Este é o Manuel II Paleologo
e este é o filho- Giovanni VIII Paleologo.
A efígie mais conhecida é a do Giovanni Paleologo, divulgada por Pisanelo aquando da presença do Imperador no Concílio de Ferrara.
Os imperadores bizantinos aparecem em várias representações da pintura renascentista, encarnando personagens bíblicas.
Giovanni Paleologo aparece como rei Mago, nos frescos do palácio Medici Riccardi, em Florença e num retábulo de Gentile da Fabriano.
Segundo Alessandra Pedersoli* foi também Giovanni Paleologo que Piero della Francesca fez figurar como Pilatos no fresco da Flagelação de Cristo.
Do ponto de vista intelectual, muito mais importantes foram
Manuel Crisoloras, professor do Paleologo, agora citado pelo Papa
e o filósofo bizantino-Giorgio Gemisto , que também se deslocou com o Imperador ao Concílio papal, altura em que adoptou o pseudónimo de Pletone
A propósito da viagem de Manuel Paleologo consultar **este texto acerca da correspondência trocada entre o Imperador Paleologo e o gramático CHrysolaras, aquando da viagem a Londres em busca de auxílio na luta contra os turcos.
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* Alesandra Pedrosoli, "Giovanni VIII Paleologo: un imperatore e il suo ritratto. Profili e suggestioni, potenza e fortuna di un’immagine", Engramma, n. 9, giugno 2001
**A.A. Vasiliev, Histoire de l'Empire Byzantin, pref. De C. Dhiel, Paris, 1932 (ed. inglesa, 1952)
imagens:1- Manuel Paleologo; 2- Giovanni Pisanelo, medalha de Pisanello, Florença, Museo Nazionale del Bargello; 3- Giovanni Paleologo como Rei Mago, Fresco de Bennozo Gozzoli, Palácio Medici Riccardi, Florença; 4- Giovanni Paleologo como Pilatus, Fresco da Flagelação de Piero della Francesca; 5- Manuel Crisolaras, desenho, Louvre; Giorgio Gemisto, fresco de Gozzoli, palácio Medici Riccardi