34 comentários:

António P. disse...

A garantia de um bom serão televisivo 1
Para variar !

Anónimo disse...

O Clint é o maior caraças!

Confesso que aqueles filmes do Dirty Harry na altura me fizeram um bocado de impressão (embora gostasse das destruições variadas).

Mas á medida que comecei a ver os filmes realizados por ele comecei a apreciar verdadeiramente o homem.

Anónimo disse...

Não percebo a recuperação dos filmes com o Clint, de que abomino especialmente os Leone, nem o entusiasmo perante os filmes do Clint. De facto, só lá vejo melancolia: uma melancolia que diz o mesmo que os clássicos do(s) género(s) já diziam, mas lamentando a perda do Classicismo, pósmodenamente sem utopias nem heroísmos, em desespero apocalíptico da pós-modernidade. Uma espécie de Habermas de revóver no meio de um deserto falso entre Algeciras e Torremolinos. Não é que a melancolia seja obstáculo - mas não chega, não é suficiente. Tá claro que a direita ressabiada do Don Siegel ainda lhe deu um lugar no Cinema com a pergunta mais célebre do Harry Porcalhão e os comentários, do mesmo, sobre a Magnum quarenta e não sei quantos. Só faltava a gaita-de-foles ao Harry, o Porcalhão.

merdinhas disse...

pois ..ontem.
Mas de uma maneira pueril não pensei em C.E...
Pensei em Corto Maltese...mas assim a melancolia é a minha.

zazie disse...

Deve ser o único que alcançou o estatuto de culto ":O)))

Por que ele como realizador prolongou no tempo a personagem que já representava no ecrã. Ninguém é capaz de dizer que o próprio Clint não é um pedaço disso tudo, e da América nesse bom pedaço de mistura entre violência feita dever e lei.

Chamei-lhe melancolia precisamente por esse lado fora de época, desse lado desencantado que ela foi assumindo quando ele passou para o outro lado da câmara.

Gosto do Clint. De todo o Clint e o Imperdoável é um filme de culto.

(uma nota: não faço ideia do que seja a "direita ressabiada do Don Siegel") Não descobri o Clint contra preconceitos ideológicos. Do mesmo modo que não vou atrás de tretas que viram no Million Dollar Baby uma campanha pela eutanásia. Ele não tem nada a ver com isso. Tem a ver com a melancolia do dever e dos pactos, quando se tem de fazer o que é feio e nem se deseja, mas é necessário. Para os outros, não para o próprio.

Anónimo disse...

"- CONNIE: Não valho grande coisa para ti, pois não Bill?

- BILL: És como qualquer cavalo, cão, homem ou mulher - logo que se consegue enteder-te, és porreira."

André de Toth, Ramrod, EUA, 1947.

Duas observações:
1. A Connie é a Veronica Lake (o outro protagonista, Dave, é o Joel McRae) - este Bill é o obscuro Don DeFore (graças aos deuses pelo imdb e quejandos!).

2. O comentário anterior de algum desgosto pelas clintices, de um pérfido Anonymous, era aqui do Antonymous.

Então boa tarde, parceiros.

(Outra vez moderação - e o Dragão não aceita comentários? Passou-se para os abruptos e judiarias?)

zazie disse...

Antónimo: vou explicar-lhe o motivo pelo qual os comentários estão a ser filtrados: se há coisa que se entende para quem já anda na blogosfera há mais de 3 anos é a vontade de puxar pelo revolver e mandar com a cabeça de um pulha ao ar.
Caraças se não foi isso que ontem descobri ao rever o filme e ao ir aos comentários do Aspirina B...

É lixado mas é verdade. Aparecem por aqui uns cretinos que dedicam parte da sua vida, vai para 4 anos a me chatear a molécula na blogosfera. E o pior é que fico com ganas de fazer o que lhes faria o Clint, mas prezo muito o meu monitor

“:O)))

Ia jurar que com o Dragão se passa algo idêntico. Somos ambos dracolinos ehehe

Experimente você criar um blogue e vai ver como passa a entender certas coisas que não se entendem quando se é apenas comentador...

Anónimo disse...

