"Marjane Satrapi, a autora de Persépolis, nasceu no Irão em 1969. Exilou-se na Europa com apenas 14 anos, depois de se encantar e desencantar com a revolução dos mullahs. O seu combate são agora os direitos humanos, e a entrevista que concedeu ao último número da LER consagra-a como uma intelectual crítica e essencial.

Porque Satrapi diz coisas prementes sobre o nosso tempo. Quando é questionada sobre o terrorismo, afirma: «As pessoas, no Ocidente, estão convencidas que todo o muçulmano sonha com atulhar-se de bombas e matar-se provocando centenas de mortos. É absurdo! Qem é que, neste mundo, não quer uma vida boa, rodeado da família, dos filhos... ir comer gelados à beira-mar? Quem? Mas as pessoas querem também ser respeitadas na sua dignidade. Se os americanos tivessem tido isso em consideração, não estavam agora na situação em que estão. A verdade é que o mundo vive num desequilíbrio total, entre países ditos desenvolvidos e países subdesenvolvidos. Há ainda uma percepção colonialista do mundo em que se exploram os países mais pobres, para nos tornarmos mais ricos. Mas esses países sabem que estão a ser explorados e vingam-se». Satrapi rompe com essa cínica duplicidade civilizacional de chamarmos terrorismo às guerras dos fracos e guerras - limpas, cirúrgicas, televisionadas - ao terrorismo dos fortes. Vítima do fundamentalismo totalitário, impedida de regressar ao seu país, Satrapi não abdica da uma leitura crítica e incómoda sobre o fenómeno do terrorismo, sobre a democracia, sobre a liberdade, sobre a guerra. Só por isso, já seria uma voz incontornável. Mas há mais. Bastante mais. Ou não quisesse ela «ao mesmo tempo a justiça, o amor e a cólera de deus".

[Agosto de 2004]
Por xxxx às 00:50
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imagem: Paula Rego,
O macaco vermelho a oferecer ao urso uma pomba envenenada, 1981
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Quem disse "postou" este texto?

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acrescento:
Como apareceu aqui um anónimo achando-me muito loura [sou bem morena] pelo facto do texto ser uma citação e estar identificado, ainda que se notasse que foi “postado”, aqui fica outro totalmente original com a mesma proveniência (veio junto no mesmo presentinho e a data é idêntica em mês e ano).

"A terceira edição internacional do consagrado dicionário Merriam-Webster equipara o anti-semitismo a qualquer manifestação de apoio à causa palestiniana. Na entrada de «anti-semitism», aprendemos que ele corresponde a «sympathy for the opponents of Israel». Note-se que não está em causa o direito à existência de Israel enquanto Estado. O que o dicionário nos diz é que há uma coisa abstracta - que engloba Israel, a sua política externa, os seus dirigentes políticos, o seu unilateralismo, a sua violação das disposições da ONU - que não pode merecer oposição. São anti-semitas todos aqueles que condenem a construção de um novo muro da vergonha, a selvajaria do exército israelita nos territórios ocupados, a sua política de agressão às populações civis palestinianas, os raides criminosos sobre os campos de refugiados. Entramos numa dimensão em que a reinvenção da linguagem se propõe legitimar a política como profecia. O negacionismo do passado transforma-se na antecipação do futuro enquanto dogma. A partir desse momento, o pensamento crítico pertence à verdade, uma peculiar forma de oposição ao decurso presente dos acontecimentos e à arbitrariedade dos vencedores temporários da história".


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nota: para tranquilizar outras flores que se manifestaram nos comentários- devo dizer que, não só desconhecia totalmente estes postes, como nunca me daria ao trabalho de fazer buscas por tão fraco artista, cujo nome me "sopraram ao ouvido". Foi mesmo presente deixado nas caixinhas. Gosto de agradar às visitas.
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novos desenvolvimentos:
Esclarecimento aos leitores-

Não orquestrei absolutamente nada com ninguém. Orquestra prefiro a do Barenboim

Se esses textos foram forjados, se alguém criou uma falsa página e depois a veio aqui oferecer, dando a entender a identidade do autor, é da total responsabilidade de quem o fez.

