E o musaranho que até tem turbante Galliano,e que tanto gostava de conhecer pessoalmente o perfil aquilino do joãozinho gonçalves- da direita anarquista que vota Sócrates
e mailo nosso querido que se esmifra todo nestes eventos.
Só foi pena ninguém se ter lembrado de recordar o António Balbino Caldeira que muito deve à liberdade virtual, concedida pelo nosso PM.
Mas pronto, quando o inginheiro for corrido, prometemos grande festarola no Cocanha.
E também podem vir os conferencistas, de saca de batatas enfiada na cabeça.
.............
Acrescento: Olha só que ingratos- O Blasfémias voltou a bloquear-nos, apenas por não nos termos esquecido de felicitar a presença do repórter "Jaquinzito-Vasco-Graça-Moura-blasfêmeo" no acontecimento.
..............
Acrescento- 29-7: Lindos meninos. Já resolveram o "problema técnico" e deixámos de estar bloqueados. O que torna tudo mais prático, pois evita a brincadeira de ter de se dizer o mesmo, em nome da melusine do yahoo
e mailo nosso querido que se esmifra todo nestes eventos.
Só foi pena ninguém se ter lembrado de recordar o António Balbino Caldeira que muito deve à liberdade virtual, concedida pelo nosso PM.
Mas pronto, quando o inginheiro for corrido, prometemos grande festarola no Cocanha.
E também podem vir os conferencistas, de saca de batatas enfiada na cabeça.
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Acrescento: Olha só que ingratos- O Blasfémias voltou a bloquear-nos, apenas por não nos termos esquecido de felicitar a presença do repórter "Jaquinzito-Vasco-Graça-Moura-blasfêmeo" no acontecimento.
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Acrescento- 29-7: Lindos meninos. Já resolveram o "problema técnico" e deixámos de estar bloqueados. O que torna tudo mais prático, pois evita a brincadeira de ter de se dizer o mesmo, em nome da melusine do yahoo
As FP 25 de Abril e uma entrevista de há 20 anos ao “Sakharov” de Mário Soares, com demasiados fãs que ainda andam por aí, como se lhes devessemos a democracia.
Serviço público imprescindível no Portadaloja .
Serviço público imprescindível no Portadaloja .
Para completar o peditório do postal anterior, nada como citar um comentador da blogosfera com experiência na causa.
«Eu tinha há uns anos um pavilhão industrial arrendado a uma multinacional alemã. Por questões de armazenagem eles necessitavam de mais espaço e da construção de um anexo.
Contactando a câmara municipal de Matosinhos rapidamente compreendi as dificuldades burocráticas para qualquer construção: licenciamentos complexos, projecto para a frente, projecto para trás, PDM, vistorias, alvará, etc. etc. Um sem fim de regulamentações que iriam complicar e adiar a obra, se não mesmo impossibilitar o arranque da mesma.
Um pequeno empreiteiro propôs-se ajudar-me rapidamente. Segundo a sua sugestão ele convidaria o engenheiro da câmara para almoçar e desbloquear o assunto “untando as beiças ao responsável” segundo a sua expressão.
Assim foi. Duas semanas depois eu tinha em cima da minha mesa uma conta de dois almoços mais uma proposta de 1.500 euros para acelerar e legalizar todo o processo. Parte desse dinheiro seria para o engenheiro, repartindo ele o restante por outros funcionários.
Única condição imposta pelo engenheiro (para além de dinheiro vivo): “construam isso durante o fim de semana. Isso terá que ficar pronto numa 2ª feira de manhã” (um detalhe verdadeiramente delicioso...)
Resumindo. A obra foi feita. Paguei ao engenheiro – via empreiteiro. Passadas poucas semanas a obra estava “legalizada”. O engenheiro ficou feliz com o bónus. O empreiteiro fez o anexo e ficou muito receptivo a novos negócios. E, acima de tudo, os alemães estavam felizes da vida...“Portugal é um país eficiente!” diziam eles. “Bastante” disse eu...
(…)É aqui que deverá ser chamado o economista para analisar este caso. E a análise não é muito difícil. Na realidade eu paguei um “extra” para acelerar o projecto ou investimento. Isso simplesmente representa um chamado “custo”.
Em termos económicos o factor “TEMPO” é um elemento crucial. Esse elemento, entre muitos outros, é fundamental assim para compreender o fenómeno da corrupção. Esse factor (tempo) poderá ser, ou não, decisivo para qualquer investimento. Caso não seja não deverá estar sujeito ao fenómeno “corrupção”. Mas, em condições normais, “tempo” é um factor crucial.
Vejamos outra situação idêntica: um cidadão português ao pedir um passaporte com urgência está sujeito a pagar uma sobretaxa. Terá o seu passaporte num tempo recorde mas pagará por isso um extra. É, no fundo, o mesmo.