Zazie:

1. a direita ressabiada do Don Siegel é isso mesmo: o velho Siegel, desgostoso pelos hippies cabeludos, pelas miúdas promíscuas, pelos tribunais que, ao contrário dos da África do Sul (mais um evangelho cá dos meus - este só tem a possibilidade de leitura não ortodoxa), se preocupavam com os direitos dos detidos ("HARRY: Well, I'm all broken up over that man's rights!") nuns anos 70 mutantes - e inventa um Harry Porcalhão que... bom, "vai tudo a eito": os gajos, as gajas, os violadores e os carteiristas. Mas com bom coração. O medo e a violência (passei pelo draconiano fechado em copas) são o material do Siegel (Invasion of the Body Snatchers). Que até é um tarefeiro com jeito - quando os meninos universitários (Ted Post, John Milius, Michael Cimino) pegaram no Harry, mataram o porcalhão e aquilo é uma tristeza.

2. A moderação de comentários eu percebo (a menção à circunstância na Cocanha era pura bisbilhotice...), o que não percebo e com o que muito profundamente antipatizo é com a anulação da possibilidade de comentar: para isso vão escrever num caderninho lá em casa, ou tentem publicar um livrinho que é fácil, que para esse peditório não dou. Posso supor razões (falta de tempo para moderar...) que, temporariamente, levem a optar pela exclusão de comentários. E, aí, respeito.

zazie disse...

Antónimo:

É capaz de ter razão em relação ao Don Siegel. Eu é que sou uma ignorante em matéria política e esqueço-me sempre desses detalhes. Se não estão escritos no filme nem ligo ao que se passava fora do filme na altura. E curto o Siegel mesmo de segunda, com aqueles diálogos marados e cheios de humor de caserna. E o Clint Dirty Harry era um personagem e peras.

Quanto aos comentários não me meto. Tenho pena que o Dragão os feche por que não é a mesma coisa enviar mails. Aliás, que eu gosto de tudo o que ele escreve já se sabe, para isso, se fosse preciso, colocava o manifesto no cabeçalho do blogue. O que gosto também é de poder trocar umas breves ideias com quem lá vai.

Mas sei que há quem não suporte certas “paneleirices” ao chegar ao blogue e só por isso lhe dê vontade de os fechar. Uma vez até lhe dissemos para não os ler, mas sei que isso também deve ser difícil.

É provável que seja temporário. Também há segredos nesta história de “tourear” os chatos...

No meu caso não é por ficar melindrada, é por ficar pirada e me fazer mal à saúde não poder responder ao vivo com um bom de um pontapé no rabo desses tarados. E que há tarados, há-os. Nem se imagina quanto...

e taradas, e taradas, zés taradas então...

Anónimo disse...

A ética nos filme de Estwood é um dos seus componente fundamentais. O "Inperdoável" é um western fabuloso, mas podia passar-se noutro universo narrativo.

Antónimo, a anulação da possibilidade de comentar é um direito do autor do blogue e percebo perfeitamente os autores que não querem ter trabalho de moderar comentários ou sequer responder (no caso de permitirem comentários). Nunca percebi esta mania de arranjar regras ou "devia de" para isto, se quiser muito manifestar uma opinião na grande maioria dos casos há um mail.

Anónimo disse...

Zazie para quando a primeira série policial / romantica / drama / comédia exclusivamente sobre os relacionamentes entre blogue e caixas de comentários e os seus autores ?

Acho que há aqui um manancial de riqueza humana (coeficiente de insanidade elevado) que está a ser desperdiçado!

Anónimo disse...

Zazie:

Sem dúvida, quanto aos, digamos então, tarados. Eu não vou muito à bola com as clintices (menos ainda com as clintonices), mas partilho, totalmente, a estratégia: quando te levam o dedo a menos de um palmo da cara é mordê-lo - e socá-lo e pontapeá-lo e desancá-lo. Se levarmos na corneta, paciência prá corneta: vamos para casa descansados e felizes. Ensinou-me o John Wayne.

ZGarcia disse...

Vi um pedaço do "Unforgiven", até se me acabar a pachorra.
Aquela frieza inicial para com as crianças, que um sentimento de luto pela mulher não é de todo justificada.
A sua figura tensa de quase autómato, que se verifica em quase todos os filmes que interpreta.
Creio que o homem sofre de prisão de ventre.

sabine disse...

Clint Eastood é um dos meus actores favoritos. Devo confessar que nunca vi um "western" feito por ele. Talvez por isso a minha opiniao acerca do homem seja tao boa... do que conheço dele, é um bom actor e um bom realizador.

zazie disse...

Então estás a ver que percebes, Antónimo. O John Waine foi a única pessoa a quem pedi autógrafo na vida. Era miúda e o sujeito foi a um estamine de família ...

