Foi ontem aprovada mais uma lei zaziniana (sou uma jacobina encapotada)

Por aqui, no Cocanha, ninguém sabe falar alemão e muito menos novilíngua.
Por isso, recusamo-nos a trocar ideias com quem fala como um ET. Ou dobram a língua e usam os dedos para escrever como gente de carne e osso ou, se desatam a desbobinar essas porcarias papagueadas dos “ódios” mal traduzidos do “hate” inglês e restantes ismos e fobias da moda, não há resposta.


Estou convencida que esta lei não vai mudar nos próximos dias.

Those are our principles, if you don’t like them we have others.

zazie
(o musaranho também concorda)





(...)O racismo é, por inteiro, uma criação da modernidade, das luzes, da mentalidade científica, ateística e revolucionária, e não das tradições religiosas que formam a base da nossa civilização. Nem haveria como ser de outro modo. Não pode existir um sentimento de superioridade racial sem prévia identidade racial, nem muito menos esta poderia ter surgido antes que o conceito de raça fosse criado pelos biólogos iluministas no século XVIII."
E mesmo que eles o tivessem inventado numa época anterior, ele não poderia ter-se transfigurado em instrumento de guerra cultural antes que a classe dos cientistas e dos intelectuais acadêmicos tivesse adquirido, em substituição ao clero, a autoridade pública de suprema instância legitimadora das idéias.
Por isso mesmo, você não encontrará nos dogmas da Igreja, nas sentenças dos Papas ou nas decisões conciliares uma só frase que sugira, nem mesmo de longe, a superioridade dos brancos sobre os negros. Em compensação, encontrará muitas nas obras dos enciclopedistas, de Kant, de Voltaire, de Karl Marx e de Charles Darwin -- os gurus máximos das luzes, do progressismo e da revolução.Se Voltaire enriqueceu no comércio de escravos e Kant assegurou que “os negros da África, por natureza, não têm sentimentos acima da frivolidade”, Marx e Darwin, em especial, fazem daquela pretensa superioridade branca um argumento ostensivo em favor do extermínio das “raças inferiores”, que o primeiro considerava necessário ao progresso histórico e o segundo um pressuposto básico da evolução humana, concordando nisso com seu antecessor Herbert Spencer e sendo ecoado fielmente por seus dois principais discípulos, Thomas Huxley e Ernst Haeckel, o que mostra que toda tentativa de separar evolucionismo e racismo é pura maquiagem ex post facto . A rigor, a declaração de James Watson contra os programas sociais, ante a qual os paladinos da boa imagem da ciência tanto se fingem de escandalizados, não passa de uma versão atenuada do seguinte parágrafo de Charles Darwin:

“Entre os selvagens, os fracos de corpo e mente são logo eliminados. Nós, civilizados, fazemos o possível para evitar essa eliminação; construímos asilos para os imbecis, os aleijados, os doentes; instituímos leis para proteger os pobres... Isso é altamente prejudicial à raça humana.”(...)

Olavo de Carvalho, "Entre o crime e a mentira", Jornal do Brasil, 25 de outubro de 2007

Por força de umas caçadas lunares em que estaremos ocupados nos próximos dias, o Cocanha fica entregue ao piloto automático.

Para qualquer assunto, os estimados leitores podem dirigir-se ao nosso provedor.

No entanto, para segurança de todos, convem não esquecer que ele só atende nas horas de expediente.


Até já


zazie e musaranho coxo











Escudo sioux, Dakotas ou Minesota, pele pintada (45 com) Denver Art Museum; Max Ernst, The Origin of the Pendulum, 1925, frtage e lapis (42,26 cm) Cabinet des Estampes de Strasbourg


celeiro Kombombawa, Gana ou Togo, Publicado no Roland Penrose, Max Ernst’s Celebes, 1972; Max Erst, Elfante de Celebes, 17921, óleo sobre tela (125.1x107.9 cm), Tate Gallery, Londres














Paus, Nova Caledónia, madeira (85 cm e 63.7 cm)Musée de L’Homme, Paris;

Max Ernst, Lunar Asparagus, 1935, plástico (165.7 cm), The Museum of Modern Art, New York.

[estava a ver que ninguém lia o Cocanha]

Dedicado ao senhor Watson que, muito antes de poder ser racista, já era um desgraçado de um eugenista.








