Bem tentámos manter a discrição e o caso não se tornaria público, se não considerássemos a gravidade a que chegou nos últimos dias.
É verdade. O musaranho teve ameaçada a sua promissora e multi-facetada carreira no mundo do espectáculo.
Estava tudo preparado para a estreia como tenor no papel do Otelo de Shakespeare quando fomos obrigados a suspender os ensaios, no seguimento de um telefonema da nossa colega Kirsten.
Nestas coisas é melhor jogar-se pelo seguro. Ainda que sem cortes de cabeça, a verdade é que também estamos a falar de um mouro. E ainda por cima traidor e de carne fraca. Coisa que todos sabemos estar fora do cardápio espiritual de certas pessoas que é melhor não nomear...
A sub-comandanta, com o seu espírito prático, mas um tanto leviano, deu a ideia para se substituir o Otelo pelo Judeu de Malta. Um clássico há muito ansiado pelo nosso roedor.
Compraram-se os adereços, estava já planeada a equipa e o musaranho a ensaiar o Barrabás, quando mais uma vez fomos alertados por colegas amigos para o facto do perigo ainda ser maior.
Neste caso, tendo em conta antecedentes mais antigos e outros exemplos mais recentes, parece que poderíamos estar perante a ameaça de um levantamento muli-cultural e pan-religioso, Pelo que também foi excluída a alternativa.
Ele ainda alvitrou fazer de Fera Amansada, mas aí fui eu quem o mandou calar imediatamente, por motivos privados, em que as feministas não vêem ao caso.
Ânimo! tudo se recompôs.
Não há encenador nem actor que não tenha obrigação de estar preparado para estas reviravoltas do destino.
Estimados leitores e potenciais espectadores, temos a anunciar que o talento do nosso musaranho ultrapassa qualquer pequeno defeito no andar e a extensão vocal opera milagres.
Não tomem por propaganda estas desventuras políticas - nem concorrência desleal ao La Féria.
Em breve, perto de vós, a Maria dos prados e os edelvaisses bem viçosos das bandas da Brandoa, que não há nada que não se adapte com muito amor no coração.
Assim não falte o espírito de sacrifíco na arte e a credulidade no público.
É verdade. O musaranho teve ameaçada a sua promissora e multi-facetada carreira no mundo do espectáculo.
Estava tudo preparado para a estreia como tenor no papel do Otelo de Shakespeare quando fomos obrigados a suspender os ensaios, no seguimento de um telefonema da nossa colega Kirsten.
Nestas coisas é melhor jogar-se pelo seguro. Ainda que sem cortes de cabeça, a verdade é que também estamos a falar de um mouro. E ainda por cima traidor e de carne fraca. Coisa que todos sabemos estar fora do cardápio espiritual de certas pessoas que é melhor não nomear...
A sub-comandanta, com o seu espírito prático, mas um tanto leviano, deu a ideia para se substituir o Otelo pelo Judeu de Malta. Um clássico há muito ansiado pelo nosso roedor.
Compraram-se os adereços, estava já planeada a equipa e o musaranho a ensaiar o Barrabás, quando mais uma vez fomos alertados por colegas amigos para o facto do perigo ainda ser maior.
Neste caso, tendo em conta antecedentes mais antigos e outros exemplos mais recentes, parece que poderíamos estar perante a ameaça de um levantamento muli-cultural e pan-religioso, Pelo que também foi excluída a alternativa.
Ele ainda alvitrou fazer de Fera Amansada, mas aí fui eu quem o mandou calar imediatamente, por motivos privados, em que as feministas não vêem ao caso.
Ânimo! tudo se recompôs.
Não há encenador nem actor que não tenha obrigação de estar preparado para estas reviravoltas do destino.
Estimados leitores e potenciais espectadores, temos a anunciar que o talento do nosso musaranho ultrapassa qualquer pequeno defeito no andar e a extensão vocal opera milagres.
Não tomem por propaganda estas desventuras políticas - nem concorrência desleal ao La Féria.
Em breve, perto de vós, a Maria dos prados e os edelvaisses bem viçosos das bandas da Brandoa, que não há nada que não se adapte com muito amor no coração.
Assim não falte o espírito de sacrifíco na arte e a credulidade no público.