Ora aí está! finalmente a dialéctica erística resolveu o imbróglio. Eram neonazis, pois.
Havia um hooligan do Sportem que é neonazi.

E o neonazismo hooligan tem a particularidade de ser uma teoria, uma ideologia e uma praxis que em nada se distingue da mesma teoria, ideologia e praxis, reivindicada por mascarados à guy fawkes, jornalistas; comunistas disfarçados de sindicalistas;jornalistas; berloquistas travestidos de sociais-democratas; xuxilistas disfarçados de inspectores de obra feita; pseudo-governantes a fazerem de funâmbulos estrangeiros; jornalistas; o exército de dumbledore; okupas do regueirão; anarquistas em estágio internacional; jornalistas; mestrandos de escola de circo e arrastões vários, incluindo os de 5 dias.

Portanto, estamos perante uma comprovação axiomática- mongos diversos, com serviço igual a um terceiro, têm o mesmo e digníssimo préstimo.

A história repete-se e a farsa é à segunda: o PCP novamente a servir para a extrema-esquerda se pendurar à boleia e empurrar a palhaçada pseudo-sindicalista para aquilo que ela é - mais um pretexto para a revoluçãozinha.
A diferença é que agora os "agentes provocadores" usam máscaras à Guy Fawkes e têm lobby internacional- http://pt.indymedia.org/ e a porcaria que fazem é sempre igual, só muda o hospedeiro.
Portanto, pode-se imaginar o berbicacho em que o PS se vai enredar, ao ter de fazer a aliança contra a Reacção, tendo por parceiros os fósseis comunas, mais as barbies bloquistas e estes cagotos mercenários.
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Acrescento: Para que se perceba como tudo isto é eco em caricatura e, já que mais ninguém conta, é seguir o  Portdadaloja onde o José faz serviço público, publicando recortes de jornais da época.

A propósito daquele não caso da senhora que ia sendo defenestrada pela escardalhada facebookeana, o texto certeiro veio da Helena Matos (quando merece, merece, basta retirar-lhe um niquinho final).
Passar entre os pandeiretas peticionários

Presumo que Isabel Jonet deve estar a ser aconselhada explicar-se, pedir desculpas, fazer um desmentido… Enfim, o costume. Teve azar: os pandeiretas deram por ela. Como vêem muita televisão descobriram o que disse Isabel Jonet. (Uma das vantagens de viver em arquivos é que nunca se vê um pandeireta: investigam pouco e os raros que por lá passam têm de falar baixinho). Claro que aquilo que Isabel Jonet disse não tem nada de novo mas os pandeiretas que da realidade só lhes interessa o diz que disse das televisões e redes sociais ficaram indignados. E um pandeireta indignado twitta logo para outros pandeiretas e todos todos unidos fazem um caso. E aí o objecto da indignação dos pandeiretas vive uns dias de verdadeiro inferno. Parece não haver na terra uma pessoa tão iníqua quanto aquela que tanto indignou os pandeiretas. Todos se sentem obrigados a criticar essa pessoa. Das televisões e rádios pedem depoimentos sobre o assunto. Aqueles que pensam exactamente o mesmo que o alvo da fúria dos pandeiretas calam-se bem calados não vão os pandeiretas virar-se contra eles. Deixá-los por conta daquela vítima que enquanto pregam para aquele lado deixam uma pessoa em sossego! E assim neste medinho que inspiram os pandeiretas vão reforçando a sua estratégia. Porque de cada vez que se mobilizam reforçam-se: os alvos ficam reduzidos a fanicos e aqueles que estão à volta interrogam-se sobre quem será o próximo a ficar na berlinda. Também valha a verdade que é coisa que dura pouco tempo: mais ou menos uma semana e lá vão eles com as pandeiretas para outro lado.

1950- Costa da Caparica

A minha  tia germanófila - que gostava que a tratassem por fraulein, com dois afilhados judeus de uma família de refugiados adoptados, de acordo com a política de Salazar.


(Não era preciso Aristides Sousa Mendes para nada disto)

Um dos textos mais sabiamente loucos que o Dragão largou na blogo

(...) Vamos pagar. Vamos expurgar-nos e penitenciar-nos nesta procissão de flagelantes. Temos que mostrar ao mundo, aos mercados, às feiras, às praças e até aos lugares de hortaliça que estamos arrependidos, compungidos, sinceramente pesarosos de todos este tempo estéril em que nos entregámos, de corpo e alma, ao deboche socialista. Na esperança paciente e godótica do dia radioso e deslumbrante em que a inteligência solene dos nossos formidáveis gestores ganhe vigor vertical e deixe de apontar, murcha e engelhada, ao olho do cu. Da Europa tanto quanto da tribo.
Vá até lá e leia-o na íntegra.