Nem me parece nada mais que entertainment- o bom lema do Cocanha. Pois se veneno havia nessa “maquinação” então, é caso para dizer, que há quem tenha mesmo problemas nas bossas e perca tempo a inventar bacoquices deste teor.

Por mim, é igual. Foi presentinho, sou sempre uma ingénua, não tenho que me envergonhar por isso e não faço desfeitas aos leitores.

E também não tenciono fazer investigações policiais para descobrir quem quis tramar quem, ou outros disparates no género policial que estão em moda na blogosfera. Deixo isso para os adeptos das "persiguições napoleónicas".
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actualização e conclusão [29/7]

A fraude continuou. Ontem, em poucos minutos, conseguiram fabricar mais uma falsa página, na tentativa de difamarem o mesmo pensador.
Neste caso nem vale a pena mais nada. Basta ler-se este disparate acerca do Arafat para qualquer pessoa normal ver logo que era impossível alguém dar uma reviravolta deste calibre:

"O obituário de Yasser Arafat não se cobre da vertigem do inesperado. A sua morte é uma morte anunciada. Pelo agravamento da doença nos últimos dias, metáfora do cerco asfixiante nos últimos anos. E pelo atavismo dos actores políticos internacionais perante uma liderança israelita que encontrou no enfraquecimento da Autoridade Palestiniana o canal directo para a destruição de um povo e de uma esperança. Essa polarização, de resto, serve para argumentar com a escalada terrorista nos extremos de parte a parte. Os fundamentalismos alimentam-se mutuamente. E alimentam-se também do caos, da barbárie, do desespero, do enfraquecimento das lideranças. Mas agora Arafat está morto. Persistirá sobretudo como o símbolo de um povo em luta pela sua dignidade, pela recusa da humilhação, pela paz. Sharon transformou essa possibilidade numa obscenidade. Israel demorou seis dias a ocupar a Palestina e por lá permanece há quase quatro décadas, conduzindo o seu próprio suicídio. Porque o dramatismo do dia-a-dia dos palestinianos também se sente bem lá no centro de Telavive, quando o som de uma explosão anuncia o terror da morte sem pré-aviso. Mourid Barghouti é um poeta palestiniano que vive no exílio há 38 anos, proibido de regressar. Falando sobre o desenraizamento palestiniano, disse recentemente com um humor trágico que «Israel não autoriza o regresso dos palestinianos nem depois da morte. Há caixões de palestinianos que viajam em aviões, pousando de aeroporto em aeroporto sem nunca serem autorizados a desembarcar. Chamamos a isto a maneira palestiniana de viajar pelo mundo». Agora Arafat está morto e viaja pelo mundo. Está algures entre Paris e o Cairo. No seu país eternamente adiado, haverá todo um povo que o chora".
[xxx 12/11/2004]

-Acabou-se o recreio. Vou a banhos e se isto não acalmar, à falta de polícia de costumes, lá terei de chamar o técnico das bossas para ficar à porta a filtrar a loucura.

57 comentários:

cbs disse...

lá vou eu, Zaz :)

pode haver quem confunda, alguns jornalistas por vezes...
mas toda a gente ligada às relações internacionais define Terrorismo como o Poder que utiliza o terror para obrigar os outros; e o terror sobre civis, nada a ver com militares.
A resistencia fancesa atacava alvos militares alemães, raramente civis. A resitencia no Iraque, pelo contrário é terrorista.

Como hoje, os tais fracos recorrem a táticas de mistura com as populações (ainda ontem se via na TV um abrigo do Hezbollah construido debaixo de uma mesquita) é impossivel combater sem terror e vítimas civis.
Por isso a guerra de hoje é essencialmente terrorista seja qual for o lado, mesmo que os militares o queiram evitar (e muitos querem); mas quem premeditadamente ataca civis, e depois se esconde entre velhos e crianças, deveria ser julgado por crime de guerra, tanto como o que os bombardeia.

já tá ;)

Anónimo disse...

"Por isso a guerra de hoje é essencialmente terrorista seja qual for o lado, mesmo que os militares o queiram evitar (e muitos querem)"

cbs, nao sei se reparas que qualquer que seja a justificacao que aranjes isso resulta na vitoria do terrorismo. o dos outros, o ou 'teu' (nao e' pessoal, pa').

nao, a unica forma de derrotar o terrorismo e' acabar com: 1) as causas; e/ou 2) as condicoes que tornam o terrorismo apelativo para outros, alem dos terroristas, i.e. que podem levar pessoas normais a aceita'-lo.

