«Chamando à colação uma obra que foi para nós, noutro tempo, objecto de interessado estudo, o “Tratado Lógico-Filosófico” de Ludwig Wittegenstein, aí se respiga o seguinte: “A proposição é a descrição de um estado de coisas. Tal como a descrição de um objecto é feito segundo as suas características externas, assim a proposição descreve a realidade segundo as suas propriedades internas. A proposição constrói um mundo com a ajuda de um andaime lógico, e por isso se pode também ver na proposição, como tudo se relaciona logicamente se ela é verdadeira. É possível tirar inferências de uma proposição falsa”. (sublinhados nossos) (…) “A imagem representa o que representa, independentemente da sua verdade ou falsidade. A concordância ou não concordância do seu sentido com a realidade, constitui a sua verdade ou falsidade.”»
Foi nestes pomposos termos que uma magnífica da Relação quis recordar o senso comum, a propósito da violação do psiquiatra à grávida.
Faltou pesquisar melhor o Tractatus Logicus Filosoficus e encontrar lá explicação para um facto ainda mais cientóino: o psiquiatra, muito antes de ser um psiquiatra-violador, já era um bom terapeuta em técnicas avançadas de tratamento de perturbações psicóticas: utilizava a moderna "técnica suiça" e ninguém se queixava.
E essa técnica, como até confirmou outra médica à desconfiada mãe da paciente queixosa a posteriori, é mesmo assim- masturbam-se as doentes para relaxar.
Neste caso, a técnica custava 164 euros por semana, livre de recibos porque no T1 da casa do terapeuta nem espaço havia para funcionários, quanto mais detalhes de burocracia.
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O José do Portadaloja vai fazer post acerca da macacada, pelo que se aconselha ir-se lá ver o que sai. Há-de sair da boa, que para os jornaleiros nem vale a pena ler acórdãos. Basta-lhes acirrar as matilhas acéfalas.