Poderia ser este o moto mas ninguém sabe.
A verdade é que Lorenzo Lotto gostava muito de charadas e também trabalhou para o conde Alessandro Martinengo-Coleoni, neto do famoso Bartolomeo Colleoni, cujo brasão era nada mais nada menos que 3 pares de “colhões”- dois alvos em campo vermelho e um vermelho em campo alvo. Porque “hay que tenerlos” como diria a outra, ainda que a lenda tenha deturpado o sentido original e trocado os colleoni pelo leonem— na máxima latina: Ex ungue leonem (o leão reconhece-se pela garra)
E, em poucas linhas, se reconhece a mão de um artista — a assinatura.
Lorenzo Lotto, homem com garra dourada, 1527
[Brazão do Colleoni]