As hienas são bichos de gostos obscenos; limitam-se a abocanhar os despojos e ainda se riem da porcaria que fazem.

Se tem dúvidas, confronte as confissões cáusticas de um grande leopardo, com as momices de uma hiena tolinha e anacleta.




Os frankenstoinos são todos muito compreensivos com os pares. O problema não é o politicamente correcto a chatear o senhor do admirável mundo novo da eugenia. O problema é que o ateísmo positivista tem vindo a produzir divindades ao desbarato, fazendo degenerar a qualidade do produto.

Se um Newton ainda podia ser idolatrado em poemas de Desaguliers e acompanhado pelos ensaios de um Locke maçónico; hoje um Watson tem de se contentar em ser ícone da ralé dos ovnis.

O QI dos negros é mero paleio de treta e plágio velho. Acaso não sabemos todos o passo que vai de uma boa utopia liberal à Galton, para um Kantsaywhere bem financiado, nesses projectos à americana de primos de Darwin em terceiro grau?

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A propósito dos poemas dedicados a Newton, divinizado pela descoberta das leis do universo, consultar o artigo de Anne Janowitz “
"What a rich fund of images is treasured up here": poetic commonplaces of the sublime universe.(essay)(18th century celestial poems)
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Um dia destes mostro umas pequenas brincadeiras que o Hogarth também fez, a propósito da ligação de todo este sublime a carreiras políticas menos espirituosas.


When the moon is in the Seventh House
And Jupiter aligns with Mars

disco de Nebra (3.600 anos)




Estela de Nabonidus: Isthar, (Vénus)+ Sin (lua)+ Shamash (sol) dianiastia neo-babilónica, 55-539 a.C.





Gdansk, Polónia-relógio da Igreja de Santa Maria(1460; relojoeiro Hans Duringer)














far þu til Odin- o diabo que te carregue, ó Galliano




Papagaio com presunto





clicar no presunto



Jan Davidsz de Heem
Still Life with Parrot
c. 1650-60, canvas, 115 x 170 cm
Vienna, Picture Gallery of the Academy of Fine Arts


ou vanitas de pezinhos de porco com borboleta












clicar na imagem








consultar:
Das Flamische Stilleben, 1550-1680

Jacob van Hulsdonck,Stillleben mit Schweinefüssen, um 1615


até já

















Lucy Casson



Gabriela Albergaria, Floresta, 2001
Table, polyester, earth, dried plants, moss, cotton thread
180 x 210 x 110 cm






É isto que Carlos Fiolhais escreve hoje no Público-


«(...) É o caso da palavra "derrapagem", que voltou a ser usada esta semana, em que se anunciou a abertura próxima da linha do metro que passa pelo Terreiro do Paço, em Lisboa, e em que se inaugura a Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima. Ambas as obras "derraparam"!
Em Portugal é normal que as obras derrapem. Todas derrapam. As grandes obras, então, derrapam muito. E não há nada a fazer, tanto faz ser obra sacra como profana, nem a Virgem nem o Governo conseguem evitar o pior (...)
»

E continua a salgalhada citando os casos da Ota, do TGV, do túnel do Rossio, para concluir com admoestações às contas das obras públicas:

«E preocupa-me também a aparente impunidade dos responsáveis (que os deve haver) pelos prejuízos. O Tribunal de Contas não devia ver em tempo útil as contas das grandes obras públicas? Ou será que em Portugal não se fazem contas, mas sim e tão-só faz-de-contas? »

Professor universitário [ Carlos Fiolhais]
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Para quem não saiba, a nova basílica de Fátima foi paga com dinheiro próprio, sem que o Estado fosse chamado ao caso.

