Os Aillaud
Émile Aillaud (Nanterres)
Gilles Aillaud, filho
Florence Aillaud, irmã
Fábio Rieti, marido
(mural, Paris)
Léonor Rieti, filha
(fresco, Hotel Kleber, Paris)
—What was your life like before?
—Before?
—Before it was changed by Allegra Geller.
— I operated a gas station.
—You still operate a gas station, don't you?
—Only on the most pathetic level of reality
A semântica do paradigma mariano da mulher e as arcaicas e anacrónicas concepções cardiocêntricas do homem
[preliminares para o contributo do amor entre as espécies]
o que é preciso é saber pegar-lhes
Luvas usadas por Damen Wayans quando as pegou, fingindo que era Zeebo
Hobbes thought that man is an animal that thinks too much, an animal that has lost touch with his instinct, his 'primal self'... in other words: too much brain and not enough guts. And what he came up with to help our guts along was a human parasite that is... lemme find it here... 'a combination of aphrodisiac and venereal disease, a modern version of the satyr's tongue.'
Porque não alimentar um parasita sexual que ainda pode vir a ser útil quando sobra em pensamento o que falta noutros lugares?
Os chatos assassinos são a resposta:
lesbianismo
incesto
homossexualidade
canibalismo
pederastia
crime e muito humor negro, nas acéticas e modernas torres Starling
I guess you could call it a Freudian dream, because in this dream I find myself making love to Sigmund Freud. But I'm having trouble because he's old and dying, and he smells bad and I find him repulsive. And then he tells me that everything is erotic, everything is sexual, you know what I mean?
He tells me that even old flesh is erotic flesh, that disease is the love of two alien kinds of creatures for each other, that even dying is an act of eroticism.
O devassar deste refúgio corporal da consciência moral pela ciência, transforma completamente a noção de responsabilidade individual.»
Arteriografia dos órgãos genitais femininos (Anatomia Humana, de Rohen e Yokochi)
José Gil, Metamorfoses do corpo, Lisboa, Relógio de Água, 1997.
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A nova seita faz-se acompanhar de conselheiros científicos. Para se aperceber do método, leia aqui ao lado: Mais um Frankenstoino .
Ainda agora apareceu um a falar em coitos e Pasolini e mais umas poucas-vergonhas... Isto assim não pode ser... estamos na blogosfera; não estamos numa taberna de água benta!
Outro frade menor, António Fradin, proibido de pregar pelo magistrado de Paris por ter feito criticas ao governo, foi guardado dia e noite no convento da ordem por mulheres, postadas em volta do edifício, armadas de machados e pedras. Em todas as cidades onde o famoso dominicano Vicente Ferrer é esperado, o povo, os magistrados, o baixo clero e mesmo os prelados e os bispos vão ao seu encontro saudá-lo com cânticos. Ele viaja com numeroso e sempre crescente cortejo de adeptos que, todas as tardes, depois do pôr do Sol, dão volta à cidade em procissão cantando e flagelando-se. Têm de nomear-se encarregados especiais para tratar do alojamento e da alimentação destas multidões.
Grande número de frades de várias ordens religiosas acompanham-no a toda a parte para lhe assistir na celebração da missa e na confissão dos fiéis. Vão também alguns notários para lavrar no local as actas de reconciliação resultantes das pregações deste santo. O seu púlpito tem de ser protegido por vedações contra a pressão da massa de povo que quer beijar-lhe a mão ou as vestes.
Sempre que ele prega um sermão o trabalho pára. Raramente deixa de comover os seus ouvintes até às lágrimas. Quando fala do Dia do Juízo, do Inferno, da Paixão, tanto ele como o auditório choram tão copiosamente que tem de suspender a prédica até que cessem os soluços. Os próprios malfeitores se rojam aos seus pés, primeiro que quaisquer outros, confessando os seus enormes pecados. Um dia, enquanto pregava, viu conduzir dois condenados à morte—um homem e uma mulher— para o local da execução. Pediu que adiassem o acto, mandou colocar os condenados junto do púlpito e continuou o seu sermão falando acerca dos pecados deles.Depois do sermão apenas se encontraram alguns ossos no lugar que os condenados ocupavam e o povo ficou convencido de que as palavras do santo tinham, ao mesmo tempo, conseguido a consumpção e a salvação dos dois.