Anónimo disse...

alem do mais, todos os exercitos de 'ocupacao' (no sentido mais lato do termo) recorreram ao terrorismo. e nao tinham a justificacao de que falas. casos recentes: Franca na Argelia, EUA no Vietname

Anónimo disse...

e para discutirmos isto a serio, para la' da constatacao que o Hezbollah, o al-qaeda, etc. sao uma cambada de criminosos (e sao!), temos de ir analisar os problemas politicos, sociais, economicos e de RECURSOS NATURAIS da regiao. Qual e' a verdadeira batalha? E' a ideologia islamica contra a democracia? Por exemplo: e' isso que explica por que razao o West Bank e' tao disputado? Ou e' a questao da agua? Ou outra? Ou uma mistura, e com que pesos? Mas, caramba, nesse caso temos de ir informar-nos (falo por mim!), e tentar chegar a acordo sobre quais sao os FACTORES RELEVANTES para a questao. E, por fim, finalmente, entrar na fase mais interpretativa e de avaliacao da situacao. E' isto que eu nao vejo ser feito ou discutido em lado nenhum, e so' vejo especialistas em politica internacional a discutir sobre o que nao sabem, porque nao dominam os factos, os dados no terreno.

Eu sou de fisica, sei as leis de Newton, de Maxwell, a teoria quantica. Mas, podes acreditar que sou totalmente incapaz de dizer o que seja de relevante acerca da estrutura electronica de moleculas complicadas, ou do folding de proteinas. Teria de embrenhar-me nos resultados empiricos, ir ao laboratorio, aprendeer imensos factos, assimila'-los e, por fim, la' poderia aplicar os meus conhecimentos gerais de fisica. Posso estar enganado, mas acho que e' assim tambem no resto. Com a seguinte agravante: em fisica existe teoria geral, em questoes sociais nao. Restam os factos, e e' essa a parte dificil do problema. A analisse segue facilmente a partir dos factos, nao sao necessarios formalismos matematicos complexos: basta a inteligencia media das pessoas.

cbs disse...

MP-S
eu não estava a tentar justificação nenhuma.
estava apenas a tentar dizer que um espirito racional não define terrorismo em função do forte ou fraco, mas do método empregue: dominar inspirando medo.
É isso que é ensinado na escola.

Outra coisa que é ensinada é o motivo da "verdadeira batalha": o PODER, o domínio da realidade envolvente seja ela o que for; mas claro que há dominações mais generosas que outras, algumas bem subtis.
Mas a Força é o único meio específico dos estados, e as batalhas acabam sempre por ir por aí.

Em Politica não existe uma teoria geral, mas também há factos (prefiro dizer fenómenos, porque a objectividade também tem que se lhe diga) e há análises já estabelecidas com termos defenidos; por isso me custa bastante ver discutir coisas que já não são discussão e ver empregar termos bem defenidos em acepções que não têm.
Passa-se isso com os termos guerrilha e terrorismo por exemplo.
Passa-se isso com os termos realismo e idealismo em relações internacionais também.
Já tá definido, podemos partir daí, não precisamos de reinventar, porque senão deixa de haver discursso, no sentido de que o discurso é uma construção...

cbs disse...

"todos os exercitos de 'ocupacao' (no sentido mais lato do termo) recorreram ao terrorismo"
não, os americanos ocuparam a Alemanha e o Japão sem terrorismo, isso não é uma fatalidade.

Diria antes que é preciso primeiro derrotar totalmente (costumo dizer, levar ao estado zero a vontade de lutar) o inimigo;
os alemães em França e os Americanos no Iraque não tiveram vitórias absolutas, o inimigo ainda mexia e mexe, e isso desde o século XX é letal para os ocupantes;
aqui está uma boa razão para não se insistir na guerras como forma de politica;
Sem esmagar de facto o adversário, não são possiveis vitórias na actualidade, Clauzewitz deixou de estar certo, acho eu.

