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Acrescento (13/12)
Afinal percebe-se bem esta reivindicação que paira no ar. O Estado precisa mesmo de protecção e seria de uma grande indelicadeza saber-se que até há banqueiro a fazer espionagem com protecção de Primeiro Ministro.
O próprio presidente já tinha assegurado que por cá o recato está garantido pela suavidade dos nossos jornalistas. O que é verdade, honra lhes seja feita.
Qualquer pessoa pode assegurar que assim é. São um túmulo. E muito se esforçam e colaboram nestes bons princípios.
Ao lado de políticos e comentadores oficiais responsáveis, têm-se desdobrado na rede, nos jornais e na tv, a denunciar a falta de maneiras dos coscuvilheiros, que tantos amargos de boca costuma trazer, quando não se garante este direito tão elementar da privacidade de Estado.
Finalmente! Há revelações que mais vale tarde do que nunca.
Por cá, não precisamos de nos preocupar; enquanto a escola de JMF estiver vigilante, o jornalismo português está livre destes perigos e a blogosfera também - nem que seja preciso pedir uma ajuda de zé pereira.
Cientificamente munidos do método freno-lógico à portuguesa, não há anarquia, nem bossa de fonte anónima que escape à triagem.
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imagem:
O comentário com mais piada à anormalidade do JMF veio da e-ko:
Alguns quilham-se apenas por não pertencerem à espionagem proibida, criminosa mas oficial.
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Imagem retirada do magnífico espólio do The Visual Telling Stories
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Acrescento; para não me repetir, estive a comentar esta historieta aqui .
Vou aproveitar o fim-de-semana para lhe orientar um resumo do plágio e ele é que ainda vai a Doutor antes do júri.
São posts destes que envergonham todos esses jornalistas e cronistas que nem à Hemeroteca se dão ao trabalho de ir, apesar de não trabalharem à borla.
Foi há dois anos que me lembrei do monstro.
Como era previsível demorou até se sentir cá em baixo.
"O simulacro nunca é o que oculta a verdade - é a verdade que oculta que não existe. O simulacro é verdadeiro".
Eclesiastes
Ah, e também não houve "banqueiros voadores". As mãozinhas invisíveis trataram do amparo.
- Inauguração 4/12/10, das 18h às 20h
- Horário: terça a sábado, excepto feriados, das 15h às 20h, até 8/01/11
- Dia 11, das 14h30 às 16h, Masterclass no Teatro Municipal S. Luís, integrada no festival internacional de video, performance e tecnologias - Inshadow
- Mais informações:
- www.virgilioferreira.com
O bacano do anti-comuna explica e dá uma lição de história à independentista morcão :
«Não. Não podemos. O povo dinamarquês é dos mais honestos do mundo, em especial as suas élites. Em Portugal o Estado é tendencialmente corrupto, os políticos corruptos. Tem a ver muito com o passado histórico português, onde as élites enriqueciam, não a trabalhar, mas a roubar, saquer e pilhar outros povos e territórios. Desde a fundação de Portugal que as élites enriquecem a roubar e pilhar os demais. Primeiro os mouros na própria meseta ibérica, depois os africanos, depois os asiáticos e amerindios, depois as colónias, até que acaba o Império português e as élites começam a roubar, pilhar e saquear o próprio povo português. Com Lisboa como centro desta rapina que se opera através do Estado e seu controlo»
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Acrescento: este foi apenas o primeiro. Vá lá e leia o que se segue
“Bush’s tax cuts for the rich fail to create more employment and aggravate the national deficit".
Encontro de Santo Antão com um hipocentauro do deserto, descrito por S. Jerónimo, na vida de S. Paulo:
«Antão viu no vale de rochedos um homem de pequena estatura, com um nariz recurvado, cifres a saírem-lhe da testa, a parte inferior do corpo terminando em pés de bode. Ao vê-lo, Antão, como um bom soldado, agarrou o escudo da fé e o peitoral da esperança, mas este animal trouxe-lhe frutos da palmeira para comer na viagem, como penhoras de paz. Quando se deu conta disto, Antão parou e ao perguntar-lhe quem era, recebeu esta resposta dele: “Eu sou uma criatura mortal, um dos habitantes do deserto aos quais os pagãos, devido a vários erros, chamam faunos, sátiros, e espíritos malignos. Estou a agir como um enviado da minha tribo. Nós pedimos-lhe para orar por nós ao Senhor que nós temos em comum, pois sabemos que ele veio uma vez pela salvação do mundo, e a sua palavra ecoou pela terra inteira.»
