[pelo José, na GL]
«Vital Moreira, um genuíno jacobino, oficia hoje no Público como capelista de seita, num artigo intitulado os capelães. No seu quiosque em que defende causas, nenhuma lhe merece tanto desvelo como a do anti-clericalismo militante, com uma sombra de ateísmo activista à ilharga. Desta vez, o argueiro aflitivo é a intervenção de religiosos nos estabelecimentos públicos que acolhem pessoas, no exercício de Caridade cristã. “É inaceitável”, escreve o capelista laico. O espírito de Madre Teresa de Calcutá, para o activista laico, é um perigo, uma subversão da nossa Constituição, erigida em documento sagrado e religiosamente protegido desde os tempos do PREC.
(...)
Benzer com água benta, fazer o sinal da cruz em público, respeitar a tradição dos padres e bispos, inaugurarem monumentos e rezarem pelo sucesso dos empreendimentos, são tudo sinais das “relações iníquas que o Estado estabeleceu com a Igreja Católica, conferindo-lhe privilégios inadmissíveis á luz da Constituição e da própria Concordata”.
Um dia destas, ainda o vamos ver, lá da sua capelinha particular, a anunciar o vigésimo da extinção de todos os cruzeiros em lugares públicos. De todas as cruzes visíveis, fora das igrejas e- quem sabe!- a proposta terminal de alteração do símbolo da cruz na bandeira portuguesa, com as cinco chagas de Cristo. Em seguida, virá a sugestão revolucionária de alteração das cruzes em monumentos.»
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Recomenda-se a leitura integral do texto, com informação do sentido constitucional da Liberdade Religiosa
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Colégio de Santa Rita/ Palácio dos Grilos- Edificação em Coimbra no ano de 1755 como colégio dos Eremitas Descalços de Santo Agostinho, denominados frades grilos.
No ano de 1834, depois da entrada do exército liberal em Coimbra e no seguimento da extinção das Ordens Religiosas, alberga a secretaria de loja maçónica, igualmente instalada no Colégio do Carmo. É vendido em hasta pública no ano de 1844.
«Vital Moreira, um genuíno jacobino, oficia hoje no Público como capelista de seita, num artigo intitulado os capelães. No seu quiosque em que defende causas, nenhuma lhe merece tanto desvelo como a do anti-clericalismo militante, com uma sombra de ateísmo activista à ilharga. Desta vez, o argueiro aflitivo é a intervenção de religiosos nos estabelecimentos públicos que acolhem pessoas, no exercício de Caridade cristã. “É inaceitável”, escreve o capelista laico. O espírito de Madre Teresa de Calcutá, para o activista laico, é um perigo, uma subversão da nossa Constituição, erigida em documento sagrado e religiosamente protegido desde os tempos do PREC.
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Benzer com água benta, fazer o sinal da cruz em público, respeitar a tradição dos padres e bispos, inaugurarem monumentos e rezarem pelo sucesso dos empreendimentos, são tudo sinais das “relações iníquas que o Estado estabeleceu com a Igreja Católica, conferindo-lhe privilégios inadmissíveis á luz da Constituição e da própria Concordata”.
Um dia destas, ainda o vamos ver, lá da sua capelinha particular, a anunciar o vigésimo da extinção de todos os cruzeiros em lugares públicos. De todas as cruzes visíveis, fora das igrejas e- quem sabe!- a proposta terminal de alteração do símbolo da cruz na bandeira portuguesa, com as cinco chagas de Cristo. Em seguida, virá a sugestão revolucionária de alteração das cruzes em monumentos.»
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Recomenda-se a leitura integral do texto, com informação do sentido constitucional da Liberdade Religiosa
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Colégio de Santa Rita/ Palácio dos Grilos- Edificação em Coimbra no ano de 1755 como colégio dos Eremitas Descalços de Santo Agostinho, denominados frades grilos.
No ano de 1834, depois da entrada do exército liberal em Coimbra e no seguimento da extinção das Ordens Religiosas, alberga a secretaria de loja maçónica, igualmente instalada no Colégio do Carmo. É vendido em hasta pública no ano de 1844.