Os Aillaud





Émile Aillaud (Nanterres)





















Gilles Aillaud, filho





Florence Aillaud, irmã




Fábio Rieti, marido
(mural, Paris)


Léonor Rieti, filha
(fresco, Hotel Kleber, Paris)

















—What was your life like before?
—Before?
—Before it was changed by Allegra Geller.
— I operated a gas station.
—You still operate a gas station, don't you?
—Only on the most pathetic level of reality





empoisonnée



up and out

driving
















Staying Home/ Going Out


A semântica do paradigma mariano da mulher e as arcaicas e anacrónicas concepções cardiocêntricas do homem



















aqui fica a imagem de um estado retrógrado, injusto, cruel e desumano!



















[preliminares para o contributo do amor entre as espécies]




Earth girls are easy-

o que é preciso é saber pegar-lhes






Luvas usadas por Damen Wayans quando as pegou, fingindo que era Zeebo

[recordado nas caixinhas pelo nosso amigo Antónimo]

Hobbes thought that man is an animal that thinks too much, an animal that has lost touch with his instinct, his 'primal self'... in other words: too much brain and not enough guts. And what he came up with to help our guts along was a human parasite that is... lemme find it here... 'a combination of aphrodisiac and venereal disease, a modern version of the satyr's tongue.'




Porque não alimentar um parasita sexual que ainda pode vir a ser útil quando sobra em pensamento o que falta noutros lugares?


Os chatos assassinos são a resposta:




lesbianismo

incesto

homossexualidade


canibalismo


pederastia


crime e muito humor negro, nas acéticas e modernas torres Starling

I guess you could call it a Freudian dream, because in this dream I find myself making love to Sigmund Freud. But I'm having trouble because he's old and dying, and he smells bad and I find him repulsive. And then he tells me that everything is erotic, everything is sexual, you know what I mean?





He tells me that even old flesh is erotic flesh, that disease is the love of two alien kinds of creatures for each other, that even dying is an act of eroticism.


Lars Vilks, Waaaall, 1998


Torre de Tesla na Ladonia


«Por uma articulação enigmática, o interior do corpo era o refúgio-fundamento da nossa moral judaico-cristã da “consciência moral” e das “intenções insondáveis” que davam valor moral à acção. A insondabilidade e o segredo garantiam a unicidade e, portanto, o valor do sujeito moral. O corpo da acção moral tinha limites e um espaço próprio limitado por outros corpos. O sujeito moral agia através deste corpo que lhe garantia a unidade e a unicidade do seu acto, e, assim, da sua consciência. Perdidos os limites deste corpo, perdidos estão também o sujeito e a sua consciência moral.
O devassar deste refúgio corporal da consciência moral pela ciência, transforma completamente a noção de responsabilidade individual.
»

Arteriografia dos órgãos genitais femininos (Anatomia Humana, de Rohen e Yokochi)

José Gil, Metamorfoses do corpo, Lisboa, Relógio de Água, 1997.

Os euquitas quiseram ser tão puros na união hipostática com Deus, que nem interrompiam as orações para comer ou dormir. Os novos visionários são mais comedidos. Ainda são carnívoros mas já não rezam. Em contrapartida, têm fé que o abortício os ajude na limpeza das impurezas internas.
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A nova seita faz-se acompanhar de conselheiros científicos. Para se aperceber do método, leia aqui ao lado: Mais um Frankenstoino .

Vê lá se abres a tasca que me andam pr’á aqui a largar umas mensagens esquisitas nas caixinhas, pá!
Ainda agora apareceu um a falar em coitos e Pasolini e mais umas poucas-vergonhas... Isto assim não pode ser... estamos na blogosfera; não estamos numa taberna de água benta!


