De estetoscópio e bata branca; que isto de passar de blogger a deputado é pouco, para quem esbanja 180 dias de ouropéis filosóficos apenas por 20814,72 euros em troca.
[via anónima de janelinhas]
antes risos que prantos escrever, sendo certo que rir é próprio do homem [Rabelais]
Mentes pérfidas poderão insinuar que há por aí trafulhice, mas não acredito. A participação no blogue “Simplex” foi, como se sabe, um “acto espontâneo de pessoas que apoiam o PS desinteressada e gratuitamente”, pelo que a explicação terá de ser outra.
Se isso é uma recompensa pelo seminal “ensaio” intitulado “Hegel e o Irão” – raios me partam, é merecido. Aquele pequeno e mísero “post” fez mais pelo meu riso do que cartapácios inteiros do Eça ou do Cervantes, ou do que os hilariantes devaneios do Jaquináceo.
Se, pelo contrário, é um prémio pelos impropérios dirigidos ao Gonçalves dos Pequeninos, não serei eu a atirar a primeira pedra - a menos que a dita tenha como alvo o referido Gonçalves. E, pela minha saudinha, não falo apenas em sentido metafórico.
ehehe
No caso da segunda hipótese, ia jurar que luta na lama seria mais apropriado.
:-))
Isso pressuporia uma proximidade física que não sei se consigo tolerar. Mas, se ele se abstivesse de tresler o Céline a cada dois grunhidos, umas bengaladas pelo lombo abaixo vinham a calhar.
Mas não, que nada. Estava a referir-me ao filósofo com o "operático"
":O)))
Duvido: esse “operático” anda demasiado ocupado a farejar “anónimos”. E, para lama, já lhe basta a que lhe enche a cabeça.
A lama entre ele e o Galamba.
Quanto aos anónimos, levou uma em troca do Valupateta xuxialista com muita piada.
Teve a triste ideia de citar o Céline para estas tretas e usou a expressão "anónimos de cu".
Dá para imaginar a resposta do outro. Foi de se morrer a rir. Lembrou-lhe as casas de banho da especialidade onde até se perde o nome com gosto por por cu oferecido.
Eu percebi, ora essa, eu percebi - só não fui claro. Quando escrevi "duvido", queria ter escrito "duvido que o operático alinhe", dado o tempo que a nobre gesta contra os "anónimos" lhe rouba.
Acho que me recordo dessa resposta, na sequência da tal labreguice das "ténias". Creio que até terá sido nessa altura que troquei uns mimos com o tipo a propósito do Céline, onde também me lançou em rosto esse terribilíssimo epíteto de "anónimo". Desde então, passei a apresentar o BI, o número de contribuinte, a cédula de nascimento e uma fotografia tipo-passe de cada vez que cometo a ousadia de comentar um post. Longe me mim importunar os coca-bichinhos da blogolândia.
Ah, desculpe, estava tolinha de todo.
Pois, essas pancadas são muito antigas. Mas comigo o resultado é o oposto. Como sou do contra, só por chatearem com o anonimato é que agora é mesmo só nick- daqueles com ar de nome de animal ou de artista de musicóle- como costumam dizer.
Mas, quando pedem com bons modos, costumo apresentar-me como técnica de informática e um nome viável- tipo Margarida quelque chose da Silva, ou Vasconcellos, se for beto.
E eles ficam enternecidos com a identidade e despedem-se sempre com cumprimentos.
Não resisto. Aqui fica: nada se perde, tudo se transforma.Vá, dá uma saltada ao odisseus.
Olá rapaz. Está bom?
Fui lá mas aquela treta não deixa comentar nada. Diz para copiar caracteres que não se vêem.
Beijocas
Que tal vai esse aventalinho, viçoso como o dono?
":OP