O eduquês expande-se a galope. Neste caso, a passo de corrida de mula cartaxense em jornal pedagógico .

Ora atente-se nestas máximas de uma força viva da terra.

(...)Esta cultura literária é, assim, produto e processo de humanização de/em diferentes sociedades, revelando a força dessas sociedades ao mesmo tempo que se constitui, ela mesma, em iniludível força, ao potenciar uma compreensão dialéctica do mundo e dos homens, fundamental num contexto de afirmação megalómana, redutora e tentacular da cultura tecnológica, “tubarão” moderno a que se agarram os “pegadores” modernos. Contribuir para adequar a cultura literária às propriedades do “torpedo”, na convicção de que há mar e terra para todos, deve constituir-se como objectivo da escola.
(...)

a língua portuguesa vive no presente, vive nos/com os textos, esses marcos de referência da nossa cultura literária e pulsa, também, na vida política e económica, porque a vida nos seus mais diversos domínios, é sempre atinente à palavra e a palavra atinente à vida.
(...)

também contestamos qualquer opção curricular não argumentada por juízos de valor claros e fundamentados; é da aceitação da compatibilidade destes procedimentos que resulta a ancoragem num paradigma dialéctico, avesso à bipolarização e ao radicalismo, oxidações que desvirtuam a bússola do conhecimento e da acção pedagógica.

4 comentários:

Paulo Cunha Porto disse...

Querida Zazie,
até foi tentada algunma poesia, mas as palavras atrapalham um bocado...

Beijinho

zazie disse...

ehehehe

Beijinho Paulo e Páscoa Feliz.

Pois aquilo é uma anedota mas ninguém nota nada. Aposto que há-de ser até elogiado pelos colegas.

Zephyrus disse...

Interessante, andei a ler um trabalho de investigação sobre a História da Maçonaria, e voilá, há um século corria pelo Europa um boato sobre um plano dos judeus para dominar o mundo. Ora parece que fazia parte do plano o embrutecimento gradual da população, para que apenas a elite maçónica e judia tivesse acesso ao conhecimento. Bem, a verdade é que nas últimas duas décadas países como a Espanha, Portugal ou o Reino Unido enveredaram pelo facilitismo. No caso do nosso país, o mais chocante é a forma como são tratada as Humanísticas. Não admira que ande por aí tanto «doutor» iletrado...

zazie disse...

Isto é mais básico- é chiquérrimo escrever-se coisas que não se conseguiam dizer, imaginando que assim ninguém vai duvidar da profundidade do pensamento.