Mais raros do que as procissões e as execuções eram os sermões dos pregadores itinerantes que vinham despertar o povo com a sua eloquência. O moderno leitor de jornais não é capaz de imaginar a violência da impressão causada pela palavra sobre espíritos ignorantes e desprovidos de qualquer ideal. O franciscano frei Ricardo pregou em Paris, em 1429, durante dez dias consecutivos. Começava às cinco horas da manhã e falava sem interrupção até às dez ou onze, quase sempre no Cemitério dos Inocentes. Quando, ao terminar o seu décimo sermão, anunciou que era o último porque não tinha permissão de pregar mais, «grandes e pequenos choraram tão comovida e amargamente como se estivessem a ver enterrar os melhores amigos; e ele também». Pensando que ele ia pregar mais um sermão no domingo, em S. Dinis, para lá se dirigiram no sábado os fiéis, passando a noite ao ar livre para conseguir bons lugares.

Outro frade menor, António Fradin, proibido de pregar pelo magistrado de Paris por ter feito criticas ao governo, foi guardado dia e noite no convento da ordem por mulheres, postadas em volta do edifício, armadas de machados e pedras. Em todas as cidades onde o famoso dominicano Vicente Ferrer é esperado, o povo, os magistrados, o baixo clero e mesmo os prelados e os bispos vão ao seu encontro saudá-lo com cânticos. Ele viaja com numeroso e sempre crescente cortejo de adeptos que, todas as tardes, depois do pôr do Sol, dão volta à cidade em procissão cantando e flagelando-se. Têm de nomear-se encarregados especiais para tratar do alojamento e da alimentação destas multidões.
Grande número de frades de várias ordens religiosas acompanham-no a toda a parte para lhe assistir na celebração da missa e na confissão dos fiéis. Vão também alguns notários para lavrar no local as actas de reconciliação resultantes das pregações deste santo. O seu púlpito tem de ser protegido por vedações contra a pressão da massa de povo que quer beijar-lhe a mão ou as vestes.
Sempre que ele prega um sermão o trabalho pára. Raramente deixa de comover os seus ouvintes até às lágrimas. Quando fala do Dia do Juízo, do Inferno, da Paixão, tanto ele como o auditório choram tão copiosamente que tem de suspender a prédica até que cessem os soluços. Os próprios malfeitores se rojam aos seus pés, primeiro que quaisquer outros, confessando os seus enormes pecados. Um dia, enquanto pregava, viu conduzir dois condenados à morte—um homem e uma mulher— para o local da execução. Pediu que adiassem o acto, mandou colocar os condenados junto do púlpito e continuou o seu sermão falando acerca dos pecados deles.Depois do sermão apenas se encontraram alguns ossos no lugar que os condenados ocupavam e o povo ficou convencido de que as palavras do santo tinham, ao mesmo tempo, conseguido a consumpção e a salvação dos dois.

Depois de Olivier Mailiard ter pregado os sermões da Quaresma em Orleães, os telhados das casas que rodeavam a praça donde ele se dirigia ao povo ficaram tão danificados pelos espectadores que para lá subiram que o pedreiro que os consertou apresentou uma conta de mais de sessenta dias de trabalho.

As diatribes dos pregadores contra a dissolução e a luxúria produziam estados de excitação que se transformavam em actos. Muito antes de Savonarola iniciar as Queimas dos objectos de luxo e de prazer em Florença, com irreparável perda para a arte, a prática de holocaustos desta natureza era já corrente tanto em França como na Itália. Às intimações de um pregador famoso, homens e mulheres apressavam-se a trazer cartas, dados e ornamentos para serem queimados com grande pompa. A renúncia ao pecado da vaidade, por este modo efectuada, tinha tomado uma forma definitiva e solene de manifestação pública, de acordo com a tendência da época para inventar um estilo para todas as coisas.

Toda esta receptividade para as emoções, as lágrimas, os arrebatamentos do espírito, deve ser lembrada se se quiser compreender como era tensa e violenta a vida daquele período.

Joahn Huizinga, O declínio da Idade Média

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Isto passava-se na Idade Média, quando as emoções galvanizadas na praça pública ainda não tinham sido convertidas em negócio pelos media.




Uma triagem talvez ajudasse













E. F. Lambert (artista) e F. C. Hunt (gravador), Londres: Harrison Isaacs, c. 1830)




Boy the way Glen Miller played,
songs that made the hit parade,
guys like us we had it made,
those were the days.

And you know where you were then,
girls were girls and men were men,
mister we could use a man like Herbert Hoover again,
didn't need no welfare states.

