionárias, só as dos jugoslavos mexicanos.


Miguel Branco, Sem título, 1992 (óleo s/madeira, 19x24 cm)

Um texto que gostava de ter escrito, se houvesse talento para tal.
Lido, algures, numa caixinha de comentários e sem assinatura.

  • «Fátima é um dos mais espantosos acontecimentos da História. Todo o século XX nos foi ali profetizado, na perspectiva de Deus, obviamente.Fátima não é nenhum dogma de fé, por certo. Mas, muitos dos risos que se continuam a ouvir fazem-me lembrar os risos que apresentam algumas caveiras quando abrimos as covas...»

Pelo José, uma deliciosa charge aos grandes patapoufs da metafísica sociológica e "entesada".

Lido na caixinha de comentários do Governância do Arroja (não comento lá, porque não gosto de censores que se melindram facilmente).

«A única hipotese que os Pigs tem de melhorar a longo prazo, seria poderem consolidar a sua divida a muito longo prazo, de forma a os estados poderem investir no incentivo à iniciativa privada.

Tais incentivos passam entre várias medidas, por 1) uma fortissima redução de impostos a empresas exportadoras para a UE 2) redução severissima de impostos a empresas exportadoras para fora da UE 3) agravamento de impostos (ou taxas) para importações 4) forte fomento do capital de risco a investimentos que gerem exportações ou 5) investimentos que reduzam importações, alicerçado por 6) envolvimento do estado no que a seguros de crédito diz respeito. Sem esquecer 7) total isenção de impostos sobre lucros a empresas que invistam em sectores de actividade cujas vantagens comparativas sejam melhores (em portugal), definindo e estudando 8) os sectores elegiveis para o efeito; mais, seria urgente 9) promover o associativismo empresarial para efeitos de exportação, 10) mas também para efeitos de produção para 11) obter economias de escala, nomeadamente na agricultura e pescas e producao de carne.

Como de facto, não vejo medidas promotoras do crescimento da economia, devo concordar com os alemães... que o longo-prazo na realidade não vai ser bom. Iremos todos baixando a qualidade de vida até estarmos africanizados ou achinezados.

A este respeito, achei curioso que, durante esta crise, o governo alemão não deixou de se sentar com os responsaveis das fabricas de automoveis, no sentido de preparar a liderança na produção de carros electricos. E é isto que era necessario, governantes que pensem as empresas e a economia empresarial».

RB

Está visto que isto é chinês para os neo-tontos que só conhecem a política do "tira estado e não pagues impostos" e depois pedem-na ao "onzeneiro estatal" (de preferência um mega-onzeneiro internacionalista que é para realizarem a utopia do "Fim da História").
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17/05 Acrescento

Pode parecer loucura mas é verdade. Este texto do bacano do RB tem sido apelidado de fascista por dois libero-tontos da paróquia.
Para lá de fascista, nessa perigosa mania de ainda haver governantes a quererem governar e a reunirem-se com responsáveis de fábricas de automóveis, é um verdadeiro apelo à autarquia- como disse o comentador Lucklucky, um neo-tonto à americana.


Veríssimo, Máxima e Júlia – Mártires de Lisboa 303-304- Museu Carlos Machado, Ponta Delgada, c. 1530.

«Há já 358 anos que injustamente tendes as nossas cidades e a posse das terras, havidas antes de vós pelos cristãos, aos quais não levou para a fé a espada do exactor, mas a quem a palavra da pregação os tornou filhos adoptivos de Deus, no tempo do nosso Apóstolo S. Tiago e dos seus continuadores, Donato, Torcato, Secundo, Aleixo, Eufrásio, Tesifonte. Vitório, Pelágio e muitos outros varões de carácter apostólico. Nesta mesma cidade é testemunha disso o sangue dos mártires Máxima, Verissimo e Júlia virgem, derramado pelo nome de Cristo, no tempo de Ageiano, governador romano»

D .João Peculiar, arcebispo de Braga-(† 1175) cfr. Conquista de Lisboa aos mouros. Narrada pelo cruzado Osberno.

11 de Maio, Tertia Feria (não é dia de marte desde o século VI), Lisboa, 2010

«De Lisboa, partiram em grande número gerações e gerações de cristãos.
Glorioso é o lugar conquistado por Portugal entre as nações pelo serviço prestado à dilatação da fé: nas cinco partes do mundo, há Igrejas locais que tiveram origem na missionação portuguesa»

Papa Bento XVI.








Je fus pendant longtemps ouvrier ébéniste,
Dans la ru’ du Champ d’Mars, d’la paroiss’ de Toussaints.
Mon épouse exerçait la profession d’modiste,
Et nous n’avions jamais manqué de rien. -
Quand le dimanch’ s’annonçait sans nuage,
Nous exhibions nos beaux accoutrements
Et nous allions voir le décervelage
Ru’ d’l’Échaudé, passer un bon moment.
Voyez, voyez la machin’ tourner,
Voyez, voyez la cervell’ sauter,
Voyez, voyez les Rentiers trembler ;
(Chœurs) : Hourra, cornes-au-cul, vive le Père Ubu !
Nos deux marmots chéris, barbouillés d’confitures,
Brandissant avec joi’ des poupins en papier,
Avec nous s’installaient sur le haut d’la voiture
Et nous roulions gaîment vers l’Échaudé. -
On s’précipite en foule à la barrière,
On s’fich’ des coups pour être au premier rang ;
Moi je m’mettais toujours sur un tas d’pierres
Pour pas salir mes godillots dans l’sang.
Voyez, voyez la machin’ tourner,
Voyez, voyez la cervell’ sauter,
Voyez, voyez les Rentiers trembler ;
(Chœurs) : Hourra, cornes-au-cul, vive le Père Ubu !

música de L.L. DE MARS








Anda para aí meio mundo de neo-tontos armados em inspectores de finanças por ordem de Bruxelas.

