«Segundo Skinner, a felicidade nada mais é que a produção de comportamentos premiados. Para o Catecismo da Igreja Católica também.»

Ó Tim, já o Santo Agostinho perguntava por que motivo as grávidas e jovens mães precisavam de invocar tantos deuses para protegerem o rebento. A Cunina, a Rimina, a Frutesca, a Pecunia, o Esculanus, o Estatilinus o até Vaticanus e outros tantos, se a deusa Felicidade era capaz de fazer o trabalho por todos eles.

Resta saber de quem é fruto a Felicidade- recompensa da Virtude ou bênção divina.

Vem isto a propósito dos “reparadores da Obra". Para esses, não há que fiar nem na boa da Areté, nem na bênção de Deus. Por isso é que sempre lhes deu para planearem outras estratégias. Ora, entre o evangelho da Health and Wealth behaviourista e a força do espírito, eu prefiro a utopia do segundo. Pelo menos, os estragos que provoca são da responsabilidade do próprio.

Deixo-te aqui um exemplo.

4 comentários:

Luís Sá disse...

Tens claramente razão zazie...

Eu fiz um post longo no Trento mas tu condensas aqui o essencial.

zazie disse...

Viva Antonius. Só agora vim à net. O teu post está excelente. Tenho de o ler com mais cuidado.
Isto aqui foi mais a dar para a brincadeira. A piada da historieta destas utopias é que derivam todas do mesmo- do ateísmo utilitário- precisamente aquele que o bacano do nosso Tim costuma dizer que é obra do Demo, quando toca no ramo neoliberal. O que ele nunca quer ver é que são duas faces da mesma moeda.
Mas o teu texto dá informação que eu desconhecia. Nunca li o Catecismo, por exemplo.

linfoma_a-escrota disse...

o teu blog é dakeles que nus transporta para realidades várias e arcaicas, misturando filmes contemporâneos, com fotos de arquitectura ao promenor, com cantares de carrazeda dos reis, muito fixe msms. . . .









www.motoratasdemarte.blogspot.com

zazie disse...

Thanks, ó linfoma. Deixa lá que o teu também nos transporta para profundezas e realidades a que só falta o cheiro.

":OP