Everybody pulled his weight,
gee our old Lasalle ran great,
those were the days.

clicar

[para o Filipe ]



É, decerto. E o controle social, em que a blogosfera é exemplar, evitará que o mundo exterior, repressivo, ponha tão cedo as botifarras aqui dentro.

Fernando Venâncio, entrevista ao Miniscente






A Mary Tofts não gerou trutas nem bezerros, mas, ainda assim, também conseguiu a proeza de dar à luz um gato e uma série de coelhos.

À época, o efeito nos gostos culinários só beneficiou os leporídeos.




William Hogarth, 'Cunicularii, or the Wise Men of Godliman in Consultation', 1726. (Mary Toft dando à luz coelhos)


- tu es infâme
- Non, je ne suis pas un femme. Je suis une femme

A propósito dos imbróglios jurídicos: para quem prefira o rigor, aos excessos emotivos da desinformação de "cabeça quente" - ler aqui

O que fazem aqueles dois bacanos do maradona e do Vasco Barreto no meio daquilo??!?!

Já se percebeu que o denominador comum é o abortamento na perspectiva do ateísmo-jacobino-militante-neo-liberal-alternativo e progressista, mas para que é preciso juntar-lhe ainda duas pitadas pró-científicas?

A Zazie não protesta porque tem a mania que sabe o que é a net mas nem sabe o que é um PGR...

Pois eu tenho a dizer que até sei muito bem o que são os dois, ainda que seja capaz de preferir uma massagem nas costas (desde que não seja o Rodrigo a fazê-las).

Mas, já que vamos por aí, aproveito a ocasião para informar o Sr. PGR que, se não me perdesse em vergonhas de blogues o que me falta para as massagens, nem tinha dado por esta notícia ao pequeno almoço:

Jornalista Portuguesa desaparecida no Líbano

Então como é? Ninguém faz nada? Ou estão à espera que seja Ana Gomes a entrar em acção para resolver mais um berbicacho da espionagem internacional?

Não me tragam blogs - PGR dixit.

O José já perguntou se podia protestar; eu cá não digo nada. Vendo bem, também prefiro que me tragam o pequeno-almoço à cama.

Não é do Groucho, mas podia ser- este projecto artístico da banana gigante a sobrevoar o Texas.










Aqui fica o link







Cortesia deixada nos comentários pelo nosso amigo MP-S




O policial negro na Cinemateca (amanhã, às 19hs)
Henry Hathaway, Kiss of Death, 1947







Nick Bianco (Victor Mature)- o gangster com código de honra; entra no crime para sustentar a família.
Ainda hoje é o herói constrangido pelas circunstâncias.















Richard Widmark, a estrear-se como Tommy Udo- o gangster psicopata que empurra a velhinha paralítica pelas escadas abaixo.
Ainda hoje se duvida se não seria capaz de o fazer de verdade.

Dois argumentos abortados

1º argumento :

Era uma vez uma senhora, que sempre se absteve no voto e nestas interrupções voluntárias e que até ajudou a empregada doméstica a interromper-se de um anormal.
No dia do auxílio à interrupção da criada, a senhora fez-se acompanhar por uma jornalista para indicar o caminho. No meio da aventura humanitária, esqueceram-se da entrevista.
Podia ter sido uma boa pessoa, não fosse o problema de usar óculos escuros na altura do pagamento e ser católica.

2º argumento:

Era uma vez um rapaz que queria ser pai mas, a namorada, que estava grávida, não queria ter o filho.
Os amigos do rapaz, num acto solidário, organizaram uma colecta, para evitar que ele pudesse ser pai, impedindo, em simultâneo, o casamento que não se sabe quem queria.
A rapariga também podia ter sido uma boa pessoa. Mas era católica e acabou por se interromper no meio dessa ajuda.



Pergunta: «Então, quando é que se «assume a responsabilidade?»
Reposta do CAA :
"De acordo com a pergunta do referendo, será a partir das 10 semanas."

