«Quanto aos homens penso assim: Deus põe-os à prova para mostrar que, em si mesmos, são como animais. De facto, os destinos do homem e do animal são idênticos: do mesmo modo que morrem estes, morrem também aqueles. Uns e outros têm o mesmo sopro vital, sem que o homem tenha nenhuma vantagem sobre o animal, porque tudo é fugaz. Uns e outros vão para o mesmo lugar: vêm do pó, e voltam para o pó.»
(Eclesiastes 3:18-20).
(...)
No entanto, este assombro com a Criação, na qual o Homem se integra plena e irredutivelmente, ficou esquecido por todo o pensamento cristão até aos nossos dias. Se a autoridade de São Paulo ensina que é toda a natureza que anseia pela libertação do pecado de Adão, esperando a redenção por Cristo, «pois sabemos que toda a criação geme e sofre de dores de parto até o presente dia» (Rom. 8:22), a teologia subsequente – amarrada ainda mais ao antropocentrismo da perspectiva cristã do mundo – tem-se negado a reflectir os factos incontestados da evolução do mundo que nos revelam as modernas ciências naturais (...)


Mais um brilhante postal do CC, a ler, na íntegra, no Trento na Língua

3 comentários:

António Pista disse...

Parabéns pelo blog!
Excelente conteúdo!
Visitem também:

http://aguia-de-ouro.blogspot.com

Futebol e política num só!
Obrigado!

O Réprobo disse...

Out of topic:
deixei uma menina das que Tu gostas, das de pedra, lá no meu Inferno privativo. Mas já deves conhecer.
Beijoca

Flávio disse...

Uma das razões que me levam a admirar tanto a Alemanha é precisamente o enorme respeito que eles têm pelos seus 'Haustiere'. Em Berlim, há um hospital para cães que ultrapassa em qualidade do serviço qualquer um dos que existe em Portugal para as pessoas - e é mesmo um hospital, não é uma clínica.

Mas às vezes, acho que exageram um pouco. Há tempos, um miúdo foi morto por um desses cães mais perigosos e o bicho foi posto a dormir. Nesse dia, um grupo de cidadãos deposita uma coroa de flores no local do ataque... dedicada ao cão!