Assim temos que aquilo a que chamamos de corrupção é apenas, na visão de economista, simplesmente um custo. Podemos mesmo chamar-lhe “custo burocrático”.»
Como se já não lhe bastassem os espoldrinhamentos* à conta da filosofia de tasca, o nosso Birgolino anda agora insone e aterrorizado com os espoliamentos que o Estado lhe faz, por ainda ter de pagar impostos para esses malandros sem eira nem beira que optaram pelo SNS.
E isto, como todos sabemos, é uma tirania de uma maioria contra uma minoria silenciosa que também se queria chegar à frente, com a vantagem de nem lhe faltar saúde ou lobbies.
Ora nós, aqui no Cocanha, o que mais gostamos é de ajudar desgraçadinhos e não discriminamos ninguém por tolice congénita.
Portanto, façam favor de levar o botãozinho e colem-no no blogue, na testa, ou noutro sítio alternativo, conforme for o caso.
Vamos todos ajudar o Quim!
*© Engenheiro Ildefonso Caguinhas.
E isto, como todos sabemos, é uma tirania de uma maioria contra uma minoria silenciosa que também se queria chegar à frente, com a vantagem de nem lhe faltar saúde ou lobbies.
Ora nós, aqui no Cocanha, o que mais gostamos é de ajudar desgraçadinhos e não discriminamos ninguém por tolice congénita.
Portanto, façam favor de levar o botãozinho e colem-no no blogue, na testa, ou noutro sítio alternativo, conforme for o caso.
Vamos todos ajudar o Quim!
*© Engenheiro Ildefonso Caguinhas.
- Comentador- Para mim o direito à saúde nunca devia passar pelo Estado.
- Blasfemo- Perfeitamente de acordo e esse é o meu ponto. Nada impede que as pessoas se associem e criem mútuas para as quais se cotizem. Se for um “direito” imposto pelo Estado, a liberdade individual sairá sempre a perder.
A alegria da Goldman Sachs
Por Paul Krugman, Publicado em 24 de Julho de 2009 (Jornal i)
«(…)A economia dos Estados Unidos continua em maus lençóis, com um em cada seis trabalhadores desempregado ou subempregado. E contudo a Goldman Sachs acaba de anunciar um recorde de lucros referentes ao trimestre, e está a preparar-se para distribuir prémios enormes, quando comparados com os bónus que oferecia antes da crise.
(…)
As empresas financeiras, sabemo-lo agora, dirigiram vastos montantes de capital para a construção de casas invendáveis e de centros comerciais vazios, aumentaram o risco em vez de o reduzirem e concentraram-no em vez de o repartirem. Com efeito, o sector estava a vender banha da cobra a consumidores crédulos. O papel da Goldman na financialização dos EUA foi semelhante ao dos outros actores do drama, com uma excepção: a Goldman não acreditava na sua própria propaganda. Outros bancos houve que investiram a fundo no mesmíssimo lixo tóxico que vendiam ao grande público. A Goldman, notavelmente, ganhou muito dinheiro a vender activos apoiados por hipotecas subprime - e depois ganhou ainda muito mais dinheiro a vendê-los a descoberto antes que o respectivo valor caísse. Tudo isto era perfeitamente legal, mas a verdade é que a Goldman obteve lucros fazendo dos outros, todos nós, parvos. E a gente de Wall Street tinha todos os incentivos para continuar a jogar esse jogo.
Os enormes prémios que a Goldman se prepara para distribuir mostram que os grandes do sector financeiro continuam a funcionar ao abrigo de um sistema em que, se calhar coroas, eles ganham, se calhar caras, os outros perdem. Não vou tentar analisar as concorrentes asserções de quanta ajuda directa a Goldman recebeu por via dos recentes pacotes financeiros salvadores, especialmente a assunção pelo governo das responsabilidades do AIG.
(…)
Desta vez, as novas regulamentações estão ainda num estádio preliminar. E os grupos de pressão financeiros estão já a bater-se contra as protecções ao consumidor, mesmo contra as mais elementares.
Se esses esforços de lobbying tiverem êxito, temos o palco montado para um desastre financeiro ainda maior no futuro»
- «I have chosen these words [i.e. the story of Eutychus, Acts xx. 9] with design, if possible, to disturb some part of this audience of half an hour's sleep, for the convenience and exercise whereof, this place, at this season of the day, is very much celebrated.»
Jonathan Swift, Jonathan Swift- "On Sleeping in Church"
William Hogarth, The sleeping congregation, gravura de 1763, a partir de pequena pintura a óleo de 28.
A brincadeira de Hogarth segue as pisadas de Swift, gozando com o torpor que provocavam os sermões anglicanos.
Neste caso o ambiente parece propício a fugas espirituais mais libidinosas.