Porque hoje é sábado
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado













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“Professor Arcadius”-Autómato adivinho que ditava sentenças, criado por Durand e Gaston Decamps em 1916

As estátuas gigantes a servirem de oráculos ou a guardarem segredos nas cavernas misteriosas que se abriam no seu corpo, escondiam cavernas misteriosas, estiveram muito em moda e anteciparam a própria ideia do corpo humano como máquina, das pesquisas de Descartes.

D. João II acreditava que existia um gigante nas ilhas açorianas, que apontava o caminho marítimo para a Índia e chegou a mandar uma expedição para o encontrar.








O colosso do Apenino, da autoria de Jean de Bologne (Giambologna-1529-1608), nos jardins de Francisco de Médicis nas imediações de Florença, ficou na memória dos viajantes da época. Montaigne descreveu-o como um gigante ciclope que fazia jorrar água da abertura do olho.

Salomon de Caus (1576-1626), o huguenote e engenheiro hidráulico que desenhou os jardins do palácio de Heidelberg, inspirou-se nele para as fantásticas obras de engenharia ficcionada, e compiladas no tratado Les Raisons des forces mouvantes (1615).

Tudo indica que Descartes leu o livro e até terá visto alguns desses autómatos nos jardins da corte germânica de Frederico V, transpondo as fantasias artísticas para a sua visão do mundo como teatro animado.

As entranhas das antigas divindades accionadas a água, vão transitar para o homem relógio, percorrido pelos espíritos animais. Nada se perde, tudo se transforma, o que a razão dispensou, aproveitou-se para a arte.
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Consultar: Jurgis Baltrusaitis, Anamorphoses ou Thaumaturgus opticus, Flammarion, Paris, 1984
imagens:1- O Appenino de Giambologna (1580) no parque de Pratolino (Florença); 2- Figura representando um rio com grutas escavadas no interior, Salomon Craus, 1615; 3- "Gruta de Orfeu que se podia fazer na figura precedente", Salomon Craus, 1615.

Pergunta que corre por aí e que provoca grandes sufocos na militância contrária:

Faço aqui a pergunta que já fiz noutro lado, para ter a certeza que é assim:

No caso do sim ganhar, uma mulher casada pode fazer um aborto sem o conhecimento ou sem o consentimento do marido?
Há alguma coisa na lei que preveja esta situação?"

Outro argumento, muito divertido, pelo SIM é o do aborto-macrobiótico .
Ecológico, dietético e sempre, sempre na luta contra o “facismo” carnívoro da ideologia ariana.

Outro postal iconoclasta do Dragão a dizer o que penso e já nem tenho pachorra para fazer. O jacobinismo encapotado esquerdalho é que me dá a volta às tripas.
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A propósito (ou contra o propósito): um blogue sem autocolantes nem militâncias que merece atenção: Razões do Não.




































“The scientists of today think deeply instead of clearly. One must be sane to think clearly, but one can think deeply and be quite insane.”

[abusivamente copiado na íntegra]

"«Bem-aventurados os que se compadecem, porque alcançarão misericórdia.»
-Mateus, 5, 7