Vit. Paul. 8,(PL 23:23a-b), citado por Merrills, A. H. (Andrew H.),“Monks, Monsters, and Barbarians: Re-Defining the African Periphery in Late Antiquity”, in Journal of Early Christian Studies - Volume 12, Number 2, Summer 2004, pp. 217-244 (tradução nossa)
Imagem:Sano di Pietro, o Encontro de Santo Antão e S. Paulo, c. 1430/1435 (detalhe, fotografia de Paulo Ordoveza )
Imperador, a tua imperatriz é por um triz que não se diz ser meretriz... e merecia.
(…)O escudo de armas de Portugal tal como aparece hoje na bandeira da República Portuguesa tem uma longa história onde se dá conta de uma raíz que alcança os primórdios da emergência do reino até ao condado portucalense. É assunto estudado por muitos [v. por exemplo 10, 11, 12], mas parece sempre poder juntar-se algo mais que acrescente sentido, nem que seja adensando um mistério.
(…)
O mistério do escudo sem castelos
No Bairro Alto em Lisboa existe um edifício que antes foi designado Real Colégio dos Catecúmenos e foi fundado pelo rei e cardeal Henrique em 1579, sendo sede da cristianização dos catecúmenos e escola da arte de calafetar os navios - profissão dupla e bem importante na época dos descobrimentos. Foi reconstruído após o terramoto de 1755 é convertido mais tarde em asilo de infância por Pedro IV em 1834 e designa-se hoje Estabelecimento de Calafates da Fundação D. Pedro IV.
O escudo de armas desse edifício que se mostra na figura 10 parece proveniente do tempo da fundação do colégio pelo cardeal-rei, pelo enquadramento das armas e pelo grau de erosão da pedra, bem como pela legenda que está acoplada, e tem uma particularidade notável: não tem castelos.
Podemos interrogar-nos se tal aspecto, a ausência de castelos, é um signo arbitrário ou antes motivado. Não se vê como possa ser arbitrário: um esquecimento do artista numa encomenda real seria imperdoável e a largura da moldura circundante mostra que dificilmente havia espaço previsto para pôr os castelos. Dir-se-ia que o cardeal-rei Henrique optou por mandar obliterar os castelos, talvez porque o país estivesse à beira de ficar orfão, depois do desastre de Alcácer-Quibir e na expectativa da morte próxima de um velho rei de quase setenta anos, sem descendência.
Sem castelos o legado permanece aberto, indeterminado, estranho. E de facto o cardeal-rei no testamento não nomeia herdeiro do trono de Portugal. Citando Mário Domingues o rei assim escreveu: e porque ao tempo, que faço este testamento, não tenho descendentes, que direitamente hajam de suceder na Coroa destes Reinos, e tenho mandado requerer aos meus sobrinhos, que algum direito podem pretender, e está esse caso da sucessão em justiça, por quanto não declaro aqui agora quem me há-de suceder, será quem conforme a direito houver de ser, e esse declaro por meu herdeiro e sucessor (...) [21].
Zero castelos é um símbolo quando sucede a uma representação sistemática de sete castelos: o número zero demorou séculos a ser internalizado como tendo existência própria no sistema numérico árabe e europeu, porque simbolizando o nada ainda significa alguma coisa o que gera um paradoxo que foi sendo resolvido [v. 22] significando ou denotando a presença de uma ausência.
Podemos assim prosseguir mais um passo abdutivo: também se pode dar o caso de o cardeal-rei querer deixar marcada uma outra presença.(…)
A ler, na íntegra, na Revista Triplov .
Il sera donc de la règle de Europe de la culture d’organiser la mort de l’art de vivre qui florit encore
J-LG
É no que dá não os plantar a tempo.
