Para que conste:

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa anda a tirar os bens aos velhos, incluindo as casas.

E chegam ao ponto de lhes entregarem declarações para autorização de criação de bases de dados e acesso aos pertences de doentes de Alzheimer.

Para o efeito, usam uma almofadinha para a impressão digital e a tanga de pedido da declaração ao médico de família, em como a pessoa já não consegue fazer a assinatura correcta (mas, mesmo demente, pode ter um dedo lúcido que entenda o que lá vem escrito).

O isco é tão básico que não vai mais longe que incluírem na declaração a possível oferta futura, caso saia na tômbola, o acesso a cartão de doente que até dá descontos nas farmácias.

O resultado serve para esta mentira global: tiram aos velhos autóctones para depois darem aos imigrantes e casta de minoria com protecção especial, em nome da boa da solidariedade do Estado Social.

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