As putinhas do Richter foram a leilão por 12 milhões de dólares

















Gerhard Richter, Osterakte / Easter Nudes
1967 [140 cm X 150 cm, óleo]

"I have been more than once intoxicated, my passions have always bordered on extravagance: I am not ashamed to confess it; for I have learned, by my own experience, that all extraordinary men, who have accomplished great and astonishing actions, have ever been decried by the world as drunken or insane."
Sorrows of Young Werther.


desejar, Retalhar, enterrar,



Joseph Cornell, Sorrows of Young Werther, 1966

Photomechanical reproduction, paper, gouache and ink wash on fiberboard.9 x 12 in. (22.9 x 30.4 cm.)Gift of Joseph H. Hirshhorn, 1972 (72.73)

cortar, resgatar, dizer-lhes adeus
















Etant donnés: 1. La chute d'eau, 2. Le gaz d'éclairage, 1946-1966, Musée d'art de Philadelphie, Marcel Duchamp,Etant donnés: 1º la chute d'eau /2º le gas d'éclairage, 1946-66

esconder/expôr
















enquadrar,
perspectivar,
trabalhar dentro da natureza
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consultar:
Toutafait
Joseph Cornell/Marcel Duchamp... in resonance



Joseph Cornell, Rose Hobart,1936

"Roubou-mo do meu subsconsciente"- Salvador Dali



Dreams

Series 7: Art Works, circa 1966-1971, undated (boxes 19, 23; 0.2 linear feet
Unfinished Collages, 1971. (Box 19, Folder 1)


Joseph Cornell, Penny Arcade Portrait of Lauren Bacall, 1945-46
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consultar: Jodi Hauptman, Joseph Cornell: Stargazing in the Cinema, New Haven, CT: Yale University Press, 1999



Joseph Cornell, Untitled (Medici Boy) 1942-52 (140 Kb); Construction, 13 15/16 x 11 3/16 x 3 7/8; Untitled (Medici Princess) c. 1948 (150 Kb); Construction, 17 5/8 x 11 1/8 x 4 3/8

Como Dragão tem o dom de escrever o que eu penso, com a vantagem de o fazer com o talento que me falta, aqui fica, na íntegra, esta reposição. Não podia vir mais a propósito.

«A mitomania da virtude conforma uma dupla perversão: sendo, fogosamente, um onanismo, é também, em grau ainda mais compulsivo, uma exibição.
Assim como dantes funcionava, na grande maioria, a toque de religião –entendam como pano de fundo disto o Ocidente, pois ainda hoje funciona dessa maneira nos países arcaizados – doravante, dado que esse território foi ocupado pela teologia da indiferença, transferiu-se para as chamadas “minorias sobreactivas” e “hipersensíveis”: os gays, as feministas, os judeus, os podres de ricos, os novo-místicos, etc. Digamos que o primado da Diferença viceja a partir dum vasto campo de Indiferença. Enquanto o geral se amalgama e uniformiza cada vez mais, numa massa amorfa e abúlica, o especial, o peculiaríssimo eclode na forma angélica de tribos urbanas florescentes - quistos sociais frenéticos e benigníssimos cujo parasitismo fagocrático alastra insaciável sob o perfume anestésico da elitose.
A característica mais gritante destas tribos não é exactamente o apregoar dum simples direito a existir: sempre existiram, com variáveis sucessos, e não passa pela cabeça de ninguém no seu perfeito juízo andar a molestá-los, dizimá-los ou persegui-los (por mim já me contentava que não arriassem as estátuas dos pedestais e trepassem para lá, todos eles, em apoteose, laureados). Como não é apenas um simples direito à normalidade da anormalidade aquilo que reclamam. É, bem acima disso, e para compensação da catalepsia que os rodeia, reclamar a virtude da anormalidade, isto é, da Diferença. Não se trata de serem normais, de serem como os outros, de se integrarem e vulgarizarem no conjunto: trata-se, outrossim, de serem vaidosamente diferentes, exclusivamente distintos, e de essa diferença constituir uma virtude. A tribo é uma vanguarda. Uma acrópole. Um paradigma.
Daí que reajam mal à crítica e sejam imunes ao sentido de humor. Não admitem ser criticados por “atrasados”, por “inferiores”, por "labregos grunhos e orangotangos" que não entendem nem alcançam o seu avanço, a sua sofisticação, a sua modernidade emproada. Crispam com veloz escândalo; melindram-se e ofendem-se ao mínimo reparo; vigiam com ar adunco, beato, inquisidor, de sectarismo feroz em riste e auto-de-fé engatilhado.
Se na realidade as coisas ainda não são como deveriam, na sua cabeça já são. Cumpre à realidade ajustar-se.
»

................
Nota: façam o favor de ir até lá, que vem acompanhado de uma bela ilustração.

hipnotismo......................................................