Hoje até censuraram uma palavra de ódio anti-liberal:
Um semi-neotontinho
Se não acredita, veja aqui .
Acrescento:
Como hoje é domingo, a censura veio disfarçada de indignação racista pela jornalista passionária Helena Matos.
Aqui e aqui e mais aqui , a propósito daquele post nada demagogo e atiçador de matilha- ácido na cara é lei cigana para quem trai os seus .
Novo acrescento:
Estou a achar deliciosa toda aquela matilha que a hiena dos matos consegue juntar sempre que lhe dão ataques de panfletária. É assim que elas começam. Basta juntarem-se os ingredientes certos. Neste caso, uma hipócrita fanática e uma série de imbecis com reacções pavlovianas.
(…) É curioso que o último acto da visita papal, a beatificação de Newman em Birmingham, possa ser visto como uma resposta a estas questões. John Henry Newman foi um célebre teólogo anglicano, fellow do Oriel College e fundador do chamado Movimento de Oxford, antes de se converter ao catolicismo em 1845. A conversão, um choque para todos, provocou o fim da promissora carreira no establishment britânico e o início da eterna desconfiança da hierarquia católica, mas os seus textos sobre historicidade da Igreja, razão e fé, autoridade pastoral e liberdade de consciência, escritos a propósito de algumas das mais acesas polémicas doutrinais da época, influenciariam profundamente Chesterton, Tolkien e C. S. Lewis, o Vaticano II e um jovem teólogo presente no concílio, um tal Joseph Ratzinger. Ao deslocar-se a solo inglês para beatificar Newman, quebrando mais uma vez o protocolo, esse jovem teólogo, hoje Papa, confirmou a ironia de Oscar Wilde: a Igreja católica é só para santos e pecadores - "for respectable people, the Anglican Church will do".
A ler, na íntegra, no Cachimbo.
Ainda assim, estamos com @s panter@s ; taliban gay é mais minoria.
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imagens pirateadas daqui .
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Acrescento: Vá-se lá saber porquê, o moço pantera-5-dias ficou tão nervozinho com este nosso apoio que até censura uns links que só enriqueciam esta inesperada descoberta.
E é tudo material sério e importante- até com assento na ONU e UE, vejam só- B'nai aí uma leizinha que é para isso que OSCE e INACHs e coisas assim existem.
A única e afamada democracia do Médio Oriente, hoje em dia retribui e muito humanamente corre com 400 crianças goyim dali para fora.
Nossa Senhora da Pombinha na capela do Espírito Santo da Sé de Lisboa (fotografia do autor)
Na teoria joaquimita colocavam-se assim as três idades, nas palavras de Joaquim de Flora [38]: o chicote para o primeiro, a acção para o segundo, a contemplação para o terceiro; sucessivamente, o temor, a fé, a caridade; o estado de escravos, o estado de homens livres, o estado de amigos; de velhos, de adultos, de crianças.
Existem tríades onde o género feminino é dominante. Na Sé de Lisboa (igreja de Santa Maria Maior) tem-se uma imagem na capela do Espírito Santo, também designada da Trindade: a capela foi erguida no final do século XIII [39] e a imagem é designada de Nossa Senhora da Pombinha e estava referenciada por frei Agostinho de Santa Maria como a mais antiga em mãos de cristãos, titular da paróquia de Sé, antecessora da invocação de Santa Maria [40]. O culto de Nossa Senhora da Pomba é reportado aos séculos XI/XII, datando de 1136 o início da construção da abadia do seu nome, próxima do povoado de Alseno, por S. Bernardo [41]. Trata-se aqui de uma trindade com um conceito predominantemente feminino, já que a figura de Deus Pai é agora mulher, Nossa Senhora, que domina a tríade, segurando numa mão a pomba e na outra o menino - a pomba apresenta-se horizontal e o menino transporta numa mão a bola do mundo. Recorda-se uma significação mítica: no livro do Genesis refere-se que foi uma pomba largada por Noé que levava no bico um raminho de oliveira e assim anunciava o fim do Dilúvio, promessa de paz.(…)
O Hawking agora acha que foi o primeiro a lembrar-se do onanismo cósmico.
