Lucas Cranach
Lucas Cranach, Diana e Actaeon,1550


A Teresa continua com os deliciosos postais acerca do S. Bartolomeu e festejos populares.
Volta-nos a ideia se esta “Lavoura dos Cães” não é uma versão portuguesa, mais próxima de uma mistura entre a tradição pagã e o sentido bíblico da natureza como uma dádiva que deve ser trabalhada e cuidada.

Se assim for, os festejos do fim da Canícula- com o seu mata-cão campestre- também podia estar sujeito à duplicidade da morte e renovação - do cão negro e do cão purificado- Actaeon-Verão- morto pelos seus trinta cães por visão inadvertida da da virginal Artmísia- duplicada nasmeninas ursas, fadas morganas e melusines- Natureza virginal, purificada e purificadora-; auto-consumpção que prepara as sementeiras.

2 comentários:

Frioleiras disse...

e as meninas do Cranach, que se distinguem à distancia... lindas de morrer!..............

zazie disse...

Olá Frioleiras.
Pois é, o Cranach era mestre em lolitas.

";O)

Beijinhos