Em rigor, somos todos condenados à morte. Desde o dia em que nascemos. Desde o instante em que fomos concebidos.
Há um poder que de facto não temos nem nos pertence: dar ou tirar a vida. Mesmo quando o exercemos por usurpação, tudo não passa de fátua ilusão de fantoche, vã fantasia de bonifrate. A Vida, do pouco que sabemos dela, já cá estava antes de nós e continuará depois de termos acabado, quer enquanto indivíduos, quer enquanto espécie. No misterioso processo, somos meros passageiros, estafetas, peregrinos. E usurários. Vivemos a crédito, morremos a prazo. A nossa vida é simultaneamente a nossa morte. O tempo que demoramos a viver é exactamente igual ao tempo que demoramos a morrer. A biografia equivale ao obituário. O berço é já o prelúdio da sepultura. Que durante o percurso nos esmeremos em infernizar a existência uns aos outros, isso já é outra conversa e apenas atesta duma certa tendência rilhafolesca que, entretanto, de predominante, se vem pomovendo a obsessiva. Mas executados, mais dia menos dia, seremos todos: santos e pecadores, psicopatas e boa gente, pobretanas e banqueiros, humildes e pomposos, génios e mentecaptos, tiranos ferozes e democratas mansos, todos. Sem excepção. Por decreto superior, eterno e inexorável. Imune a subornos, bajulações, compras e súplicas. É todo um cadafalso em forma de esfera a boiar no espaço. Nem os Deuses escapam.
Não faz pois qualquer sentido falar em "pena de morte" como se fosse invenção nossa. Quando, na mais arrotante e bufa das hipóteses, não passamos de carrascos de pechisbeque, verdugos de pacotilha, torcionariozinhos de fancaria. Todavia, com que pompa e circunstância as marionetes macaqueiam as parcas ou os guinchantes títeres se travestem de eríneas!... Com que folclore histriónico os piratas e flibusteiros brincam aos juízos capitais!...
Os condenados gostam de armar ao magistrado. Encarcerados para a vida, sem direito a perdão nem condicional, fatalmente prometidos ao patíbulo, entretêm-se a martirizar-se uns aos outros. De todas as maneiras e feitios. Qual ensaio geral para o inferno. Desencantados com deuses surdos e ausentes, sabujam agora a própria Morte. Para desforra do Deus-que-já-não-está-no-Céu, devotam-se à Negra Ceifeira-que-está-na-Terra. Sacrificam-lhe de empreitada. Erguem-lhe indústrias. Preparam-lhe banquetes. Esforçam-se por agradar-lhe com hecatombes. Estendem-lhe babetes e aperitivos. Mimam-na.
Acreditam talvez que matar rejuvenesce, que faz bem à pele, que hidrata os tecidos e revigora as células. Que estando do lado da Morte, talvez ela os agracie, os gratifique como a qualquer lacaio devoto ou acólito sebento... lhes conceda, vá lá, um adiamentozito, uma suavização no suplício final, quiçá, melhor dos mundos, uma anestesia geral, moral. Sobretudo, moral. Com toda a força. Aliás, é já nisso que se adestram, a fundo, a criar músculo, calo, crosta, concha, chifre: na insensibilidade à sua própria morte através da insensibilidade à morte dos outros. Perfeita ataraxia reptiliana. Gelatinosa. E lá porfiam por antecipar a dos outros, tentando assim ganhar tempo para a sua.
Não é grande custo - e ainda menos grande proeza ou mérito - matar alguém. Enfim, abreviar-lhe ou apressar-lhe a sentença. Recordo, para ilustração disso mesmo, uma daquelas lendas acerca de Diógenes, que nem a Morte, nem os esbirros dela conseguiram ainda apagar. Consta que Perdicas, general de Alexandre, armado da pesporrência e arbitrariedade dos tiranetes, terá um dia convocado o filósofo à sua presença, nos seguintes e algo rudes termos: "ou compareces imediatamente, ou mato-te". Diógenes retorquiu com o despreendimento, o desprezo e o humor característicos e devidos: "Não vejo nada de extraordinário nisso; um escorpião ou uma tarântula podiam fazer o mesmo."
E, de facto, não é a matar que um homem se distingue de qualquer insecto venenoso e rastejante. Tal qual como se define não só diante da sua morte, que é a sua vida, como perante a morte do seu semelhante. Sendo cristão, se crê em Cristo, compadece-se; sendo apenas um homem, guarda o silêncio devido à tragédia. Regozijar-se com cadáveres alheios não é digno nem dum cristão, nem dum homem: é digno de uma hiena. Dum chacal. Ou de qualquer necrófago avulso. Uma criatura destas nem digna sequer é da pena de morte que sobre si impende. É, tão sòmente, digna de pena.


Triste de quem não percebe que o Livro da Vida é escrito com a pena da Morte."













Entre a guerra de democratização do Iraque e a batalha de extermínio do aborto (ou vice-versa), um pacífico rocker evangélico converte-se à pena de morte.

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Acrescento:
Ousando copiar sem autorização, aqui fica uma explicação possível para o fenómeno, encontrada nos comentários do Dragoscópio:

Temos andado a consumir-nos no Trento e no "Zizeka"



Dizem que dá sorte começar o ano com roupinha nova



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