Ora ao tempo que os egípcios diziam que tudo começou com uma punheta de Atum e o resto foi auto-felatio terrena.
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imagens: aqui .
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Acrescento (9/9)
Para o CN
For, in reason, all government without the consent of the governed is the very definition of slavery: but in fact, eleven men well armed will certainly subdue one single man in his shirt.
Completando as reflexões do Monsenhor Birgolino
If a prince sends forces into a nation, where the people are poor and ignorant, he may lawfully put half of them to death, and make slaves of the rest, in order to civilize and reduce them from their barbarous way of living.
Jonathan Swift, Gulliver's Travels.
Por isso, está aberto concurso público para resolução do problema básico que consiste em nos ensinarem como incorporar este leitor de mp3 (com mudanças de cor que já escolhiemos) e botá-lo no html do Cocanha.
Em troca, o cirurgião informático que resolver o problema tem direito a oferta pirata do dito e mais umas musiquinhas à borla.
Por último, ser-lhe-à atribuído o disputadíssimo galardão
“dedinhos de tubarão” como o que ganhou o mega laureado António por, em tempos, ter feito o rodapé ligeiramente inútil deste estaminé.
Quem terá feito o cartaz da manif?
1- Um publicitário em vias de facto.
2- Um mouro revanchista mal alfabetizado.
3- Um hermano que veio às rebajas do Corte Inglês.
3- a côncia a meias com a Juju.
Como provou o Pereira Coutinho e o João Miranda, com eles a coisa fia mais fino. A ver se não mudavam logo de hábitos em apanhando com umas boas bombas nas cabeçorras.
De caminho, até libertavam as burkas; acabava-se com as excisões de clítoris e outros machismos.
Como nem Israel com a ajuda americana pode fazer tudo, os nossos bravos já se ofereceram para fazer História.
Se não acredita, veja-os aqui em treino militar.
O Coutinho é o primeiro da direita. O Miranda filmou sentado, que isto é mesmo assim- a guerra também cansa.
Mas abre o apetite
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Acrescento:
Para completar o ramalhete, o maluco mas sagaz do Carlos Vidal tirou a polaroid mais certeira .
Jonathan Swift, Gulliver’s Travels
cbs disse…
«garanto que nunca mais te vais esquecer do dia em que me vires na tua frente. O que é bem provavel que aconteça.»
20 de Agosto de 2010 12:07
Agora anda por aí este velhinho desdentado a ameaçar-me por ter perdido um debate qualquer, há não sei quantos anos, por causa da invasão do Líbano.
E nem tem turbante terrorista ou kippa de eleito que enfiar, pois desleixa-se e nunca mais trata de ir à Feira da Golegã comprar o cérebro que ainda lhe podia proporcionar alguma felicidade.
imagem Max Papeschi
Sempre gostei dos Randianos... havia um filme que preenchia plenamente o meu imaginário de adolescente... Passava-se no espaço em naves espaciais. Atingiam warp speed e tinha raios lazer e comandos de tele-transporte e as portas da nave abriam para o lado e faziam um barulho assim... fssssss.
Era o Star Trek... metia Randianos, Vulcanos, Humanos, Minarquistas, Zeitgeistianos...
Agora ando a ver se encontro alguém seguidor do movimento ZEITGEIST. Quero aderir (só para botar abaixo). Parece-me, repito, parece-me que esta ala liberal mais pura, tem muita coisa em comum com aquele movimento.
RB (Ricciardi)
imagem: villainsource .
Aqui ficam as sábias palavras acerca das diferenças entre as grandes utopias da humanidade: liberalismo e comunismo:
Sinceramente, fiquei cansado de vos ler... no entanto, mais convicto que os liberais (os chulos) são da mesma espécie dos comunas (as putas), embora de substancia diferente.
Não me dou bem com as duas espécies; as putas vivem da sociedade, os chulos vivem das putas. Ao fim e ao cabo, uns e outros vivem do mesmo de forma diferente: uns do caralho da sociedade e outros dos caralhos que a compõe.