Enquanto o padre se encosta a uma almofada para ler a passagem de Mateus: "Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei", a menina adormecida, que estava a ler uma passagem da Bíblia acerca do matrimónio, mostra um decote demasiado apetecível para o clérigo que está a seu lado.
O ambiente de devaneio carnal multiplica-se em cupidos e sátiros que decoram a Igreja e tudo indica que é mais um pretexto para picardias privadas que incluem o seu genro- o pintor Sir James Thornhill, e suas ligações à maçonaria, como o atesta a iconografia do triângulo de luz. Pelo meio a sátira incluiu puritanos e velhas quakers em alusões pouco honestas.
Para mais desenvolvimento, consultar:
Krysmansky, “Lust in Hogarth’s Sleeping Congregation- or how to waste time in Post- Puritan England”, Art History, vol. 21, nº 3, 1998, pp. 393-408
e também:
Austin Dobson,William Hogarth, London, 1891.
Biographical Anecdotes of William Hogarth; with a Catalog of his storks, Chronologically Arranged; and Occasional Remarks. Second Edition, London. Printed for and by J. Nicholik. 1732
«[…]Therefore, towards the just performance of this great work there remain but three methods that I can think on; whereof the wisdom of our ancestors being highly sensible, has, to encourage all aspiring adventures, thought fit to erect three wooden machines for the use of those orators who desire to talk much without interruption. These are the Pulpit, the Ladder, and the Stage-itinerant. For as to the Bar, though it be compounded of the same matter and designed for the same use, it cannot, however, be well allowed the honour of a fourth, by reason of its level or inferior situation exposing it to perpetual interruption from collaterals.»
Jonathan Swift, A tale of a Tub, 1704.
Mesmo no erro histórico da globalização, o sentido que nunca se deveria perder ainda é guardado pela voz do Papa.
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Acrescento, a propósito de umas provocações draconianas.
À falta de cruzada da cristandade, deixá-lo trocar as voltas às famosas leis que governam o mundo mais a mãozinha invisível e sonhar com o ecumenismo caritativo de 5º Império.
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Acrescento, a propósito de umas provocações draconianas.
À falta de cruzada da cristandade, deixá-lo trocar as voltas às famosas leis que governam o mundo mais a mãozinha invisível e sonhar com o ecumenismo caritativo de 5º Império.
04.07.2009, Vasco Pulido Valente
«Manuel Pinho entrou anteontem na imortalidade. Nunca na história parlamentar portuguesa governo algum respondera à oposição pelo método simples de lhe fazer "corninhos". Já nesta democracia houve um deputado que chamou a outro f.d.p., sem consequências de maior. Na Monarquia Liberal a ameaça de morte era frequente e o qualificativo de "ladrão" quase diário. E durante a República muitos deputados, dando um passo em frente, andavam com pistolas bem à vista, para edificar (e tranquilizar) a representação nacional. Só dos "corninhos", nesses tempos em que se respeitava a oratória e a força, ninguém se lembrou. Foi preciso o advento de Manuel Pinho para os "corninhos" entrarem ruidosamente na retórica oficial. Mesmo à custa de um ministério, suponho que o homem está feliz.
Sucede que os "corninhos" têm uma intrínseca ambiguidade. Como linguagem gestual não codificada, não se sabe ao certo o que querem dizer. Não acredito que o suave Pinho pretendesse pôr em causa a santíssima mulher de Bernardino Soares (que talvez nem exista). Mas se não pretendeu, que significam os "corninhos"? Podem significar um mundo de coisas. Por exemplo: "A mim não me apanhas tu!", "Toma lá e cala a boca!" ou "Para mim vens de carrinho!". Comentários que, embora não se distingam pela elegância, caem com certeza no domínio do que os senhores deputados aceitam como conversa tolerável. Afinal, na mesma sessão, Sócrates não hesitou em acusar Paulo Portas de histeria, um insulto grave, que a Assembleia não considerou abusivo.
O primeiro problema de Manuel Pinho é a língua portuguesa, que ele não conhece bem. Viveu em Paris, viveu em Washington e partilha com o economista comum uma certa dificuldade de expressão. Não se lhe deve levar a mal que, na falta de palavras, para exprimir a sua reprovação do PC (se de facto se tratava de reprovação), recorresse aos "corninhos". Tanto mais - e é esse o segundo problema de Pinho - quanto Sócrates manifestamente lhe recomendou intransigência e agressividade na defesa do Governo. Com o seu primeiro-ministro cercado pela esquerda e pela direita e, principalmente, pela ingratidão do país, Pinho não se aguentou. Outros fugiram. Outros não abriram a boca. Ele heroicamente fez "corninhos". Como, de resto, o Governo os faz continuamente a todos nós. A tradução correcta dos "corninhos" parece que é, segundo as melhores fontes, "Vocês que se lixem"».
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