Carta de Madame du Deffand a Mme. De Choiseul, de 9 de Maio de 1768
Gostaria, querida avó, de dizer-vos, assim como ao grand-abbé, da minha surpresa quando ontem de manhã me trazem à cama um grande saco da vossa parte. Apresso-me a abri-lo e encontro ervilhas (...) e depois um vaso (...) tiro-o muito depressa: é um vaso de noite. Mas de uma beleza, de uma magnificência tal, que o meu pessoal diz em uníssono que devia usar-se como molheira. O vaso de noite esteve ontem toda a noite em exposição e foi a admiração de toda a gente. As ervilhas comeram-se, sem que tivesse sobrado uma única.
Nobert Elias, O Processo Civilizacional
Gostaria, querida avó, de dizer-vos, assim como ao grand-abbé, da minha surpresa quando ontem de manhã me trazem à cama um grande saco da vossa parte. Apresso-me a abri-lo e encontro ervilhas (...) e depois um vaso (...) tiro-o muito depressa: é um vaso de noite. Mas de uma beleza, de uma magnificência tal, que o meu pessoal diz em uníssono que devia usar-se como molheira. O vaso de noite esteve ontem toda a noite em exposição e foi a admiração de toda a gente. As ervilhas comeram-se, sem que tivesse sobrado uma única.
Nobert Elias, O Processo Civilizacional