Se fossem eles que estivessem à frente da UE, não havia crise alguma. Bastava acabar com esses famigerados funcionários públicos que roubam os alemães e pôr fim a essa palhaçada inútil de saúde e ensino pagos pelos impostos germânicos.

Na semana passada, o VPV ainda foi mais longe (e os neo-tontos ainda lhe acrescentaram pontos)- nada como dar ao Estado o que é da Nação e depois exigir que os governantes eleitos vendam a retalho florestas, rios e matas de Portugal a quem as queira comprar.

Porque, segundo eles, capital e produção é tudo o mesmo e essa coisa de geo-estratégica privilegiada ou dimensões de países e recursos de matérias primas, não interessa para nada. No mundo pós-moderno tudo se iguala em valor da bolsa –desde que haja um Poder centralizado que assim imponha.

Ora, se formos a ver, nem se trata propriamente de uma degenerescência da ideologia neo-liberal. O velho Leviathan hobbesiano foi por aí que começou.







Coisas que por cá não se escrevem e que as “agências de ratas” escondem e os neo-tontos censuram.


«Ils est par ailleurs exact que les gogos européanistes, ces zozos défendant la toute-pouissance des technocrates de Bruxelles, nous en compliquent la tâche. Les roulements à billes de leur pensé automatisée tournaient à vide. Plus grave encore, leurs emphatiques certitudes détournaient les citoyens par millions de la petite lumière européenne. Quand les mêmes européanistes ont choisie de se vautrer au pied de la idéologie néolibérale, quand ils ce sont transformé en laquais du système financier et bancaire, alors ils ont enterré vivant l’espoir européen.
(...)
Curieux, les mêmes marchés épargnent l'Irlande. Dublin est pourtant en tout aussi mauvaise posture qu'Athènes et Lisbonne. Alors, quoi? Alors, pourquoi? La réponse est évidente: l'Irlande demeure l'une des plus belles planques fiscales de la planète. Ca vaut tout de même le coup de protéger Dublin. Mais sus à Athènes et à Lisbonne! Dans l'esprit des fous du marché, ce sont déjà deux villes africaines.»

Maurice Szafran, Marianne, nº 680, 30 Avril au 7 Mai, 2010.



(clicar para aumentar)

Uma dica do José .

E também:
«Les Grecs vivent au dessus de leurs moyens.» «L'économie allemande est plus vertueuse.» «L'Euro nous protège de la crise.» Ces trois affirmations font partie du mantra néolibéral répété en boucle par les économistes invités sur les plateaux. L'économiste Jacques Sapir démolit consciencieusement ces pétitions de principe.
Avec une moyenne de 2,4%, la Grèce a un taux de croissance de la productivité du travail sensiblement égal au double de l’Allemagne (1,2%). Elle est aussi nettement au-dessus de la moyenne de la zone Euro et de l’UE-25.




grande profissionalismo

Recebido por e.mail (o companheiro António é um camarada campino com mestrado em "Administração Educacional" e cargo de "Director Regional" do Ministério da Educação)


Caros Companheiros

Considerando o previsto no Regulamento Interno, no que diz respeito ao vestuário e apresentação de alunos, professores e pessoal não docente, solicito a todos os Directores de Turma, que possam utilizar um pouco do tempo de Formação Cívica, para abordarem esta questão, já que o início da Primavera traz sempre um aligeirar de roupa que sabe bem e é confortável para todos.
No entanto a nossa liberdade não pode, nem deve conflituar com a liberdade dos outros e os decotes acentuados, que em alguns casos permitem que os seios das raparigas sejam uma provocação para os rapazes, provocando situações de conflito, as mini-saias que permitem ver quecas ou no caso dos rapazes, as calças agora na moda, que permitem ver as quecas, tolhem os movimentos das pernas, podem ser considerados ofensivos por alguns. Logo deverá observar-se o maior cuidado com a situação.
A Direcção já chamou alguns encarregados de educação de alunos em situação declaradamente abusiva, tendo os mesmos corrigido a situação.
No entanto é necessário a persistência, para que não se verifiquem abusos / provocações / atritos / conflitos entre os alunos
Razão pela qual se apresenta a presente solicitação.
Os alunos devem entender até que ponto podem interferir com o conforto e comodidade dos outros.
Devem ser informados que as suas atitudes, podem ter consequências desagradáveis, desde que não respeitem os outros ou possam provocar situações desconfortáveis e de conflito.
Desde já se agradece a colaboração de todos os Directores de Turma.
Continuação de um bom trabalho.
António Pina