..........................................................cinema

via



Compare:

A:
3.(...)Em Portugal, quase toda a gente diz sem problemas: "és mesmo judeu" ou "és mesmo cigano", nos sentidos de cruel e ladrão ou mentiroso, respectivamente. O brasão de Évora ostenta as cabeças de um casal mouro, acabadas de cortar por um cristão.
(...)
Mesmo aqui na blogosfera existiu, durante quase um ano, um blogue dos melhores e mais lidos chamado Mata-Mouros. Ninguém se chateou com isso
(...)
4.(...)quando um jovem ateu ou agnóstico tem de ver símbolos religiosos em quase todas as escolas públicas; quando os religiosos acham que nada disto faz mal (mas faz sim; pelo menos aos dez por cento de não-católicos que são tão cidadãos como os outros), quem é afinal desrespeitado neste país?
(...)
Finalmente, diz-se que não se deve brincar com a igreja por uma questão de respeito para com os outros. Falemos então do respeito para com os outros. A Igreja em Portugal, na minha opinião, tem de o praticar bastante mais. Hoje em dia, o proselitismo religioso extravazou o espaço já de si generosíssimo que a lei lhe deu sem mais exigências. Nos media encontramos religiosos de todas as estirpes a fazerem a sua doutrinação.
(...)

Das duas uma. Ou se proíbe a sátira, o que sucedeu em Portugal de 1768 a 1794, com fracos resultados. Ou, caso contrário, a sátira vale para todos sem excepção. Falo de sátira mesmo, não de piadinhas simpáticas. Sátira dura, às vezes injusta, sempre higiénica. Não precisa de que toda a gente goste dela – o que é, aliás, a negação do humor. Não me venham com os Monty Python e A Vida de Brian, de que todos parecem tão desportivamente gostar hoje em dia. A Vida de Brian é excelente mas é de 1979. Trazer o filme à discussão é como dizer às mulheres para não usarem calças porque isso já houve uma que as vestiu nos anos 20. Precisa é de ser uma sátira sempre praticada, porque uma liberdade que não se usa é uma liberdade que se perde. E porque se levarmos este tabu a sério viramos um Irão católico – e chato.



B:
Mas qual polémica ?

................................
Ver: documentos, trocas e baldrocas
A questão religiosa
estou indignado porque tu não te indignas




jovem com lâmpada ................................Fille née sans mère

Pharmacien Calin

Une femme grimace
Snobisme torture du lit
Au bord d'une allée
Sous l'affût d'une position nouvelle
Elle vivait soumise aux bras d'un passager
Malfaiteur dans l'étreinte des caresses
Amoureux marqués des empreintes
Sans suite
Dans les nuits leurs visages
S'amusaient dans le silence
A travailler quelque ouvrage violon
Unique sujet ce cri visible
De l'étrange pudeur d'amour.
François Picabia, 1918.
consultar:
Between Music and the Machine: Francis Picabia and the End of Abstraction

De galinhas e más fadas não se enchem as casas

Les hommes sont volages. Bien folle est qui s'y fie
Raymond Queneau




link de imagem via bibliOdyssey










[pré-luterano]


e um homem e uma mulher casados, NÃO TEREM relações sexuais para evitar ter filhos, independentemente dos motivos, é imoral?


[pergunta o Timshel ]

[De um ponto de vista moral, o que pode ou não ser um pecado é querer ter relações sexuais sem querer ter filhos. Agora não compreendo como pode ser um pecado utlizar uma tecnologia em vez de utilizar uma outra. Timshel dixit]


When Martin Luther nailed his protest up to the church door in 1517, he may not have realised the full significance of what he was doing. But four hundred years later, thanks to him, my dear, I can wear whatever I want on my John Thomas. And Protestantism doesn't stop at the simple condom. Oh no!
I can wear French Ticklers
if I want.
French Ticklers... Black Mambos... Crocodile Ribs...
Sheaths that are designed not only to protect but also to enhance the stimulation of sexual congress...


A child of five could understand this. Fetch me a child of five...