Anónimo disse...

'não, os americanos ocuparam a Alemanha e o Japão sem terrorismo, isso não é uma fatalidade.'

ok, e' verdade que a ocupacao da Alemanha e do Japao nao teve terrorismo. mas julgo que isso so' foi possivel porque a ocupacao foi 'aceite' pelos ocupados. como dizes, a derrota foi total. mas, mais do que isso, julgo que foi tambem o sentimento (no caso dos alemaes, pelo menos) de que tinham sido culpados de crimes gravissimos e da guerra.

ja' antes da derrota, bom, os aliados cometeram alguns crimes de guerra bem graves: os bombardeamentos atomicos, e os bombardeamentos incendiarios 'as cidades japonesas (e Dresden, Hamburgo). isso foi feito com o objectivo (sem sucesso) de aniquilar o moral das populacoes civis e, com essa ideia, mataram indiscriminadamente centenas de milhares de civis. julgo que podemos dizer que isso foi uma acto de terrorismo (definicao: atingir civis com o fito de conseguir resultados politicos e/ou militares), e foram crimes de guerra.

Aniquilar o adversario hoje em dia com armamento nuclear espalhado por ai'... e' coisa de tarados. Mas se as potencias nucleares nao demonstram qualquer intencao de criar um sistema de controlo do nuclear e so' criam mais planos para nova geracoes de armas nucleares... e' a logica do Poder: e' preferivel arriscar a destruicao total do que perder, ou ter a percepcao de poder vir a perder, qualquer migalha de Poder.

Anónimo disse...

quem disse? Zazie, deves ser muito loira. O texto está com aspas, quem disse foi a Marjane Satrapi na LER...

Anónimo disse...

Oh, Zazie! Esperava mais de ti. Já pareces o Souto Mouro a perseguir pedófilos. Então é assim que se discute? Mesmo que este TBR seja o mesmo (e devem existir muitos), não acho que exista contradição, mas tu é que sabes.

beijos

Inês

cbs disse...

Sabes MP-S
enquanto a racionalidade dominar ninguém utilizará a arma atómica (se bem que os sacanas dos americanos já derama volta a isso com armas táticas, mas adiante..), foi mesmo isso que nos szfou durante a guerra fria, apesar de se ter estado no fio da navalha. But... the russians love their children too, como dizia o Sting, lembras?

O meu medo "amagedónico" (gosado pela Zazie :) é que cada vez há mais poderes irracionais; poderes não de responsabilidade (razão) mas de convicção (ético-religiosos) como dizia o Max Webber.
E esses não amam os seus filhos da mesma forma, como bem exemplifica o Hezbollah.

A vida continua, tudo bem... mas vou ficando cada vez mais preocupado (a Zaz chama-lhe delirios cruzadisticos, ok :)

zazie disse...

Inezinha, minha florzinha,

andas a precisar de óculos- isto foi presente deixado na caixinha de comentários- nunca me daria ao trabalho de fazer buscas por tão fraco artista. Nem fazia a menor ideia destes escritos.
Mas gosto de agradar às visitas.
............

ao anónimo preocupado com o tom da minha tez e cabelo- já corrigi. Espero que assim fique mais tranquilo.

Anónimo disse...

bem, é um fraco artista que te bate aos pontos a julgar pelo technorati e que pelo menos assina com o nome, mas eu nem me referia a isso. como sabes, "zazie", que este TBR é o outro TBR? Depois, se for, qual é a relação disto para o debate que está em cima da mesa? O outro do Kontratempos já disse que criticou o Sharon nos idos e que vai continuar a fazê-lo.

O que queres provar ao certo com isto, "zazie"?

um beijo, lourinha

*nes

Anónimo disse...

ESTE BLOG CHAMA-SE COCANHA OU COCÓ?

Anónimo disse...

Enganas-te no post. O anónimo disse que tu eras um monte de merda. Eu não disse e não sou anónima, chamo-me Inês (Teles). Moro em Sesimbra. Se quiseres BI também posso digitalizar e mandar. Não deixa de ter piada é desprezares os anónimos quando tu assinas com nome de puta de Cabaret.

zazie disse...

