"(...)Uma vez afastados os padres e extinta a nefasta influência da Santa Madre Igreja, abrir-se-ia caminho ao firmar de um novo tempo onde se largariam todas as humilhações e se concretizariam todos os desejos. Quem o diz é Ramalho Ortigão, defendendo que o português, para não se inferiorizar, acreditou na palavra de «antigos ministros, guarda-livros, conselheiros e doutores» que asseguravam que a «Divina Providência não existia pela razão muito simples e categórica que a República tinha abolido Deus.» E, como o povo alimentava a ideia de que «Deus era padre, passou daí por diante a correr à pedrada ou a cascudos, como vil impostor, todo o indivíduo suspeito de ter coroa e dizer missa: não existe, casca-se-lhe.»"
[Nos meus porquinhos favoritos]
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