«A entrevista que João Cravinho deu na última quinta-feira é indispensável para perceber a corrupção. Cravinho diz duas coisas de uma importância crucial, em que esta coluna tem de resto insistido. Primeiro, que o grosso da corrupção “se faz” com uma ou outra “entorse” imperceptível, “de acordo com a lei”. Segundo, que por isso mesmo a polícia e os tribunais não podem ir longe e só se ocupam de casos menores. No fundo, o Apito Dourado e as operações do género sai um espectáculo, que esconde os crimes de consequência.
Com grande coragem Cravinho explica qual é o problema: o problema é o de que certos lobbies se apoderaram de “órgãos vitais de decisão” do Estado ou de departamentos que as preparam. Ou. Se quiserem, o de que o Estado se tornou o principal agente de corrupção.
Isto significa não que o Estado serve, não o interesse do país, como compreendido por este ou aquele partido, mas sim o interesse de lobbies com mais poder ou influência. E, no entanto, nunca se fala disto, embora toda a gente o saiba ou suspeite, a começar pelo presidente da República, porque os “negócios” conseguem inspirar um respeito e um temor que, por exemplo, o futebol não consegue e que manifestamente coíbem a imprensa e a televisão. O que se passa no interior de certos ministérios de que depende a orientação da economia nunca chega à rua. Como nunca chega à rua quem perdeu ou ganhou com os “projectos”, que o Estado autoriza ou financia. Ou quem é e donde vem o impecável pessoal que manda nisso tudo. Ainda anteontem o dr. Cavaco exigiu novas leis para assegurar o que ele chama a “transparência da vida pública”. Infelizmente novas leis não bastam.

Cravinho descreve o “choque” que sofreu com a complacência do PS perante a corrupção do Estado. Sofreria com certeza um “choque” igual, e talvez pior, no PSD. A verdade é que o “bloco central” se fundiu com o Estado. Não existe um Estado independente do “bloco central” e muito menos dos “negócios”, que o apoiam e sustentam: da banca e da energia, a quatro ou cinco escritórios de advogados. Cravinho, como Cavaco, não percebeu, ou preferiu omitir, que hoje não se trata de reformar uma parte inaceitável do regime, mas pura e simplesmente de mudar o regime. Se, por acaso caísse do céu a “transparência” que o dr. Cavaco deseja, metade da primorosa elite do nosso país marchava para a cadeia como um fuso.».

Vasco Pulido Valente, Público de hoje

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Adenda
Acerca destes assuntos tem andado o José da GL a escrever. Consultar:

A lógica dos do costume

By bye, mr.Cravinho

A informação televisiva

Barbas de molho

Eufemismos

As prioridades da política criminal

Coisas nossas

Pactos para patos

A gracious smile, that seems to say
"Thou, thou art not a Child of Time,
But Daughter of the Eternal Prime!



















Miguel Branco-Untitled (doe), 2007
fimo, wood and wire
5 1/2” x 8” x 2 1/4”



Todo um programa que deu frutos (e mais primos)

«Havia os Canteiros, as Choças, as Barracas, as Vendas e a Alta-Venda(...). Os Chefes da Choça eram Mestres da Barraca, o desta Mestre da Venda.
(...)

Na Carbonária encontravam-se Primos de todas as classes sociais: médicos, engenheiros, advogados, professores de todos os ramos de ensino, estudantes, oficiais superiores do Exército e da Armada, sargentos, alguns administradores do concelho, funcionários públicos de todas as categorias e de todos os ministérios, proprietários, lavradores, comerciantes, lojistas, empregados no comércio, actores, operários, cocheiros, condutores e guarda-freios dos eléctricos, empregados dos caminhos de ferro, alguns agentes e guardas da polícia, etc. Havia de tudo na Carbonária».
António Ventura,A Carbonária em Portugal, Biblioteca Museu República e Resistência, 1999.

Amanhã há festa.

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Adenda [10/10]recomenda-se-
A gentinha da nacinha
República da bandalheira
Dos pigmeus aos homúnculos no Dragoscópio
monarquia ou república no Portugal Contemporâneo

Bem pode o PA enumerar, com tanto afinco, aquelas coisas das estatísticas e das taxas, que nunca conseguirei acertar no nome correcto.








Repetir 10 vezes antes de olhar para um gráfico:

"taxa de fornicação não existe".





Crimes de Ódio parte II

(à parte) Discriminação racial ou religiosa


#O fim dos capelães nos hospitais,








nas polícias,











no SIS







nos think tankers







espectáctulos







media




e restantes serviços públicos


ver José, na GL