disse Colin designando uma carabina de baixo do balcão, apontou calmamente e atirou.
A máquina cabriolou pelo ar e voltou a cair, anelante.
- Não tem importância – disse o vendedor.- De tempos a tempos o coelho vence o aço aos pontos e é preciso acabar com ele. Levantou a máquina, carregou na carapaça inferior para fazê-la pingar, e pendurou-a num prego.

4 comentários:

Henrique Dória disse...

Numa escapadela, em pleno trabalho de escritório. Chapeau por estas duas estórias.

zazie disse...

As "histórias" são do Boris Vian- A espuma dos dias.

Henrique Dória disse...

Santa igonrância! Tenho uma desculpa. Já li o Boris há tantos anos! Mas também podiam ser tuas. Tens humor para as escrever.

merdinhas disse...

pois...agora que dizes parece óbvio, mas não me lembrei logo. Havia também um piano que fazia cocktails ou qualquer coisa assim...