Inês, minha flor, continuas a precisar de óculos ou então a lourinha não sou eu-

deixei uma charada- não deixei resposta.
Se queres saber a resposta pergunta a quem largou o presente aqui na caixinha mais abaixo.

Não estragues o mistério com tanto afrontamento e nervosinho

zazie disse...

menina, eu não quero saber nada de ti. Adoro mistérios.
A ti chamei-te flor e tanto se me dá que sejas Inês Teles como Pacóvia da Silva, ao outro chamei anónimo em tuga, ele deixou Anonymous em grego.

Anónimo disse...

eu vi, por isso te pergunto como sabes que um é outro e onde queres ao certo chegar com isto. bem, a lado nenhum, como já se percebeu. é mesmo disparar quando não se sabe o que dizer, não é? é por isso que os melhores vão deixando a blogosfera e vai sobrando este lixo.... o FJV tirou os comentários, o Abrupto vai abaixo, tu com isto... excelente discussão.

que vergonha

zazie disse...

quanto ao nome de puta de cabaret "zazie no metro"

é tradução de "Zazie dans le metro", não imagino que o autor da personagem seja um proxeneta teu amigo- chamava-se Raymond Queneau

zazie disse...

e fica tranquila que podes insultar à vontade que não é por isso que o musaranho vai chamar o especialista na medição das bossas.

Quanto a "sucessos blogosféricos" interessam-me menos que te interessam a ti os de "esquina de Intendente"
Não tenho links nem sitemeter precisamente para estar fora da corrida para esse tal estrelato de pobres de espírito.

Anónimo disse...

que putice, só se fala de putas aqui -----> zazie, és uma conas.

Anónimo disse...

ui ui ui ui ui

que superior é a nossa zazinha! não eras na assim na janela indiscreta, filhota

Anónimo disse...

já vistee que não te interessam os sucessos e estás sempre a falar o Abrupto? Que catita

Anónimo disse...

Ehehehehe.

Aí é que se engana, Zazie. Nem um nem outro são de quem você pensa que são. E mais não digo. Caiu nesta?

ehehehehhe

tiago

(o da caixa de comentários)

zazie disse...

vocês também anda com dotes de visionário- acaso eu pronunciei algum nome?

deixei o mistério para vocês se entreterem. Afinal se foi você que aqui deixou o link e os comentários lá saberá o motivo.

Por mim nem entro no concurso. É tudo oferta da casa

Anónimo disse...

Armadilhas, já ouviu falar?

Hehehehehehehe.

Repara que o Google não reconhece aquilo? Sabe criar páginas mirror em cache?

Ehehehehehehe

Acho que já estou a desvendar de mais...

hehehehehehe

Anónimo disse...

Já percebi tudo! Isto é orquestrado com a Zazie! A página não existe de facto, o Google não reconhece e a morada original não vai dar a lado nenhum, o Sapo diz que não existe! É tudo inventado. Depois do Abrupto, agora isto. Que vergonha!

Zazie, tenha um pingo de decência. Isto é lamentável.

Anónimo disse...

Ehehehehe

Isto é mesmo divertido, sabem

Anónimo disse...

realmente... agora também percebi. é o que dá ser crédulo. apague mas é isto, mulher, que coisa mais triste.

*Nes

Anónimo disse...

ISTO É DE OUTRO GAJO? AHAH! COMERAM-TE BEM, ZAZIE, TENS DE ASSUMIR QUE SIM

Anónimo disse...

A luta do proletariado, é, hoje e sempre, uma: matar americanos, sionistas e bloguistas para instaurar a verdadeira democracia.

João Aguiar

FLUP

zazie disse...

Maloud,

vergonha teria, se tivesse deixado de ser uma pessoa ingénua e de boa-fé. Uma tontinha alegre por natureza.

A decência não vem ao caso. Só viria a trica larica galinácea se desse conversa a estes afrontamentos galináceos de ambos os sexos.

cbs disse...

Há as ciencias exactas e há as ciencias oscilantes.
esse é o problema, Zazie :)

zazie disse...

estás a falar das estratégias de guerra ou das galináceas?