Esta treta virtual confronta-te com algo que não se conhece de outro modo. O efeito doentio de seres perseguido por tarados; difamado e vexado publicamente ou até de se te apropriarem da tua identidade e a usarem para a avacalhar. Agora nestas janelas já não acontece mas acontece ainda noutras. O problema nisto é que é mesmo doentio e retira-te a liberdade de poderes sair do teu blogue para dizer qualquer coisa noutro lado.

E o problema ainda maior é que não podes responder a isto por que nem sabes quem o faz. Como tenho pavor a tudo o que não é real e detesto todo o tipo de fantasias virtuais, acho que o melhor é barricar-me aqui no meu.
Se fosse ao vivo sei como fazia. Ainda o faço, por muito disparatado que isso possa ser socialmente- é mesmo por sinalética de dedinhos. Seja lá quem for

“:O)))

Repondendo ao Mário: bem podes esperar sentado que falar mais do que falei hoje sobre esta treta da blogosfera não falo.

Não contes apanhar-me em “debates” ou reflexões almedino-semiótico-feministas e quejandas.
“:OP

beijocas aos restantes. Depois respondo que hoje muito trabalho pela frente

zazie disse...

olha... e não é por nada mas por cartinha que acabo de receber o Cocanha é capaz de vir a ter os dias contados... ou pelo menos ficar um tanto alapado
ehehe

nota: quando disse que tinha pavor a tudo o que não é real estava a pensar no caso desta cartinha e nas relações pessoais, é claro. De resto esforço-me por fazer de andar uns bons palmos acima do solo uma carreira

Anónimo disse...

Não era para seres tu a fazer, a minha interrogação era atirada para o ar dirigida a hipotéticos argumentistas que quisessem pegar no assunto, material de estudo não lhes faltava.

zazie disse...

eheheh nesse caso peguem também nos comentaristas encartados que escrevem nos jornais sobre isso e inciam séries de decálogos blogosféricos ":O)))

Admito que teoricamente possa haver matéria gira para estudo mas não faz o meu género.

Então quando entram pelas "psicanálises" até me arrepio. É pior que ouvir uma unha a riscar num vidro.

O que importa são estes convívios bacanos sem mais nada à mistura. E não levar a coisa a sério.
Agora os tarados que perseguem pessoas até há vantagem nestes casos virtuais. Basta fazer clique com o rato e desaparecem. E pelo menos sempre podemos pensar que enquanto nos chateiam virtualmente não o fazem ao vivo, nem andam para aí desencabrestrados na estrada como cavalgaduras do asfalto, né?

Vendo bem, a blogosfera até é capaz de contribuir para segurança rodoviária

Anónimo disse...

Mário: não era você que me interpelava, nos comentários ao Alphaville, sobre o fanatismo? Agora é sobre "regras", "devia de " e "direito[s] de autor"? Você não lê os meus comentários, pois não?

Acrescento que, se num blog como, por exemplo, o BibliOdissey, os comentários são dispensáveis (mas, nesse caso específico, até existem) e substituíveis por um mail, já em blogs polémicos, provocadores, de linguagem propositadamente insultuosa, como o Dragoscópio, a inexistência, permanente, de comentários só pode ser entendida como arrogante e cobarde (os adjectivos ainda não cabem ao draconiano blog, mas a ver vamos). Mas isto não só é uma opinião pessoal, que não estabelece nenhum horizonte moral, como reconheço a toda a gente o direito (de autor, de cidadania, individual e colectivo, privado e público) de ser cobarde.

Sem comentários, lá se vai aquilo de que eu gosto nos blogs, esses "convívios bacanos sem mais nada à mistura", onde o anonimato nos permite não ter, antecipadamente, grandes "vantagens" ou "desvantagem" sobre os convivas e ultrapassar eventuais cerimónias e amizades - e estabelecer outras, cibernéticas. É o meu gosto - e este não serve a exclusão, mas a inclusão.

zazie disse...

Vá lá, vá lá, não se peguem que para isso estou cá eu ":O)))

verdade, isto por aqui é convívio com os útlimos dos bacanos da blogosfera que com o resto já eu tratei do assunto
ehehe

o Mário faz parte deles- é um grande bacano. O resto é músculo ":O)))

Por falar em debates, sô Antónimo. Ontem (e hoje e amanhã e depois) é que estive e vou estar muito ocupada. Caso contrário não tinha deixado passar aquela do western de Torremilinos e da melancolia do que já não é o grande Clássico.

Pois está visto que os westerns dele são isso mesmo- revisitações em tom e tributo ao western spaghetti. Tonto seria querer fazer reviver um Ford fora de época.

A melancolia também esta´aí, no seu tempo perdido e humor cáustico que não fala do verdadeiro "velho Oeste" mas do que ele foi na tela.

zazie disse...

