Não é por nada, mas pensando melhor na vaca sagrada mais abaixo- algo me diz que o 5º Império de import/export também é dos tais que ainda é capaz de dar bode.




14 comentários:

Pôncio Vileda disse...

Us animais são nossos amigos: as imunodeficiências animais não se transmitem aus humanus ( ex.: FIV, CIV...). Quanto à Ovine e Bovine Imunodeficiência Virus não há dados, mas os especialistas estão otimistas.

zazie disse...

Para lhe responder rapidamente ao que penso acerca dos animais.

aqui- Kenosis

Pensei que se percebi o gozo do post.

Pôncio Vileda disse...

Lindu. Eu sigo manuel de Pina, que opinou há pouco última pág do JN: «-prefiro os animais porque estão mais perto do ser».
O homem tem gatos e não opina há duas semanas, será férias, será reforma?...
Uma das vozes mais lúcidas do norte.

Pôncio Vileda disse...

manuel António pina de sua graça.
Fica a correção. Basta buscar no site do Jn

zazie disse...

Obrigada. Não li esse texto e também não dei com ele em pesquisa rápida no Google.

Panurgo disse...

Lembrei-me do seu amado Borges e do meu texto favorito, o Imortal, em que o Homero canta a guerra das rãs e dos ratos, e os Imortais estão condenados a "bicho".

Confesso que aprendo muito com a minha gata, com as abelhas que andam pelas minhas flores; aprende-se muito com eles sobre os homens que estão longe de (e não do) Ser. Essa gente devia ler mais o Hesíodo e preocupar-se menos com a formação de partidos patetas, na tentativa de mamar nas tetas da Grande Vaca, o Orçamento do Estado. Digo eu, que para defender os animais lhes dou de comer.

zazie disse...

Sábias palavras, Pedro. Eles não sabem o que é a morte.

Panurgo disse...

Eu tenho a impressão de que eles sabem, mas não pensam muito nela =)

zazie disse...

ehehe

E nós ainda menos na deles.

Panurgo disse...

Sabe, eu moro, literalmente, no meio do mato. Então, tenho tudo à minha porta: gatos vadios, cães, galinhas, ouriços, até uma cobra andava para ali a passear no outro dia. E, por acaso, os gatos dão muito jeito, apanham os ratos e as ratazanas. No outro dia apanharam um pássaro. Para eles, para todos, parece que a morte não é um momento tão decisivo como o é para nós. E tenho dúvidas que assim seja pela ausência de consciência. Tenho mesmo muitas.

zazie disse...

Que sorte viver assim de modo selvagem
eheh
Mas verdade, eu também sempre vivi com esse espaço natural à volta e observava a bicharada.

Eles presentem a morte e fazem mais, ficam junto do que vai morrer, fazendo-lhe companhia.

Panurgo disse...

ehehe é verdade. Mas sempre me senti mais bicho no meio da cidade, do que aqui na aldeia. Isto é a Pólis de que o Aristóteles falava. Toda a gente se conhece e toda a gente ouve a voz do arauto, no café central ou na cabeleireira. Depois, é uma aldeia seguríssima, porque a brasileira que veio para cá morar, trabalha no café e só namora guardas - portanto, é costume parar por aqui a carrinha da polícia de intervenção, para os armários virem tomar o lanche ou o pequeno-almoço.

E esta gente tem um saber estar, uma presença na vida. Uma miúda daqui, que o ano passado estava toda contente por ter acabado o nono ano aos 21 anos, engravidou e disse-me assim: a gente anda cá para deixar alguma coisa. Se isto não é o tal Dasein...

Razão tinha o outro, a árvore da vida não é a do conhecimento. E depois tenho sorte de poder aprender muito com as flores, com as árvores e com os animais livres ehehe

Panurgo disse...

ehehe é verdade. Mas sempre me senti mais bicho no meio da cidade, do que aqui na aldeia. Isto é a Pólis de que o Aristóteles falava. Toda a gente se conhece e toda a gente ouve a voz do arauto, no café central ou na cabeleireira. Depois, é uma aldeia seguríssima, porque a brasileira que veio para cá morar, trabalha no café e só namora guardas - portanto, é costume parar por aqui a carrinha da polícia de intervenção, para os armários virem tomar o lanche ou o pequeno-almoço.

E esta gente tem um saber estar, uma presença na vida. Uma miúda daqui, que o ano passado estava toda contente por ter acabado o nono ano aos 21 anos, engravidou e disse-me assim: a gente anda cá para deixar alguma coisa. Se isto não é o tal Dasein...

Razão tinha o outro, a árvore da vida não é a do conhecimento. E depois tenho sorte de poder aprender muito com as flores, com as árvores e com os animais livres ehehe

zazie disse...

Esses pequenos mundos tendem a desaparecer, Pedro e depois perde-se esse sentido de vida que a miúda exemplificou.