Para falar verdade, neste momento não as distingo

":O)))

É a canícula, meu, rezemos a S. Cristóvao cinocéfalo

":OP

Anónimo disse...

zazie,

tem de aceitar que é muito chato (para dizer o mínimo) existir tudo isto inventado por alguém que vem soprar por pseudónimo aos comentários do seu blogue. O facto de postar dá-la descer ao nível dessas pessoas inacreditáveis, não faça isso.

RP

zazie disse...

Olhe, experimente colocar os factores por ordem certa. Eu ajudo-o.

1- Fiz um post na brincadeira com aquela macacada do Abrupto onde coloquei um link real para outro lado.
2- No dia seguinte (hoje) aparece-me aqui nas caixinhas de comentários- um qualquer “Tiago” que me oferece postes de um blogue que acabou onde essa pessoa participava. E me incita a observar o seu esforço por actualização ideológica, digamos assim.

3- Como não sou paranóica, vi a página, com vários postes longos- trabalho de um mês, colaboração variada e limito-me a pegar numa das citações do autor num post a que chamei presente envenenado. Sem nome e apenas com a pergunta- quem disse? Errada, até, uma vez que o texto era de Satrapi.

4- Posteriormente vieram para aqui uma série de criaturas a insultar-me a defender o suposto postador. Acusam-me inclusive de estar a mentir pois Satrapi estava identificado. Acrescento então mais um texto que vinha nesse suposto blog e continuo sem nomear ninguém

5- Depois de muitos insultos que estão à vista, o tal Tiago que ofereceu o link para o blogue morto, mostra que esteve a gozar comigo e que aquilo era um página falsa.

6- Que culpa tive eu disto? Que está errado no post? Que foi presente envenenado? Olhe, pelos vistos ainda mais envenenado do que podia parecer. Foi totalmente paranóico. Houve azar? Há problema? é chato. Pois então cocem-se que eu cá não escrevi nada nem conheço nenhum dos intervenientes

Se acaso são todos amigos- amanhem-se! Por mim estou do lado do macaco, do urso e da pomba.

Agora o outro, o que eu linkei, se é ciganice ou aldrabice ou novo-riquismo ou simples arremedo de arrivismo- é verídico. O link confirma-o. O blogue está activo. Não inventei nada. Que venham à boleia usando-me para dizerem aquilo que não têm coragem, só mostra como esta juventude de carreira anda merdosa


E se você, Rui Portes, quer saber quem inventou a história pergunte a esse tiago que aqui a deixou. E mais à quantidade de ruis e inezes e anónimos que deram tão depressa pelo cheiro e que chegaram a comentar com diferenças de segundos em diferentes nomes

Anónimo disse...

triste, zaz; baixaste na minha consideração

zazie disse...

E agora, depois dos amigiuinhos terem feito a borrada e terem-me gozado com a minha credulidade, não vou apagar absolutamente nada.

O que escrevi é verdadeiro- FOI UM PRESENTINHO ENVENENADO, deixado no Cocanha.

Anónimo disse...

envenenado para quem?

hehehehehehe

zazie disse...

e se há quem esteja atrapalhado por dizer que o meu nick foi copiado de puta de cabaret, pois que se amanhe também, na santinha ignorância deste novo big brother de varinas do "sucesso contra a inveja"

zazie disse...

envenenado por quem? ainda pergunta?


supostamente por si que deve ter feito uma directa para inventar escritos de meses de um blogue que, de facto existiu, teve esses mesmos colaboradores. Só não imagino que tenha tido estes textos pois nem nunca fui lá. Nunca o li. Só me lembro do template que era giro e foi depois de ter acabado.

Mas deve ter sido uma maratona- coisa de trabalho de tese, ter inventado tantos textos com citações verídicas e comentários tão bem escritos e elaborados. Lá isso deve.
Eu não era capaz. Acredite.

Anónimo disse...

e não podem ter sido copiados, traduzidos, etc?

Anónimo disse...

e não podem ter sido copiados, traduzidos, etc?

mas o ódio é uma coisa com um poder.....

Anónimo disse...

Inventado? Forjado? Tem a certeza?

http://www.google.com/search?q=cache:MvOMUgF9m5AJ:laplage.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_11.html+tbr+arafat+site:sapo.pt&hl=en&ct=clnk&cd=1

Anónimo disse...