Depois de Olivier Mailiard ter pregado os sermões da Quaresma em Orleães, os telhados das casas que rodeavam a praça donde ele se dirigia ao povo ficaram tão danificados pelos espectadores que para lá subiram que o pedreiro que os consertou apresentou uma conta de mais de sessenta dias de trabalho.
As diatribes dos pregadores contra a dissolução e a luxúria produziam estados de excitação que se transformavam em actos. Muito antes de Savonarola iniciar as Queimas dos objectos de luxo e de prazer em Florença, com irreparável perda para a arte, a prática de holocaustos desta natureza era já corrente tanto em França como na Itália. Às intimações de um pregador famoso, homens e mulheres apressavam-se a trazer cartas, dados e ornamentos para serem queimados com grande pompa. A renúncia ao pecado da vaidade, por este modo efectuada, tinha tomado uma forma definitiva e solene de manifestação pública, de acordo com a tendência da época para inventar um estilo para todas as coisas.
Toda esta receptividade para as emoções, as lágrimas, os arrebatamentos do espírito, deve ser lembrada se se quiser compreender como era tensa e violenta a vida daquele período.
Joahn Huizinga, O declínio da Idade Média
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Isto passava-se na Idade Média, quando as emoções galvanizadas na praça pública ainda não tinham sido convertidas em negócio pelos media.
Serviu ainda como forum de discussão de diversos aspectos completamente obnubildados pelos media tradicionais e que nem foram mencionados na voragem das notícias de cacha. Serviu ainda para mostrar que há memória residente na própria rede que demonstra a incorrecção factual no própria momento em que se produz, ao permitir a consulta de arquivos de documentos, de jornais etc.
A ler, na GL
Boy the way Glen Miller played,
songs that made the hit parade,
guys like us we had it made,
those were the days.
And you know where you were then,
girls were girls and men were men,
mister we could use a man like Herbert Hoover again,
didn't need no welfare states.
Everybody pulled his weight,
gee our old Lasalle ran great,
those were the days.
clicar
[para o Filipe ]
Fernando Venâncio, entrevista ao Miniscente
A Mary Tofts não gerou trutas nem bezerros, mas, ainda assim, também conseguiu a proeza de dar à luz um gato e uma série de coelhos.
À época, o efeito nos gostos culinários só beneficiou os leporídeos.
William Hogarth, 'Cunicularii, or the Wise Men of Godliman in Consultation', 1726. (Mary Toft dando à luz coelhos)
Já se percebeu que o denominador comum é o abortamento na perspectiva do ateísmo-jacobino-militante-neo-liberal-alternativo e progressista, mas para que é preciso juntar-lhe ainda duas pitadas pró-científicas?
Pois eu tenho a dizer que até sei muito bem o que são os dois, ainda que seja capaz de preferir uma massagem nas costas (desde que não seja o Rodrigo a fazê-las).
Mas, já que vamos por aí, aproveito a ocasião para informar o Sr. PGR que, se não me perdesse em vergonhas de blogues o que me falta para as massagens, nem tinha dado por esta notícia ao pequeno almoço:
Jornalista Portuguesa desaparecida no Líbano
Então como é? Ninguém faz nada? Ou estão à espera que seja Ana Gomes a entrar em acção para resolver mais um berbicacho da espionagem internacional?
O José já perguntou se podia protestar; eu cá não digo nada. Vendo bem, também prefiro que me tragam o pequeno-almoço à cama.
Aqui fica o link
Cortesia deixada nos comentários pelo nosso amigo MP-S
Henry Hathaway, Kiss of Death, 1947
Nick Bianco (Victor Mature)- o gangster com código de honra; entra no crime para sustentar a família.
Ainda hoje é o herói constrangido pelas circunstâncias.
Richard Widmark, a estrear-se como Tommy Udo- o gangster psicopata que empurra a velhinha paralítica pelas escadas abaixo.
Ainda hoje se duvida se não seria capaz de o fazer de verdade.