Quanto ao Dragão ele acrescentou que é um blogue anarcoreta, por isso...

Eu fico à espera que ele volte a abrir os comentários. Agora meter-me a mandar bitaites nem pouco mais ou menos. Sei lá se devia ou não devia. Muito bom é não se ter ido embora. Só por isso...

Além do mais ele quando é mesmo provocador até passa ao lado de muita gente.
E estou-me a lembrar de uma coisa que aconteceu nas férias da Páscoa e que considero o maior momento de ironia de toda a blogosfera. Só para não dizer que foi dos maiores momentos de ironia que me recordo para além da blogosfera...

Harry Lime disse...

Boa tarde, pessoal.

Em primeiro lugar uma má noticia: não vi o Unforgiven ontem à noite.

Em segundo lugar uma boa noticia: o hollywood vai passá-lo na quinta à noite (salvo-erro).

De qualquer forma como se trata de um filme do Clint, eu já o vi umas 5000 vezes o que me dá não... não direi autoridade... mas algum conhecimento de causa para falaro do homem e do filme.

A zazie já disse muito. é um filme acerca do dever e da lealdade. Dum homem que tem de enfrentar os monstros mais negros do seu passado para fazer justiça no presente e para se redimir dos seus pecados. Não é por acaso que no final do filme é dito que o personagem principal se mudou para S.Francisco onde fez fortuna como vendedor de tapetes.

Depois de sublimar os seus fantasmas e de alcançar a redenção, o Clint não viu mais necessidade de se mortificar levando uma vida de sacrificio numa vizinhança inóspita. Depois de ter usado os seus "talentos" para fazer justiça, o homem pode finalmente alcançar a paz duma vida normal.

Esta é aminha interpretação do filme. É óbvio que além de tudo isso há o gozo da porrada e da violência. Há o olhar demoniaco do Clint quando no final do filme enfrenta o Xerife corrupto (interpretado pelo Gene Hackman).

Há uma reflexão acerca dos mitos, de quem os faz, e porque é que os faz... (quando vejo este filme -- ou qualquer outro western, para falar verdade, masm muito mais neste western-- não me consigo esquecer da afirmação do Jonh ford para quem "se não se consegue filmar a realidade, filma-se a lenda").

Só uma pequenina adenda em relação ao Don Siegel ( cineasta que eu adoro!).

O homem não era conservador (aliás, ele era militante democrata). O que o homem fazia muito bem era apanhar o clima de uma determinada época. Fê-lo com os "Body snatchers". Fê-lo com os primeiros Dirty Harry (filmes divertidssimos, diga-se de passagem).

Já agora porque é que quando se fala em Don Siegel e Clint Eastwood ninguém fala dquele que é para mim o melhor filme da dupla: Escape From Alcatraz de 1979?

Será que depois de ver este filme deste filme alguém tem coragem de chamar fascistas ao Don ou ao Clint? (além disso é great fun!)

zazie disse...

Viva Fawkes! boa malha. Penso o mesmo e nunca percebi esse problema com os primeiros filmes do Clint. Mas lembro-me do mito de lhes chamarem de direita. Isso sim. Tal como se chamava de direita ao Tio Patinhas e ao Tintim. Também faz parte das lendas essa divisão ideológica.

O Escape From Alcatraz é que me apetecia rever. Acho que a última vez que o vi foi numa qualquer reposição no S. Jorge.

Beijocas

Harry Lime disse...

Eu vi-o na televisão há muito tempo. gostei muito do tom seco, quase documental, "low fat".

É um filme acerca de bandidos a querer escapar duma prisão mas não se pense em gadgets, fugas espectaculares à james Bond ou afins.

Aquilo é coisa séria, assunto sério para homens de barba rija de poucas falas e de muito carácter. É aqui que o Clint encaixa na perfeição. Ele é um homem decente.

Só para dizer que uma boa parte do gozo em ver os filmes do dirty Hasrry hoje em dia passa pela sua incorrecção politica.

Num tempo em que qualquer filme se esforça por não ofender as minorias é deveras refrescante ver o Clint a assassinar pretos, gays, drogados e hippies sem inibições nem preconceitos.

A propósito do politicamente correcto, já reparam que nas "missões impossiveis" e afins, o perito em computadores é sempre negro? Isto num pais em que o desemprego entre a comunidade negra chega aos 30% e o acesso a educação de qualidade por essa comunidade é quase impossivel!

