Ora atente-se nestas máximas de uma força viva da terra.
(...)Esta cultura literária é, assim, produto e processo de humanização de/em diferentes sociedades, revelando a força dessas sociedades ao mesmo tempo que se constitui, ela mesma, em iniludível força, ao potenciar uma compreensão dialéctica do mundo e dos homens, fundamental num contexto de afirmação megalómana, redutora e tentacular da cultura tecnológica, “tubarão” moderno a que se agarram os “pegadores” modernos. Contribuir para adequar a cultura literária às propriedades do “torpedo”, na convicção de que há mar e terra para todos, deve constituir-se como objectivo da escola.
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a língua portuguesa vive no presente, vive nos/com os textos, esses marcos de referência da nossa cultura literária e pulsa, também, na vida política e económica, porque a vida nos seus mais diversos domínios, é sempre atinente à palavra e a palavra atinente à vida.
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também contestamos qualquer opção curricular não argumentada por juízos de valor claros e fundamentados; é da aceitação da compatibilidade destes procedimentos que resulta a ancoragem num paradigma dialéctico, avesso à bipolarização e ao radicalismo, oxidações que desvirtuam a bússola do conhecimento e da acção pedagógica.