PS. Desculpem lá esta faltinha de chá, mas estive tempo demais nos EUA e... pronto. A coisa em Inglês até fica agradável. The Hooker, The Pimp, The Dick.
RB (Ricciardi)
fotografia, de Yeahifnsaidit ; comentário a debate ocorrido no Portugal Contemporâneo
So, now I'll sing to 'ee
Its about a maiden fair
I met the other evening
In the corner of the square
She had a wild and roving eyes:
We met down to Lamorna
And we roved all night
In the pale moonlight
Away down to Lamorna
Chorus:
Twas down in Albert Square
I never shall forget:
Her eyes they shone like diamonds
And the evening it was wet wet wet
And her hair hung down in curls
She was a charming rover
And we roved all night
In the pale moonlight
Away down to Lamorna
As we got in the cab
Well I asked her for her name
And when she gave it me
Well her name it was the same
So I lifted up her veil
For her face was covered over
To my surprise
It was my wife
I took down to Lamorna
She said "I knowed 'ee well
I knowed 'ee all along
I knowed 'ee in the dark
But I did it for a lark - lark - lark
And for that lark you'll pay
For the taking of my Donna
For I declare
You'll pay the fare
Away down to Lamorna
Cornish Folk Songs .
Mais aqui
Ver: aqui .
[Perranporth]
Where not a sound is heard
But the white waves, O bird,
And slippery rocks fling back the vanquish'd sea,
Thou soarest in thy pride,
Not heeding storm or tide;
In Freedom's temple nothing is more free.
John Harris
A ordem vem do Ministério da Defesa, possivelmente para acompanhar a candidatura a Património Mundial da arquitectura militar da autarquia.
Acrescento: 11/7
Vamos salvar a Igreja de S. Paulo
http://www.PetitionOnline.com/paulista/
Igreja de S. Paulo um triste fim.
A igreja de S. Paulo em Elvas sec. XVIII (em frente à Escola Superior Agrária) dentro de poucos dias será demolida.
Esta Igreja é a maior igreja da Congregação dos Monges de Jesus da Pobre Vida( também conhecidos como Paulistas da Serra de Ossa) única ordem masculina com origem e casa mãe em Portugal Elvas, e toda a zona alta nobre da cidade recuperada e reabilitada nestes últimos anos; castelo, antigos quartéis (oficinas de artesanato), Casa das Barcas (mercado municipal), Quartel do Trem (Escola Superior Agrária), e Nossa Senhora da Conceição; perderá muito em termos de conjunto arquitectónico.
Se nada for feito para sensibilizar os organismos competentes,Ministério da Defesa (o Exercito é o dono da obra e do edifício)Ministério da Cultura e a Câmara Municipal de Elvas, para que pelo menos a imponente fachada da Igreja de S. Paulo seja conservada; esta imagem será uma das ultimas que verão desta bonita zona da cidade de Elvas e todos os elvenses e os portugueses ficarão com uma cidade monumental e candidata a Património Mundial muito mais pobre em beleza e conjunto histórico.
«Os prémios do Estado são para arranjar clientelas sejam de há dez anos ou 10000 anos. Porque é que julga que os Reis dão Condados. Para começar é para se legitimarem a si próprios».
À parte a tal parvoeira de ter de assinar contrato com o Ministério, para receber um prémio a que nem concorreu, o que move as empatias são os impostos.
A apetência dos tugas pela fuga ao fisco só tem rivalidade no gostinho em enganar as brigadas da polícia de estrada - que só andam ali na caça à multa à conta do pretexto do excesso de velocidade.
É mesmo uma característica nacional mais típica que o galo de Barcelos ou os pastéis de bacalhau.
E, há-de ser por esse motivo, que já li que foi a coragem de “não pactuar com arranjinhos” ou que os impostos são assuntos da vida privada de cada um (eu diria mesmo íntima- como as escapedelas e amantes) e que até pode ser uma questão de princípio não os pagar.
Se o artista nada tem a ver com o caso, pois até é um responsável cidadão, azar que isso até parece coisa de totós.
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Acrescento- 6/7:
Pelos vistos, não estou sozinha .