Se tens maus pensamentos, é melhor nem experimentares
«PODE TER-SE UM FILHO POR «razões sérias, a razões perversas; desde reais dificuldades, até caprichos, negócios, feitiços, vinganças, crueldades, tudo»
1º argumento :
Era uma vez uma senhora, que sempre se absteve no voto e nestas interrupções voluntárias e que até ajudou a empregada doméstica a interromper-se de um anormal.
No dia do auxílio à interrupção da criada, a senhora fez-se acompanhar por uma jornalista para indicar o caminho. No meio da aventura humanitária, esqueceram-se da entrevista.
Podia ter sido uma boa pessoa, não fosse o problema de usar óculos escuros na altura do pagamento e ser católica.
2º argumento:
Era uma vez um rapaz que queria ser pai mas, a namorada, que estava grávida, não queria ter o filho.
Os amigos do rapaz, num acto solidário, organizaram uma colecta, para evitar que ele pudesse ser pai, impedindo, em simultâneo, o casamento que não se sabe quem queria.
A rapariga também podia ter sido uma boa pessoa. Mas era católica e acabou por se interromper no meio dessa ajuda.
Pergunta: «Então, quando é que se «assume a responsabilidade?»
Reposta do CAA :
"De acordo com a pergunta do referendo, será a partir das 10 semanas."
D. João II acreditava que existia um gigante nas ilhas açorianas, que apontava o caminho marítimo para a Índia e chegou a mandar uma expedição para o encontrar.
O colosso do Apenino, da autoria de Jean de Bologne (Giambologna-1529-1608), nos jardins de Francisco de Médicis nas imediações de Florença, ficou na memória dos viajantes da época. Montaigne descreveu-o como um gigante ciclope que fazia jorrar água da abertura do olho.
Salomon de Caus (1576-1626), o huguenote e engenheiro hidráulico que desenhou os jardins do palácio de Heidelberg, inspirou-se nele para as fantásticas obras de engenharia ficcionada, e compiladas no tratado Les Raisons des forces mouvantes (1615).
Tudo indica que Descartes leu o livro e até terá visto alguns desses autómatos nos jardins da corte germânica de Frederico V, transpondo as fantasias artísticas para a sua visão do mundo como teatro animado.
As entranhas das antigas divindades accionadas a água, vão transitar para o homem relógio, percorrido pelos espíritos animais. Nada se perde, tudo se transforma, o que a razão dispensou, aproveitou-se para a arte.
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Consultar: Jurgis Baltrusaitis, Anamorphoses ou Thaumaturgus opticus, Flammarion, Paris, 1984
imagens:1- O Appenino de Giambologna (1580) no parque de Pratolino (Florença); 2- Figura representando um rio com grutas escavadas no interior, Salomon Craus, 1615; 3- "Gruta de Orfeu que se podia fazer na figura precedente", Salomon Craus, 1615.
“Faço aqui a pergunta que já fiz noutro lado, para ter a certeza que é assim:
No caso do sim ganhar, uma mulher casada pode fazer um aborto sem o conhecimento ou sem o consentimento do marido?
Há alguma coisa na lei que preveja esta situação?"
Ecológico, dietético e sempre, sempre na luta contra o “facismo” carnívoro da ideologia ariana.
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A propósito (ou contra o propósito): um blogue sem autocolantes nem militâncias que merece atenção: Razões do Não.
“The scientists of today think deeply instead of clearly. One must be sane to think clearly, but one can think deeply and be quite insane.”
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Acrescento:
Ousando copiar sem autorização, aqui fica uma explicação possível para o fenómeno, encontrada nos comentários do Dragoscópio:
Por enquanto, o berbicacho decorre, ainda e apenas, ao nível das ovelhas, mas teme-se -temem eles, os gays, avisados -, que alastre logo a seguir aos humanos. O facto é que, através dum qualquer tratamento hormonoficiente, os cientistas estão a corrigir as ovelhas gays do seu desvio comportamental. E a terapia parece que resulta: os carneiros voltam a preferir ovelhas, e estas a preferir o carneiro ou, algumas mais excêntricas, o próprio pastor.