{glosando o Dragão }
Escudo de D. Afonso Henriques, cadeiral manuelino do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Segundo a tradição, o próprio monarca entregou ao cuidado dos monges que mantinham o cristianismo bem antes da fundação da nacionalidade, o escudo com que venceu os combates contra os infiéis.
Este mesmo escudo foi levado por D. Sebastião para Alcácer Quibir.
«Eu me tenho pubricado em e deuer de fazer por mim por amor de Nosso senhor e ua empresa em África, por muitas e mui grandes razoës, mui importantes ao bem de meus reinos e de toda A espanha, de que táóbem resulta beneficio a Christandade; o que me pareceo escreueruos assi Gérai emcomendardes a Nosso Senhor o bom sucesso da empresa, que por seu seruiço faço, como gérai uos direi que desejo leuar nella a espada e escudo daquelle grande e ualeroso primeiro Rey deste Reyno D. Affonso Henriques, cuja sepultura esta neste Mosteiro, porque espero em Nosso senhor que corn estas armas me de as uictorias que el Rey D. Affonso corn ellas teue; pelo que uos encomendó muito que logo mas enuieis por dous Religiosos desse conuento que pera isso elegereis E como embora tornar, as tornarei a enuiar a este Mosteiro pera as terdes na ueneraçaô" e guarda que E deuida a cujas forao, e pera que entendais que as nad quero senao emprestadas pera o effeito que uou e de quad grande contentamento isto da pera mim (?).
Escrita em Lisboa a 14 de Marco de lb?8
Rey»
Consultar: Dom José de Christo Bretiandos, Chrónica de Santa Cruz de Coimbra, Io parte e Mateo Aléman, Vida de Santo António de Padua, 1804-fontes: B.P.M.P. n° 86 - Antigo Santa Cruz.- D. Jose de Christo Bretiandos, 1625 Livro das Lembranças & Memórias,redactado segundo conjetura D. José de Christo, entre 1441 y 1459