La morte atomica... morremo de morte atómica protestando contra la societá
Si lo penso tanto tempo, morrermo de morte atómica
noi saremo le prime vittime dopo Hiroshima
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Grazie
antes risos que prantos escrever, sendo certo que rir é próprio do homem [Rabelais]
Espadachins, ciganas e marquesas de Pompadour são sempre mais frescos no original
Quand ils sont tout neufs,
qu'ils sortent de l'oeuf,
du cocon.
Tous les jeunes blancs becs
prennent les mecs
pour des cons.
Quand ils sont venus,
les têtes chenues,
les grisons.
Tous les vieux fourneaux
prennent les jeunots
pour des cons.
Moi qui balance entre deux âges
Je leur adresse à tous un message.
Le temps ne fait rien à l'affaire.
Quand on est con, on est con!
Qu'on ait 20 ans, qu'on soit grand père
Qu'on est con, on est con!
Entre vous plus de controverses,
Con caduques ou cons débutants.
Petits cons de la dernière averse
Vieux cons des neiges d'antan
Petits cons de la dernière averse
Vieux cons des neiges d'antan
Os professores
O que é um bom professor? Antes de responder, dois pontos, Primeiro, não há, ou só há por milagre, bons professores numa escola má.
Segundo, não há bons professores, sem alunos bons: mais precisamente sem alunos com o interesse e a determinação de estudar. Uma boa escola implica uma cultura específica, um espírito colectivo, fins de uma cristalina clareza e o respeito geral da comunidade. Um amontoado de professores (por muito qualificados que sejam) e um amontoado de alunos, que se limitam a cumprir contrariadamente uma formalidade obrigatória, perante a indiferença da comunidade, não passam de um ersatz da verdadeira coisa. O sistema de ensino em Portugal é em grande parte um ersatz, em que a “avaliação” de professores não faz qualquer espécie de sentido e vai inevitavelmente resvalar para a injustiça e o abuso.
Dito isto, um bom professor, como sabe qualquer pessoa educada (hoje uma raridade zoológica), é o professor capaz de transmitir a paixão de aprender. Não é o professor “popular” ou o que “explica bem”. E não é, com certeza, o professor “dinâmico” que “melhora as notas” e diminui as “taxas de abandono”, com que a sra. ministra sonha. A elevadíssima ambição de apresentar à “Europa” e ao governo “estatísticas” menos miseráveis nunca serviu de critério pedagógico. Mas basta olhar o modelo oficial das “provas” de “avaliação” para se perceber que serve agora de único critério pedagógico.
Manifestamente a sra. ministra decidiu pôr os professores a trabalhar para os números. Para os números dela.
Não vale a pena examinar a “avaliação” que se prepara. Da desordem disciplinar ao vexame de um “polícia” na aula; da vigilância dos “faltosos” (completamente inútil) a actividades extracurriculares (que ninguém pediu e de que ninguém gosta); da “meta” dos “resultados” (que nada significa e é falsificável) à obrigação grotesca de estabelecer, para cada “objectivo” burocrático, um “objectivo estratégico”, um “objectivo táctico” e um “objectivo operacional” — a insensatez não pára, E provavelmente não irá parar. A sra. ministra não é deste mundo. E ouve vozes.
Perante a balbúrdia e os protestos, que provocou, continua convencida da sua razão. Quanto ao governo e ao PS já descobriram o culpado — como de costume, o PC— e também querem “estatísticas” que não envergonhem a Pátria. O ensino não conta.
I believe the way out of this is a close co-operation between these two groups of professionals: life scientists and philosophical ethicists. When I need to know something about biology I ask a biologist or read their books. When a biologist needs to know something about ethics he or she should ask a philosopher or read our books.
Desidério Murcho
Plutarco citava a fábula da raposa e da cegonha como exemplo da necessidade das ideias serem facilmente entendidas, sob pena de deixarem de ser factos com importância para a vida em sociedade. O filósofo chamava-lhe disputas entediantes, entre bebedores e recitadores de canções frívolas
A raposa ofereceu à cegonha a sopa derramada num prato, de tal modo que o bico desta nada conseguia deglutir. Em resposta, esta provou-lhe a sua perícia, oferecendo-lho o repasto em vasilha por onde apenas entrava o seu bico.
Na Idade Média recuperou-se o tema como alegoria da vaidade dos que embrulham o pensamento em querelas pela Verdade que a Deus pertence, já que a prática do Bem a todos é facultada de modo simples.
A propósito da problemática testamentária do Deuteronómio fracturado da Câncio, dei com este comentário que lhe faz a síntese perfeita: