No Portadaloja , um post que recorda a raiz da nossa desgraça.
Mudam as palavras mas não mudam o vício- é ler aquela entrevista ao João Martins Pereira
antes risos que prantos escrever, sendo certo que rir é próprio do homem [Rabelais]
vivi intensamente aquele período, o pior da minha vida.
estava mentalmente preparado. fisicamente não. nunca estive. estive para morrer em 7 décadas.
não posso nem ouvir falar nesta escumalha que afundou o país definitivamente,
Eu era do contra antes e, para ser consequente, passei a ser do contra depois.
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Mas o que me surpreende nem é isso. É o que disse lá no José- há uns anos nunca imaginaria que este mantra continuasse a fazer a cabeça das pessoas.
é um fenómeno que só vivendo-o. Deu a ideia que toda a gente tinha arrumado o comunismo por ser mais um terrível engano ideológico. E, afinal, os fósseis replicaram-se e há agora gente nova que faz disto a sua cartilha.
Não entendo.
O José dedica-se a pesquisar estas memórias e a mostrar o raio do poder das palavras.
Porque o problema é que houve uma época histórica acerca da qual é proibido falar sem ser pela boca dos vencedores. E esses fabricaram memórias.