Perdão, mas

This is G o o g l e's cache of http://laplage.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_08.html as retrieved on 13 Jul 2005 15:52:11 GMT.

qual é a parte de 13 Jul 2005 que não se percebe?

Anónimo disse...

hihihihi

se post é de Agosto e Novembro de 2004, como é que a cache do Google a capta em Julho de 2005?

hihihihi

a Zazie disse que se lembrava do template do blog. será que é aquele que a cache do google captou?

hihihihi

a fé é mesmo uma das coisas mais poderosas que há

Anónimo disse...

ou uma pergunta ainda melhor:

porque é que o Google se foi logo lembrar de fazer cache daquelas duas páginas e apagar todas as outras se o blog esteve mais de um ano no ar?

hihihihi

Anónimo disse...

a zazie é porca e mentirosa e faz corrente de boatosssssssssssss

Anónimo disse...

Não tenho remédio para o histerismo nervoso, Tiago; quanto à sua ignorância em relação ao modo de funcionamento do Google, posso dizer-lhe que as páginas entram no cache do Google depois de serem publicadas, e não antes (não sei se isto faz sentido para si); quanto à sua fé, vamos lá a ver como se dá com esta outra página: http://blog-de-esquerda.blogspot.com/2003_11_23_blog-de-esquerda_archive.html#106977121903844101.

Eu gostava que estas pessoas que parece ter consideração por mim não minimizassem o meu esforço e a minha mudança.

Para quem se queixou que isto era muito pouco, aqui vai mais um mês de praia: http://66.102.9.104/search?q=cache:mO-G7tfxbZYJ:laplage.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_01.html+tbr+site:laplage.blogs.sapo.pt&hl=pt-PT&gl=pt&ct=clnk&cd=1.

Anónimo disse...

Aqui vai mais um "boato" para a Zazie-

http://www.lainsignia.org/2002/abril/int_041.htm

Anónimo disse...

Arrependimentos:

http://216.239.59.104/search?q=cache:JFE0H9VYj5cJ:www.cne.pt/Eleicoes/dlfiles/lista_candidatos_ar2005_porto.pdf+tiago+barbosa+ribeiro&hl=pt-PT&gl=pt&ct=clnk&cd=1

http://blog-de-esquerda.blogspot.com/2003_11_23_blog-de-esquerda_archive.html#106977121903844101

http://rebeldia5.blogspot.com/

Anónimo disse...

Uau!

Já andam aqui deputados do BE. Que luxo! Davam para guardas de Gulags.

Anónimo disse...

Gente,

Quantos Barbosa Ribeiro há no mundo? Deixem-se de conspirações...

Anónimo disse...

Genocídios na Palestina

http://216.239.59.104/search?q=cache:TrF8BoZ8lmEJ:ruibebiano.net/zonanon/actual/tbr021211.htm+tiago+barbosa+ribeiro+palestina&hl=pt-PT&gl=pt&ct=clnk&cd=15

Anónimo disse...

Humm... aquele João Miguel será o antigo apoiante do PCP?

Arrependimentos?

Anónimo disse...

Vou dizer-te, Zazie.

Esta caixa deste post está uma coisa intragável. Eu costumo vir aqui mas isto passa todos os limites. Parece a PJ.

Lodo. E lodo do pior. Que gentinha é esta?

Paulo M.

Anónimo disse...

O neoliberalismo capitalista é uma pistola fumegante

http://216.239.59.104/search?q=cache:h6e7-QtFf8QJ:www.lainsignia.org/2003/marzo/int_119.htm+no+deserto+sedentos+de+sangue&hl=pt-PT&gl=pt&ct=clnk&cd=1

zazie disse...

Estou a fechar as portas mas é só para dizer a esse cavalheiro Paulo M. que se não gosta do lixo não se junte a ele.

Os postes estão na primeira página, as caixinhas são facultadas aos comentadores. Não sou polícia nem o musaranho é pago para andar aqui a cuidar da porcaria que alguns fazem.

Mas ainda tenho as chaves da casa na mão e, se me apetecer, só cá entra quem eu quero.
Entendido? Pelo menos ofereço retribuição e v. nem link, nem blogue, nem mail, nem nada. Só achaques de tia.