Se não fosse a “prudência política” estávamos bem tramados...


A- Agora que nós conhecemos as leis da hereditariedade, é possível impedir que nasçam, numa larga escala, os seres doentes e os que sofrem de severa incapacidade física. Estudei com grande interesse a lei de vários estados americanos sobre a prevenção da reprodução, por pessoas cuja progénie, com toda probabilidade, não terá qualquer valor, ou será prejudicial para a cepa racial...
Parece-me que é uma coisa definitiva em termos de hipocrisia e de falsidade interior que estas mesmas pessoas [os críticos sociais] – e são elas, principalmente – chamem de pecado contra Deus a esterilização dos severamente incapacitados, física e mentalmente, e dos genuinamente criminosos. Eu desprezo essa falsa santidade, esta hipocrisia...”

(Otto Wagener, Hitler: Memoirs of a Confidant, Yale University Press)

B- "Mais uma vez: o critério é "sentimentos e/ou consciência. Disse isso há semanas atrás, e desde então não sei quantas vezes nos posts e comentários. É esse o critério. Sim, abrange deficientes profundos, certos comatosos etc. Se hesito levantar a desprotecção legal das suas vidas, isso é por razões que não são de princípio ético, mas de prudência política. Se ou quando as circunstâncias políticas e sociais forem diferentes, essa protecção legal talvez deixa de ser necessário..."
Metafísica Elementar no Quase em Português

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Acrescento (5/2)

Manifestando um qualquer incómodo pelas suas próprias ideias e seguindo o nosso conselho que para as negar só apagando o que já tinha escrito, o Lutz acabou por eliminar estes comentários, outros que o acompanhavam e mais outro postal, com variantes "girinas" mais humanas, esborrachadas por rodas de automóveis.

Por uma questão de delicadeza, também estaríamos dispostos a apagar este postal, caso a tardia sanha higiénica não se fizesse acompanhar da desculpa esfarrapada que se devia ao facto de o termos insultado - o que é absolutamente falso.

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Adenda (19.00h)

Como o Lutz insiste na chicana e na calúnia, ao mesmo tempo que apaga as provas, deixo aqui apenas a informação que a minha identidade já lhe tinha sido enviada por mail. Quanto ao resto, cada um dá aquilo que tem, ele poderá dar o nome, mas não dá a cara pelas falsidades que decidiu lançar a meu respeito.

Costuma-se dizer que quem não deve não teme. Eu não temo e tenho aqui suficentes print secreens de comentários que ele apagou para compor a sua triste e patética historieta.

[Como esclareceu o camarada Marco Lopes, afinal parece que fui saneada por tentativa de aniquilamento de um opositor da vida... “:O? ]

7 comentários:

dragão disse...

Ah-ah!, foste saneada!... :O)))

dragão disse...

Cruzes!... :O( Devias fazer como eu: não permitir as carantonhas dos comentadores nestas caixas. A minha, então, é particularmente horrível!...

zazie disse...

ehehehe
Nada de novo debaixo do Sol. Foi só mais um micro-holocausto para a colecção. Alguém tem de pagar as paranóias dos outros, não é verdade?

Ando a bater o record em saneamentos e difamações públicas. Só é pena que não mostrem a toda a gente as maldades que dizem que eu fiz.

Dizem mas apagam as provas. Assim é uma chatice. Se as mostrassem era mais fácil arranjarem uns mártires para a causa.

Até as emoldurava no Cocanha para toda a gente poder ver quão perigosa eu sou
";O))

Já que tenho a fama, também gostava de ter o proveito.

dragão disse...

Em todo o caso, o teu saneamento, não sei porquê, fez-me lembrar uma história verídica passada com o Keith Moon, o antigo baterista dos "The who". Os tipos estavam, num belo dia, a ensaiar no quarto hotel. Um dos hóspedes vizinhos foi queixar-se à gerência "por causa do barulho". Aí, eles interromperam, o Moon saíu porta fora e voltou uma hora depois. Com um cartucho de dinamite. Mandou a porta do tal hóspede queixoso pelos ares...e explicou, pedagogicamente: "Preste atenção: Isto é barulho. Aquilo, há pouco, era música."

zazie disse...

ahahahahahahaha

":O)))))

Antónimo disse...

Lembro-me do orgulho multicultural com que o caro Senhor Lüger traçava a fronteira entre ele e um esquerdófilo irmão que, nos 70s, viera ajudar os alentejanos em revolução. Registo, agora, o orgulho vanguardista com que o mesmo caríssimo Senhor Lüger se empenha, em conjunto com os avançadíssimos deputados de todas as cores do ciclo provavelmente hemi do parlamento dinamarquês, em trazer aqui aos tóinos a civilização em matérias pós-sexuais. Que CD se comprará para ajudar esta causa? E o mano ainda lá tem o LP, ó caríssimo Senhor Lüger, até citado pela lista telefónica de Lisboa?

zazie disse...

mas tu já me viste bem a pouca vergonha que vai naquela janela?

O que será que o psico também foi para lá fazer?

Terá ido atrás da vara longa do Lowcoiso ou dar uma ajuda ao caloiro de arquitectura?

Uns badalhocos desavergonhados, aproveitam-se de tudo para o assédio à própria espécie...

ai, ai... que assim ainda passam pelo que parece