Maldade, por maldade antes a da dupla Don & Clint. Esses pelo menos não eram hipócritas nem racistas.

Se um gajo mata, rouba ou viola leva um tiro no meio dos olhos, independentemente da sua raça, sexo, religião ou tendência politica. Querem alguma coisa mais liberal do que isto? :))))

zazie disse...

Ora bem, é isso mesmo!

"Aquilo é coisa séria, assunto sério para homens de barba rija de poucas falas e de muito carácter. É aqui que o Clint encaixa na perfeição. Ele é um homem decente."

Este é lado mítico que o Clint como actor consegui criar ao longo de uma vida. Não há muitos a fazerem-no. Nós ainda projectamos estas fantasias de coragem e honra num personagem de cinema. E nem o lemos apenas enquanto tal.

O título do post até esteve para ser outro. Só mudei de ideias por que podia ser mal lido e ficar com ar gaiteiro.
Mas era mesmo para ser:" my kind of man"

":O)))

zazie disse...

daqui a nada ponho-o a disparar sobre esses palhaços de "esquerda" que me vêm aqui chatear à custa de Timor.

É que é mesmo por merdas destas que também não tenho pachorra para doutrinários de aviário.
Para clubinhos de treta num mundo transformado em gigantesca campanha de propaganda. Se for preciso ganhar votos, tanto os vendem à custa da miséria timorense, como eram de vender friogoríficos a esquimós.

São gente de excesso de falas. Preferem sempre o "força que eu gemo".

Anónimo disse...

Eu do Clint Eastwood gosto da música do Morricone, fiufiufiu, da fase Leone, e dos desertos, da direita, da esquerda, ou em plongé. Acho também piada ao "make my day, punk". Era dele, não era? Bom, como costuma dizer-se, o homem é um icone, um simbolo, um totem, um magnum, uma flor de cacto no deserto, um homem decente, enfim, como diz o Guy. Bom, eu sou um enviado do Tapor e venho convidar a minha amiga zazie para continuar a conversa lá no porco. Tá tudo convidado. Beijocas.

caramelo

Anónimo disse...

catano, tentei colocar aqui um comentário, e apareceu-me uma coisa em inglês que mais parece uma ameaça do Dirty Harry.

caramelo

zazie disse...

Viva sô caramelo! és tu que tens assinado por aí como "cargamelo"? eeheh é o nick mais maluco da blogosfera. Então em sites muito polidos com aquela introdução" caro Caramelo" é o máximo ":O))

eu até tenho cá os cds do Morricone, só por causa das coisas. Muito obrigada pelo convite. Só não voltei lá por total falta de tempo. Mesmo agora não devia estar aqui. Tenho uma série de tretas e prazos para cumprir.

Muito obrigada, beijocas fofas, e manda lá outras tantas aos porquinhos da casa. Nunca esquecendo o da roupa interior vermelha
";O)

zazie disse...

apareceu? mas eu estou online e ainda agora publiquei o teu segundo comentário...

vou ver isso. estava a fazer um post para amanhã. Só se foi isso

Anónimo disse...

Só voltei a este post agora. Antónimo não te zangues que não é caso para isso, mas muitas vezes vejo os comentários em latim e a minha vista já não é o que era, pelo que más intrepretações são possíveis :)

Anónimo disse...

Mário: não venho aqui para me zangar. A letra da Zazie é pequenina e é um nó górdio para qualquer latino ou grego, com ou sem necessidade de próteses ópticas. Tá claro que as más interpretações são (quase) inevitáveis.

Ó meus amigos: a incorrecção do Harry Porcalhão também me diverte (como cinema: merda), mas a música do esquerdista Morricone é que é uma seca das antigas. Vocês, também... com essas manias de irem ao baú à procura daquilo de que os primos mais velhos não gostavam, ainda acabam a eleger os videos do Marco Paulo para a vossa lista de melhor filme/melhor música. Desde que a Zazie não troque as coisas boas da coluna da direita por essas morriconices do roça o pincel... Tá-se!

Parabéns, outra vez, musaranho e Zazie.

zazie disse...

ahahaha o musaranho gosta muito do morricone por causa da gaita ehehhe é todo gaiteiro o diabo do bicho

beijocas. Ele está a morfar e eu estou a tentar o upload maior da desumana

zazie disse...

quanto ao tamanho da letra e às tentativas que já fiz para a aumentar é melhor nem falar. Um enxovalho na minha carreira de "dedinhos de tubarão"
":O.
Mudar-lhe a cor ainda consegui, agora o tamanho sem afectar a assinatura, está quieto. Não descubro onde.